The Darkside- Parte 2

Capítulo 16

𝐓𝐡𝐞 𝐃𝐚𝐫𝐤𝐬𝐢𝐝𝐞-𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞 𝟐

Karol

(No dia seguinte)

Abro meus olhos devagar por conta do sol forte sobre meus olhos que vinha da janela aberta causando mais dor de cabeça ainda,depois de finalmente conseguir abrir ambos olhos em volta do quarto...calma esse não é o meu quarto.

As paredes eram tão brancas que me deu vontade de pegar uma canetinha pra escrever meu nome em algum lugar daquele quarto.

Meus olhos pararam na poltrona aonde estava o Ruggero, sentado nela dormindo ou pelo menos é isso que está parecendo.

Me sento na cama olhando em volta do quarto completamente em silêncio conturbado e agoniante.

Passo minhas mãos no rosto tentando me lembrar o que aconteceu ontem depois daquela merda de conversa que tirou completamente meu sono.

Mordo meu indicador lembrando quando eu achei a droga nas coisas do Agustín, ele usava quando estava no fundo do poço.

Ele tinha parado mas acabou voltando depois que a mãe dele morreu, tem uns dias e ele não consegue dormir, porém, eu sei perfeitamente que não é só isso e sim por a Lina não parar de ligar pra ele de jeito nenhum e isso tá atraindo algumas briguinhas com a Sabrina.

Depois que eu sai da empresa, continuamos mantendo contado e ela me fala tudo que andou acontecendo.

Principalmente, na briga com Bernasconi tanto que ela foi pro Brasil passar uns dias lá.

Cada dia que passa eu sinto mais pena da Carolina, ela literalmente se humilhar pra atrair e tentar ter o Agustín de volta.

Só espero que ela não tente matar ninguém pra ter o gostosão de volta, mesmo que mate não vai adiantar nada. Agustín não á quer de volta e isso é óbvio porém, ela não enxergar e acha que ele está fazendo cú doce.

Tadinha, mal ela sabe que ele tá melhor sem ela.

Meus pensamentos de fofoca foram espantados quando Ruggero acordou e logo se levanta parando perto da cama conferindo se eu estava bem.

Ruggero: finalmente você acordou.

Ele fala em um tom baixo me olhando nos olhos.

- Está dizendo como se eu tivesse apagada por horas.

Coça a garganta me olhando.

Ruggero: amor, está a horas apagada.

Diz no mesmo tom de antes.

Meu coração acelerou um pouco o ouvindo me chamar de amor novamente.

Mas que merda em.

- Não precisava passar a noite aqui, Ruggero.

Digo evitando seu olhando desviando para os lençóis em meu colo.

Ruggero: é claro que precisava Karol, não ia te deixar aqui sozinha porra.

Olho para ele vendo sua expressão preocupada.

Solto uma risada fraca pelo meu nariz.

- Até parece que se importa comigo.

Digo o fazendo levanta a sua sombracelha aonde estava o seu piercing.

Ruggero: tá zoando com a minha cara é? como porra pode falar isso em!?

Ele falou irritado se aproximando mais da cama.

- Como você quer que eu acredite na sua compaixão por mim depois de deixar uma pessoa fala daquele jeito comigo? você diz me amar mas não demostrar.

Ruggero: eu estava com raiva de você Karol, você mentiu pra mim brincou com os meus sentimentos porra.

Acusou me fazendo rir de ódio.

- Brinquei com os seus sentimentos? não fode Ruggero!

Falo alto me sentando melhor na cama.

- Eu nunca brinquei com os seus sentimentos, eu realmente te amo e você fala uma coisa dessas?

Falo com a voz um falha por minha garganta ter dado um nó.

Ele ficou me olhando por uns segundo e deu a volta na cama vindo se sentar perto de mim, passo a língua nos lábios ignorante as lágrimas que se acumularam.

Ruggero: Karol, olha, não tõ duvindo do seu amor por mim mas me doeu quando soube da verdade.

Ele diz segurando meu queixo me fazendo olhar para ele.

- E me doeu vendo você ficando quieto enquanto aquela coisa rosa brega me ofendia... ofendia a minha mãe que nem está aqui pra se defender.

Engolir meio a seco tentando evitar a palavra morta de vez.

Apoiou suas mãos em volta do meu rosto acariciando as maças do meu rosto.

Ruggero: me perdoa, eu fui um completo babaca.

Balanço a cabeça concordando.

- É você foi.

Concordou levemente com a cabeça.

Ruggero: eu amo você.

Sorrio um pouco sem mostra os dentes.

- Ama?

Ruggero: pra caralho!

Rio e as lágrimas desceu, seus polegares passaram pelo meus rosto limpando todas.

Ruggero: eu...vou tentar ser melhor com você tudo bem?

Suspiro com medo dele não cumprir sua palavra mas, balanço a cabeça concordando.

- Tudo bem.

Digo baixinho e deixou um beijo demorado na minha testa, Ruggero me puxou para um abraço um pouco apertado acaraciando minhas costas.

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