Thinking About You

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Pensando em você...

"Essa vida foi escolha minha e foi uma escolha boa

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"Essa vida foi escolha minha e foi uma escolha boa."

Depois de uma conversa sobre nossa vida inventei que pegaria algo no bar e saio, eu realmente iria pegar algo no bar, eu só não voltaria. Aproveitando o momento sozinho e relaxante com a minha bebida, por um segundo eu não pensava em nada importante apenas no quão bom estava aquela bebida.

- posso me sentar aqui? - Jungkook se aproximou se sentando no banco ao meu lado. - faz tempo desde a última vez que nos vimos. - puxou assunto.

- Sim, faz, como tem sido sua vida? - pergunto, eu realmente queria saber, mas não demonstraria, ele com certeza estava casado e era um jogador de futebol famoso.

- não tão boa quanto a sua vida. - falou e antes que eu pudesse pedir uma explicação ele apontou para a minha aliança. - está casado, parece que realizou o seu sonho. - proferiu bebendo seu uísque.

- ah sim! Estou muito feliz, mas se você me conhecesse bem saberia que nunca foi meu sonho me casar. Bom não naquela época. - respondi.

- Na verdade, você apenas não falava sobre isso, mas você sempre foi do tipo que casaria, teria filhos e moraria em uma casa com uma cerca branca e um quintal grande. - minha casa têm uma cerca branca, mas não foi minha escolha.

- e você sempre foi do tipo que não dava pra relacionamentos, aquela vida livre, que não se prendia a ninguém. Ainda é assim? Casado não está já que não tem uma aliança. - falei criando coragem para encará-lo.

- oh eu não era essa pessoa, eu me criei amarras com você lembra, você foi o único com quem eu realmente quis ter algo a mais, até uma casa com cerca branca talvez. - disse, era sério que após dez anos depois de tudo o que aconteceu ele está flertando comigo? Mesmo sabendo que sou casado? Uma década e ele não mudou nada.

- ainda joga futebol? - mudei de assunto porque as chances de eu relembrar o motivo do nosso término seria grande e eu não quero que ele pense que isso ainda mexe comigo.

- não mais, farei 35 daqui a alguns anos, não valerei nada, por isso decidi parar no auge porque aí eu teria fãs e publicidade, capas de revistas e uma grande chance de mudar de carreira. - respondeu. - fiquei sabendo por sua mãe que conseguiu entrar naquela faculdade, exerce a profissão? - perguntou

- na verdade, sim, sou o melhor arquiteto de Seul, modéstia parte, mas dei um tempo com a licença paternidade, estou voltando à ativa agora. - queria deixar claro pra ele que eu tinha a vida perfeita e que era pra ele ficar longe e não bagunça-la como fez com os meus pensamentos.

- então é pai? Como é o nome? - ele parecia muito interessado em ter uma conversa comigo.

- tenho Junwoo de 10 anos e a Lina minha caçula de 4 meses. - proferi pedindo mais um copo ao barman.

- 10 anos ele é...

- Não, com toda a certeza não, Junwoo é meu enteado, ou melhor, meu filho adotivo, eu conheci meu marido quando tinha 18, ele chegou de surpresa em nossas vidas. - expliquei, não fazia nem sentido o Junwoo ser filho dele.

- Oh! Então se casou com o cara por quem me trocou, fico feliz que tudo tenha dado certo entre vocês. - expressou um pouco irritado presumo, senti um leve tom de raiva em sua voz.

- quer mesmo relembrar o motivo de termos terminado? Depois de 10 anos você continua sendo o mesmo babaca e não admite que foi você quem acabou com tudo o que tínhamos? - me levantei. - eu não vim aqui discutir assuntos particulares em público, na verdade, nem pensei que lhe encontraria, por mim você estaria bem longe vivendo sua vida fútil como sempre desejou, e pelo menos a parte do fútil eu acertei. - eu sentia meus mamilos enrijecidos e doloridos, isso significava que Lina estava com fome e se eu não quisesse que minha blusa ficasse encharcada era melhor eu procurar um banheiro.

Eu não aceitaria que ele simplesmente me acusasse de traição quando ele sabia muito bem quem foi o responsável por hoje não estarmos juntos, entrei no banheiro de ômegas e desabotoei minha blusa, por sorte estava vazio. Eu apertava o meu peito levemente inchado não ao ponto de perecer um peito feminino; em questão de segundos jatos de leite saíram e eu por um momento pensei que não ia parar mais, já estava naquele banheiro por longos 15 minutos.

- ainda está amamentando? - era Kate. - te procurei a festa inteira, deveríamos manter contato. - puxou assunto, mas naquele momento eu estava bem concentrado.

- Lina deve estar com fome, isso sempre acontece quando minha ursinha quer comer. - foi questão de segundos depois de minha fala eu senti meu telefone vibrar em meu bolso. - ela está com fome? - perguntei colocando no viva voz.

- isso é fome? Eu estava pensando ser cólica, ela tem tido muita cólica esses dias. - seu tom era levemente preocupado, ele realmente não sabe identificar os choros de Lina ou é brincadeira?

- bom tirando o fato de que estou que nem uma vaca no banheiro do colégio acredito que sim é fome. Amor não dê o leite frio a ela esquente um pouco deixe morno, use a mamadeira de bico pequeno que está no armário a sua direita. - falei. - coloque naquele aparelho pra esquentar, ele vai te avisar quando estiver na temperatura certa. - completo.

- como você sabe que estou na cozinha? - perguntou curioso.

- porque eu não escuto o choro de Lina, no caso ela está no quarto e tem o som baixo da televisão da sala, se você estivesse no quarto ou do lado de fora não daria pra ouvir então só deduzi. - falei.

- você é incrível sabia? - elogiou.

- me agradeça quando Lina não estiver mais com fome. - desliguei sem esperar resposta. - desculpa, alfas são tão perdidos. - falei. - manteremos contato sim, moro em Seul também, pode me dar seu número? - entreguei meu celular para ela que pegou colocando o número.

- como é ser pai? - me perguntou.

- um porre. - respondi simples vendo seus olhos de espanto. - bom é só ver minha situação, eu não durmo direito faz muito tempo, tive que contratar uma babá e voltei para o trabalho o mais rápido que consegui, mas posso dizer com propriedade que foi a melhor coisa que me aconteceu, é uma merda boa. - respondi a fazendo rir, e quando percebi não estava mais saindo nada, então voltei para a minha postura.

- bom acho melhor eu ir pra casa, antes que fique tarde ou que Lina resolva querer mamar de novo. Até qualquer dia. - me despedi ali mesmo no banheiro saindo daquela festa e caminhando para o meu carro na intenção de ir pra casa o mais rápido possível e voltar a minha vida normal onde a minha cabeça não me sabota me fazendo pensar no meu ex, extremamente 'sexy'.

Pensamentos impuros - Pjm ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora