Autora Pov.
Jeonghan sequer cogitou em voltar pra casa após ser deixado daquele modo no aeroporto, o loiro resolveu que seria melhor ir direto pra biblioteca, quem sabe assim ocupava sua mente com algo.
Como tinha seus trabalhos da faculdade pra fazer o Yoon poderia usar um dos computadores do local e depois enviar tudo pro seu E-mail.
Sem nenhuma vontade de comer Jeonghan vasculhou algumas prateleiras até achar o que precisava, uma enciclopédia sobre gerenciamento de empresas e um livro sobre política.
Com todo o material que precisava em mãos o trabalho do loiro se deu início e ele não terminaria tão cedo, talvez aquilo fosse bom. Quanto mais tempo ocupasse sua mente com outras coisas, mais tempo ficaria longe de casa e de Yoon Yena.
- Me desculpe.- O corpo de Yoon quase caiu pro lado.
- Está tudo bem. Não se preocupe.- Jeonghan olhou pra figura que tombou em si.
Ele conhecia o garoto de vista, Do Kyungsoo, seu colega de faculdade na aula de ciências políticas, o Yoon nunca trocou mais que dez palavras com o garoto por aula.
Ele era bem calmo, se sentava ao seu lado e ambos formavam dupla quando necessário.
- Precisa de ajuda?- Ele tinha em mãos uma pilha de dez livros, grossos e pesados, e bem, Kyungsoo era baixinho e os livros pareciam pesados demais pra ele.
Jeonghan retirou cinco livros das mãos do garoto de óculos e lhe seguiu até a recepção onde o baixinho passou pra parte de trás do balcão.
- Trabalha aqui?
- Sim, a biblioteca pertencia ao meu pai.
Jeonghan demorou um pouco pra entender o sentindo da frase.
- Sinto muito.
- Tudo bem, já fazem anos mesmo. Obrigado Yoon.
- Sempre que precisar.- O Loiro retomou sua caminhada pro computador da biblioteca. Pensando sobre o porque nunca ter falado muito com Kyungsoo, ele era pequeno e fofo.
Talvez o Yoon começasse a falar mais com o garoto. Afinal de contas, apesar de ser bastante popular na faculdade, eram poucas as pessoas quais o loiro conversava, sabia que quem o rodeava na mesa do almoço eram interesseiros.
O único que podia confiar de verdade era Minhee.
☆☆☆☆☆☆☆☆
Aquele lugar era enorme e muito bonito, Seungcheol tinha que admitir, o moreno tinha retornado recentemente a Coreia após um pedido de um amigo íntimo seu, Seungcheol tinha sido selecionado e escalado pra ser chefe de uma nova equipe médica.
Equipe médica essa que trabalhava em um caso considerado impossível de se resolver, e de uma doença que ninguém achava cura ou tratamento.
Choi Seungcheol era formado em medicina, era um exemplo de dedicação e disciplina, o moreno se formou cedo, sendo considerado um dos médicos mais promissores do século 21.
Apesar da idade, tinha a experiência de um médico ancião. Ele era rápido e esperto, as pessoas costumavam dizer que o Choi fazia milagres, tendo em seu nome milhares de prêmios e até mesmo sendo indicado pro prêmio Nobel daquele ano.
Apesar de médico, o Choi também tinha conhecimentos sobre áreas que o tornavam um cientista de renome e talento.
Seungcheol chegou a recepção acompanhado por seu irmão mais novo, também médico, Kim Jongin que estaria o acompanhado em sua jornada e fazendo um relatório que seria enviado ao antigo hospital qual prestavam serviços em Los Angeles, e enviado pra outros grandes médicos para que pudessem ver o grande talento do coreano.
Os dois deram os nomes e imediatamente foi levados a ala pediátrica, onde estaria Kim Taehyung o médico amigo do Choi e do Kim, a pediatra Tiffany Jung juntamente a outra médica pediatra Sunmi e os pequenos quais Seungcheol teria que ajudar, Kai, Lea e Babi.
Apelido dado aos três irmãos pela antiga médica chefe do caso doutora Park Jihyo.
As três crianças pertenciam a uma mesma família que ao saberam da doença da primogênita Lea a abandonaram ainda recém-nascida no hospital. A polícia iniciou uma busca por seus pais, a única coisa que acharam foi a imagem vinda de uma câmera de segurança de uma bela mulher acompanhada de um cara estrangeiro, depois disso nem sinal deles.
E por conta da sua condição, a pequena não pode deixar o hospital e ser mandada a um orfanato quando fez um ano de idade, alguns anos depois esse mesmo casal deu ingresso a um outro hospital não muito longe dali, tendo vindo ao mundo agora, Kai, que não diferente da irmã teve a mesma doença, ao que parecia era genética. E como sua irmã mais velha foi abandonado, e novamente a polícia inicou suas buscas, sem nenhum resultado era como se não existissem.
E por último, a pequena Babi que nasceu em um hospital no interior de uma cidade de Seul, a pequena bebê coincidentemente após seu nascimento foi levada pro hospital em que seus dois irmãos estavam.
Ela chegou no colo de uma senhora que dizia trabalhar em uma lavoura e que teria ajudado a levar uma mulher que estava grávida a ponto de ter o bebê ao hospital local, só que no dia seguinte quando foi visitá-la, teve a notícia de que a mãe não estaria ali apenas a bebê e com febre alta.
Com dó da pequena, a senhora decidiu a tirar do local e levar pra cidade em busca de cuidados médicos para a mesma, já que o pessoal do hospital dali não pareciam se importar com ela.
E por conta dos traços físicos e semelhança com a irmã mais velha, não foi muito difícil perceber que eram irmãos. De vez enquanto quando podia, a velha senhora aparecia por ali praa ver os três pequenos que carinhosamente a chamavam de vovó.
Lea era a mais velha dos irmãos, tendo já seus oito anos, a garota era bastante esperta pra sua idade, Kai tinha seis anos, era eclético gostava de brincar e amava doces, mesmo não podendo comer nenhum, ele gostava do aroma e das cores das embalagens, Babi, era a mais nova, tinha 2 anos, era bem sonolenta e quando acordada se tornava uma garota serelepe.
- Doutor Kim Taehyung.- A recepcionista enterrompeu o exame de rotina dos irmãos.- Doutor Choi Seungcheol e Kim Jongin.
A moça se retirou dando espaço pros dois médicos recém chegados entrarem na sala.
- É um prazer te rever amigo.
- Digo o mesmo.- Seungcheol abraçou brevemente seu amigo de infância. Jongin fez o mesmo.
- Bem vindo Doutor Choi.- Seungcheol fez uma breve reverência antes que Tifanny se aproximasse e tentasse o abraçar.
O Choi não era idiota, Tifanny Jung, ex futura esposa de seu irmão Kim Jongin, não era flor que se cheire.
Jongin ignorou a presença da mulher indo apertar a mão de Sunmi.
A rosada conteu um riso. Não gostava de Tifanny e ver a mesma naquela situação era um tanto engraçado ao seu ver.
- Olá pequenos.- Seungcheol sorriu pros irmãos, Lea deu um passo pra trás e Kai se escondeu por trás da irmã.
Já a pequena Babi sorriu e em passos desengonçados grudou nas pernas do Choi.
- Parece que alguém aqui gosta de mim.- Seungcheol com toda delicadeza pegou a bebê no colo.- Olá fofura. O tio Seungcheol vai cuidar bem de você.
☆☆☆☆☆☆☆☆☆
- Você me prometeu que iria terminar, me disse que estava cansado dele!
- Calma meu amor, tudo no seu tempo.
- Calma nada.
- Apenas me dê um mês pra isso.
- Eu não quero esperar um mês, faça isso hoje. Me ouviu, hoje!- aporta foi batida com força e a discussão cessou.
- Mais que droga, eu só queria relaxar, e eu vou. Meu celular...Oh, aqui achei.
- Alô, bebê?
- Por que está me ligando agora?
- Nada demais, apenas me diga onde você está, vou te levar pra jantar hoje amor.
Continua...
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My Angelic Boy.
Hayran Kurgu- Eu te amei, dei tudo de mim e o que você faz? Me traí. - Jeonghan estava com os olhinhos cheios de lágrimas. - O que meu filho disse é verdade?. - A mulher não estava acreditando no que ouviu da boca do filho. - Sogra, por favor como pode acredit...