Meu Anjo da Noite

Perfeita Para Mim

• pov. Rafaella •

2 meses tinham se passado e depois daquele tráfico dia em que minhas filhas tinham sido levadas pelos Cullen, eu não as deixei mais saírem por aí sozinhas. Os irmãos prometeram que não voltariam se aproximar dali outra vez, mas não se podia confiar totalmente em vampiros.

Eu, como uma, sabia disso.

- Luna e Maya por favor se comportem na frente de sua avó. falei firme já que as duas eram cheias das gracinhas juntas.

- Sim senhora vampira Petrova. Luna disse segurando um riso e eu lhe olhei séria.

- Calma Rafaella, elas sabem se controlar. minha sogra disse abraçando Maya e deu um beijo em seu rosto.

- Eu sei, mas você conhece Maya, terrível igual a sua filha.

- Gizelly conseguiu esconder que era uma vampira de você muito tempo. Bia disse.

- Não por muito e vi seus olhos vermelhos em um frasco segundo quando depois ela assumiu que quis me morder, imagina se uma dessas duas tentar morder minha mãe. falei realmente preocupada.

- Depois é só hipnotizar ela. Selene disse com um sorrisinho implicante me fazendo revirar os olhos.

- Nada disso Selene.

- Eu não vou fazer nada com a minha avó mãe, toda vez que ela vem aqui ou vamos vê-la você vem com esse assunto. Luna disse impaciente. - Parece que não confia em mim. ela disse ríspida e vi sua parte loba fazendo presença.

- Impressionante como você tem o físico da Gizelly mas o gênio do Seth. Bianca falou olhando pra Luna.

- Claro que confio em você filha, mas às vezes não conseguimos resistir aos nossos instintos.

- Eu convivo com os humanos, você convive com os humanos, não tem com o que se preocupar.

- No nosso mundo sempre tem com o que se preocupar Luna.

Poucos minutos depois, senti Gizelly chegando no carro, ela que tinha ido buscar minha mãe na cidade.

- Filha! minha disse ao abrir a porta.

- Mãe! fui ao seu encontro e a abracei forte. Já tinha um tempinho que não nos víamos. - Que saudade que eu estava.

- Eu também minha filha, com muita. Saímos do abraço e ela me olhou acariciando meu rosto e eu sorri.

- Vovó. Maya a chamou vindo correndo ao seu encontro e minha pegou ela no colo.

- Ah minha netinha, como está grande, parece que cresceu tanto desde a última vez que te vi. falou franzindo a testa mas não questionou. - Está o xeroz da Gizelly ein. disse rindo e Maya riu também.

- Oi vó. dessa vez Luna que se aproximou.

- O que está dando para minhas netas Rafaella? Estão crescendo demais.

- Nada mãe.

Logo ela cumprimentou todos os outros, que eu me lembre aquela era a quinta vez em que se viam. Mas apesar de poucas vezes, meus sogros e ela tinham uma ótima relação, um carinho genuíno.

...

Minha mãe passou três dias ali com a gente, e confesso que, me bateu uma saudade de quando eu era humana, na verdade, eu sentia falta de muita coisa.

Não que a minha vida com Gizelly agora não me fizesse feliz, pois é claro que eu sou.

- Por que está com essa carinha? ela perguntou entrando no quarto.

- Nada, só que às vezes eu sinto falta da minha mãe. falei.

- E da sua vida humana.

- E da minha vida humana.

Ela se sentou ao meu lado suspirando fundo e eu desviei meu olhar pra ela.

- Talvez se eu não tivesse conhecido e me apaixonado por esses olhos verdes, você ainda tinha sua vida humana e estava feliz.

- Quem disse que eu não sou feliz Gizelly? Você e suas teorias.

- Você acabou de dizer que sente falta da sua vida humana.

- Eu sinto, mas não disse que sou infeliz com você, eu te amo como nunca amei ninguém nessa vida, nunca serei capaz de te falar o tamanho dele, simplesmente apenas sinto. afirmei e ela sorriu trazendo suas mãos de encontro ao meu rosto.

- Ás vezes eu me culpo por ter te colocado nessa vida, mas ao mesmo tempo eu sei você foi feita pra mim.

- Então por que mesmo sabendo, foi embora me deixando sozinha? perguntei voltando ao passado.

- Você sabe que eu fiz pra te proteger.

- Podia ter me protegido ficado junto comigo.

- Rafa...

- Tudo bem, não vou mais falar disso.

- O que importa é que estamos juntas, com nossas meninas e finamente em paz.

- Será que agora estamos? perguntei.

- Presumo que sim e espero que continue.

- Eu falei que sinto saudade da minha vida humana, e sinto de alguma coisa sim, mas desde você entrou na minha vida, mesmo com todos os perigos, a minha vida se tornou melhor só de te ter comigo.

- Lembra da bolada que eu te dei? Nossa. ela falou rindo pelo nariz me fazendo rir também.

- Doeu pra caralho.

- Eu querendo te conquistar e te dou uma bolada bem na cara, péssimo.

- Me conquistou, mas não foi pela bolada não. dessa vez eu que rir.

- Eu te quis desde o primeiro segundo que te vi e vou continuar querendo todos os dias da minha vida. sorri ao ouvir suas palavras e simplesmente a puxei juntando nossos lábios.

- Você é perfeita para mim. falei contra seus lábios. - Eu te amo. sussurrei e voltei a beijá-la.

Eu a amava de todas as formas possíveis.

É as impossíveis também.

...

Old que até vampiras as duas são boiolinhas uma pela outra.

Estão preparadas para o último capítulo?