Pillowtalk x the Hills

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Conversa de travesseiro X  As colinas...

“Ele é a minha pessoa favorita de todos os tempos.”

(Sex/life)

Ao final da festa, ainda cedo, Junwoo foi convidado para um 'after' na casa de um coleguinha e passaria a noite por lá. Bom, mesmo querendo passar um tempo com o meu filho eu deixei. Ele guardou com muito cuidado seu boneco com a pequena coleção que se formava na estante em seu quarto. Seu fanatismo por heróis me lembrava muito de Jungkook quando mais novo, talvez seja por isso que ele conseguiu tão rápido um boneco que procuro há muito tempo.

— finalmente um momento a sós, essa casa parece tão silenciosa sem todas aquelas crianças. — Eunwoo chegou perto de mim, descansando sua mão direita em minha cintura, em reflexo eu me afastei. A festa havia acabado e agora não havia nada para me segurar, eu estava com a cabeça a mil e só queria deitar e passar um domingo inteiro dormindo como se não tivesse nada para fazer.

— Não quer ir para o nosso quarto e...

— Hoje não Cha, foi um dia longo. — falo firme andando em passos pesados para o quarto e tratando de entrar no banheiro o mais rápido possível e tirar toda aquela maquiagem.

— Aconteceu algo que eu não sei? Porque de um dia pro outro você está tão... irritado? — arriscou perguntar entrando no banheiro; eu nem ao menos olhava em seus olhos.

Lutando contra todo o meu corpo pedindo para eu ir dormir e esquecesse isso olhei para ele retirando minha roupa enquanto entrava no Boxe.

— Tem algo que queira me contar? Algo que eu devesse saber? — pergunto com um pingo de esperança em ter a resposta certa.

— Que eu saiba não, eu não esqueci nenhum evento especial não né? Se for sobre a fatura enorme do cartão de crédito é porque eu tô planejando aquela viajem que combinamos lembra? Você deixou que eu decidisse para onde. — ele parecia tranquilo, mas, em simultâneo, receoso, pisando em ovos comigo.

— Quer saber, esquece e vá dormir — voltei com o meu tom ainda mais firme e virei-me de costas para ele enquanto ligava o chuveiro e deixava a água quente escorrer pelo meu corpo. Com os olhos fechados parecia que todos os meus toques se intensificavam a ponto de causar certas sensações devido à falta de sexo, porra bati o recorde de meses sem transar.

— Como quer que eu vá dormir? Olha o que você está fazendo comigo amor. — Tomei um susto com sua voz que ficou uma oitava mais baixa e talvez mais grave. — Diga-me o que está havendo e darei um jeito de resolver isso da melhor forma que você possa imaginar. — proferia ao pé de meu ouvido enquanto suas mãos passavam pelo meu ombro e desciam pelos meus braços. — Fale para mim, bebê, diga o que tanto te incomoda. — era uma técnica, linguagem corporal ou sei lá como ele conduzia isso, mas ele sempre encontrava o meu ponto fraco e usava isso para ganhar uma discussão, e na maioria das vezes funcionava.

— a bolsa, a sacola... que encontrei escondida. Que porra era aquela? — ao notar que ele mais uma vez arrancou a verdade de mim eu me virei de frente encarando aquele corpo magro, mas com músculos suficientes para me fazer delirar. — e, porque se nomeou como Doutor Cha? — ergui meus olhos um pouco mais para cima querendo encontrar os seus se sorriam de forma satisfatória.

— Espero que tenha gostado, vista para mim mais tarde, quero saber se acertei o tamanho. Seu corpo é único, um pouco difícil achar roupas de couro daquela forma que caiba em você. — ele sorriu beijando o topo de minha cabeça.

— Isso não tem graça Cha Eunwoo. — ainda com a minha cara emburrada e meus braços agora cruzados.

— Eu só quero tentar algo mais quente para a nossa relação, ouvi em algum lugar que fetiches ajudam no bom desenvolvimento sexual do casal, e você é a primeira pessoa e única com quem quero testar isso. — sua boca agora roçava em minha mandíbula, ele só atacou meus lábios quando percebeu que eu já estava em transe o suficiente para acreditar no que ele estava falando, ele sabia claramente que do mesmo jeito que ele conhece meu corpo e as respostas que ele dá para certos toques eu também conhecia o seu, e esse corpo magro com quem divido a cama diariamente não sabe esconder quando está mentindo.

Com suas mãos apertando minha bunda e me prensando na parede enquanto a água quente parecia querer nos separar, porém, tudo já estava quente demais naquele Box. Cha Eunwoo realmente não precisava de muito para me deixar com tesão, tendo em vista o tempo em que não nos tocamos dessa forma tão intensa julgo que nós dois estávamos no limite e talvez por isso estamos nos esforçando mais para estender esse momento. Nunca se sabe quando isso acontecerá de novo.

— Diga! — minhas mãos estavam segurando seu rosto para que ele olhasse em meus olhos; suas mãos sustentavam meu corpo, minhas pernas estavam entrelaçadas em sua cintura enquanto minhas costas reclamavam do piso claramente gelado. — Diga! — repeti usando um tom mais firme, contudo com um subtom sensual que com toda certeza fez Eunwoo arrepiar, tendo em vista o leve tremor que senti em seu corpo.

— Eu... — proferiu se aproximando de meu rosto. — Amo você! — seu membro que estava dentro de mim só esperando o momento para se movimentar, começou a realizar movimentos lentos, mas confiantes o suficiente para que eu não conseguisse segurar um gemido, gemido esse que perdia a força a cada estocada. Ele sabia cada parte do meu corpo e como ela reagiria, não é atoa que é um ótimo médico. Seu beijo parecia mais quente que o normal. Realmente a necessidade faz o momento.

Com o tempo suas estocadas foram diminuindo e seus gemidos ficaram mais ofegantes, ele estava a ponto de gozar, seu ápice parecia cada vez mais perto, mas não será assim que essa noite terminará, ele ainda precisa compensar meus momentos de raiva me fazendo gozar no mínimo duas vezes. Tenho certeza que não precisaria de muito esforço.

Antes de chegar ao seu auge, ele me coloca no chão retirando seu membro na minha entrada, utilizando o método falho do coito interrompido para que essa diversão não dê origem a um novo bebê chorão. Para ajudá-lo ainda mais naquele "problema" Eu me ajoelhei finalizando aquela "rapidinha" com um belo de um boquete até ele gozar, e eu simultaneamente já que estava usando minha mão livre para acariciar meu "amigo".

Depois disso finalizamos o banho para não sairmos sujos e eu o observei sair após dizer:

— Traga a roupa para mim e me espere na cama. Se dormir terei que arrumar outra pessoa para trabalhar esse fetiche. — provoquei vendo-o sorrir em concordância. A noite ainda não tinha acabado.

Pensamentos impuros - Pjm ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora