Number 2.

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                     Autora Pov.

Jeonghan sequer cogitou em voltar pra casa após ser deixado daquele modo no aeroporto, o loiro resolveu que seria melhor ir direto pra biblioteca, quem sabe assim ocupava sua mente com algo.

Como tinha seus trabalhos da faculdade pra fazer o Yoon poderia usar um dos computadores do local e depois enviar tudo pro seu E-mail.

Sem nenhuma vontade de comer Jeonghan vasculhou algumas prateleiras até achar o que precisava,  uma enciclopédia sobre gerenciamento de empresas e um livro sobre política.

Com todo o material que precisava em mãos o trabalho do loiro se deu início e ele não terminaria tão cedo, talvez aquilo fosse bom. Quanto mais tempo ocupasse sua mente com outras coisas, mais tempo ficaria longe de casa e de Yoon  Yena.

- Me desculpe.- O corpo de Yoon quase caiu pro lado.

- Está tudo bem. Não se preocupe.- Jeonghan olhou pra figura que tombou em si.

Ele conhecia o garoto de vista, Do Kyungsoo, seu colega de faculdade  na aula de ciências políticas, o Yoon nunca trocou mais que dez palavras com o garoto por aula.

Ele era bem calmo, se sentava ao seu lado e ambos formavam dupla quando necessário.

- Precisa de ajuda?- Ele tinha em mãos uma pilha de dez livros, grossos e pesados, e bem, Kyungsoo  era baixinho e os livros pareciam pesados demais pra ele.

 Jeonghan retirou cinco livros das mãos do  garoto de óculos e lhe seguiu até a recepção onde o baixinho passou pra parte de trás do balcão. 

- Trabalha aqui?

- Sim, a biblioteca pertencia ao meu pai.

Jeonghan demorou um pouco pra entender o sentindo da frase.

- Sinto muito.

- Tudo bem, já fazem anos mesmo. Obrigado Yoon.

- Sempre que precisar.- O Loiro retomou sua caminhada pro computador da biblioteca. Pensando sobre o porque nunca ter falado muito  com Kyungsoo, ele era pequeno e fofo.

Talvez o Yoon começasse a falar mais com o garoto. Afinal de contas, apesar de ser bastante popular na faculdade, eram poucas as pessoas quais o loiro conversava, sabia que quem o rodeava na mesa do almoço eram interesseiros.

O único que podia confiar de verdade era Minhee.

                ☆☆☆☆☆☆☆☆

Aquele lugar era enorme e muito bonito, Seungcheol tinha que admitir, o moreno tinha retornado recentemente  a Coreia após um pedido de um amigo íntimo seu, Seungcheol  tinha sido selecionado  e escalado pra ser chefe de uma nova equipe médica.

Equipe médica essa que trabalhava em um caso considerado impossível  de se resolver, e de uma doença que ninguém achava cura ou tratamento. 

Choi Seungcheol  era formado em medicina, era um exemplo  de dedicação e disciplina, o moreno se formou cedo, sendo considerado um dos médicos mais promissores do século 21. 

Apesar da idade, tinha a experiência de um médico ancião. Ele era rápido e esperto, as pessoas costumavam dizer que o Choi fazia milagres, tendo em seu nome milhares de prêmios e até  mesmo sendo indicado pro prêmio Nobel daquele ano.

Apesar de médico,  o Choi também tinha conhecimentos sobre áreas que o tornavam um cientista de renome e talento.

Seungcheol chegou a recepção acompanhado por seu irmão mais novo, também médico, Kim Jongin que estaria o acompanhado  em sua jornada e fazendo um relatório que seria enviado ao antigo hospital qual prestavam serviços em Los Angeles, e enviado pra outros grandes médicos para que pudessem ver o grande talento do coreano.

Os dois deram os  nomes  e imediatamente foi levados a ala pediátrica, onde estaria Kim Taehyung o médico amigo do Choi e do Kim, a pediatra Tiffany Jung juntamente a outra médica pediatra  Sunmi e os pequenos quais Seungcheol teria que ajudar, Kai, Lea e Babi.

 Apelido dado aos três irmãos pela antiga médica chefe do caso doutora Park Jihyo.

As três crianças pertenciam  a uma mesma família que ao saberam da doença da primogênita Lea a abandonaram ainda recém-nascida no hospital. A polícia  iniciou uma busca por seus pais, a única coisa que acharam foi a imagem vinda de uma câmera de  segurança de uma bela mulher acompanhada de um cara estrangeiro, depois disso nem sinal deles.

E por conta da sua condição,  a pequena não pode deixar o hospital  e ser mandada a um orfanato quando fez um ano de idade, alguns anos depois esse mesmo casal deu ingresso a um outro  hospital não muito longe dali, tendo vindo ao mundo agora, Kai, que  não diferente da irmã teve a mesma  doença,  ao que parecia era genética. E como sua irmã mais velha foi abandonado, e novamente  a polícia  inicou suas buscas, sem nenhum resultado  era como se não existissem. 

E por último, a pequena Babi que nasceu em um hospital no interior de uma cidade de Seul, a pequena bebê coincidentemente após seu nascimento foi levada pro hospital em que seus dois irmãos estavam. 

Ela chegou no colo de uma senhora que dizia trabalhar em uma lavoura e que teria ajudado a levar uma mulher que estava  grávida a ponto de ter o bebê ao hospital local, só que no dia seguinte quando foi visitá-la,  teve a notícia de que a mãe não estaria ali apenas a bebê e com febre alta.

Com dó  da pequena, a senhora decidiu a tirar do local e levar pra cidade em busca de cuidados médicos  para a mesma, já que o pessoal do hospital dali não pareciam se importar  com ela.

E por conta dos traços físicos e semelhança  com a irmã mais velha, não foi muito difícil  perceber que eram irmãos. De vez enquanto  quando podia, a velha senhora aparecia por ali praa ver os três pequenos que carinhosamente  a chamavam de vovó.  

Lea era a mais velha dos irmãos, tendo já seus oito anos, a garota era bastante esperta pra sua idade, Kai tinha seis anos, era eclético gostava de brincar e amava doces, mesmo não  podendo comer nenhum, ele gostava do aroma e das cores das embalagens, Babi, era a mais nova, tinha 2 anos, era bem sonolenta e quando acordada se tornava uma garota serelepe.

- Doutor Kim Taehyung.- A recepcionista enterrompeu o exame de rotina dos irmãos.- Doutor Choi Seungcheol e Kim Jongin.

A moça se retirou dando espaço pros dois médicos recém chegados entrarem na sala.

- É um prazer te rever amigo.

- Digo o mesmo.- Seungcheol abraçou brevemente seu amigo de infância. Jongin fez o mesmo.

- Bem vindo Doutor Choi.- Seungcheol fez uma breve reverência antes que Tifanny se aproximasse e tentasse o abraçar. 

O Choi não era idiota, Tifanny Jung, ex futura esposa de seu irmão Kim Jongin, não era flor que se cheire.

Jongin ignorou a presença  da mulher indo apertar a mão de Sunmi.

A rosada conteu  um riso. Não gostava de Tifanny e ver a mesma naquela situação era um tanto engraçado ao seu ver.

- Olá pequenos.- Seungcheol sorriu pros irmãos, Lea deu um passo pra trás e Kai se escondeu por trás da irmã.

Já a pequena Babi sorriu e  em passos desengonçados grudou nas pernas do Choi.

- Parece que alguém aqui gosta de mim.- Seungcheol com toda delicadeza pegou a bebê  no colo.- Olá fofura. O tio Seungcheol  vai cuidar bem de você.  

                 ☆☆☆☆☆☆☆☆☆

- Você  me prometeu que iria terminar, me disse que estava cansado dele!

- Calma meu amor, tudo no seu tempo.

- Calma nada.

- Apenas me dê um mês pra isso.

- Eu não quero esperar um mês, faça isso hoje. Me ouviu, hoje!-  aporta foi batida com força e a discussão cessou.

- Mais que droga, eu só queria relaxar, e eu vou. Meu celular...Oh, aqui achei.

- Alô, bebê?

- Por que está me ligando agora?

- Nada demais, apenas me diga onde você está, vou te levar pra jantar hoje amor.

Continua...

My Angelic Boy.Onde histórias criam vida. Descubra agora