Capítulo 21

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                         NAMJOON 

Koo Junhoe mora fora do campus com quatro colegas do time de futebol americano. A casa fica a poucos quarteirões da minha, mas é muito maior e está lotada feito uma arena de hóquei em dia de jogo quando Jin e eu entramos. 

Um hip-hop ensurdecedor ecoa do sistema de som, e vários corpos suados e quentes nos empurram à medida que seguimos casa adentro. Tudo o que posso sentir é cheiro de álcool, suor e água-de-colônia.

Parabenizo-me mentalmente por ter convencido Jin a usa a calça vermelha, porque, minha nossa, ficou incrível nele. O tecido é tão fino que acompanha cada curva maravilhosa das coxas, e a bunda… Cacete. A bunda dele é espetacular.

Várias pessoas vêm me cumprimentar, e há uma porrada de olhares curiosos na direção de Jin. Ele se mexe do meu lado, obviamente deslocado. Meu peito derrete mais que manteiga quando vejo o brilho assustado em seus olhos.

Pego sua mão, o que o faz olhar para mim, surpreso.

Levando os lábios para junto de sua orelha, murmuro: “Relaxa”.

Foi um grande erro me abaixar, porque o cheiro dele é fantástico. Aquele mesmo perfume suave mas marcante com um toque de cereja com um toque de sândalo ou algo unicamente dele. É preciso muita força de vontade para não apertar o nariz em seu pescoço e inspirar o aroma. Ou prová-la com a língua. Lamber e beijar a pele quente de seu pescoço até ele gemer.

Cara. Estou ferrado. Não consigo parar de pensar naquele beijo. Toda vez que a memória me vem à cabeça, meu pulso acelera e meu saco se contrai, e tudo o que quero fazer é beijar essa garoto de novo e de novo.

O desejo avassalador, no entanto, é acompanhado por uma sensação esmagadora de rejeição. Porque, obviamente, fui o único afetado pelo maldito beijo. Se Jin tivesse sentido alguma coisa, por mais leve que fosse, não teria enfiado a língua na garganta de Tae dois segundos depois. Taemin. Um dos meus melhores amigos.

Mas ela não está aqui com Taemin, está? Não, está comigo, e estamos aqui para fazer ciúmes em outro cara — por que não ceder à tentação? Pode ser minha última chance.

Por isso deixo um beijo suave na lateral de seu pescoço, antes de sussurrar: 

“Você vai ser o centro das atenções esta noite, coração. Sorria e finja que está gostando”.

Roubo outro beijo, desta vez no canto de seu queixo, e ele prende a respiração. Seus olhos se arregalam, e, a menos que esteja imaginando coisas, noto um vislumbre de calor neles.

Antes que possa interpretar o que estou vendo, um dos jogadores da defesa do time de futebol nos interrompe.

 “Kim! E aí, cara, bom ver você!” Hyunwoo se aproxima, me dá um tapa nas costas, e o contato balança todo o meu corpo, porque o cara é um gigante.

“Oi, Hyun”, digo, antes de acenar para Jin com a cabeça. “Conhece o Jin?”

Ele adota um olhar vazio por um instante. Então seus olhos descem até o corpo de Seok-Jin, e um sorriso lento se abre por todo o seu rosto. “

Agora conheço.” Ele estica a mão imensa. “Oi, meu nome é Hyunwoo.”

Jin aperta sua mão, desajeitado. “Oi. Prazer.”

“Tem alguma coisa para beber neste lugar?”, pergunto a Hyun.

“Os barris de cerveja estão na cozinha. E tem várias outras coisas mais interessantes rolando por aí também.”

O AcordoOnde histórias criam vida. Descubra agora