Capítulo 25

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The Darkside—Parte 2

Ruggero

Me aproximo da Karol que permaneceu em pé no meio da sala encarando o Salvatore que estava na poltrona balaçando um pouco a taça de vinho em sua mão fazendo o liquído se mover.

Dou um passo na direção na Karol ficando ao seu lado e pude ver o seu rosto um pouco pálido e suas mãos fechadas formando um soco meio tremulas olhando para meu irmão.

Karol: você...

Ouço ela dizer baixinho olhando para o chão dessa vez.

Salvatore: em carne e osso.

Suspiro ouvindo seu tom de deboche presente e vejo as bochechas da Karol ficarem meio avermelhadas.

Era nítido que ela estava com o ódio a flor da pele, porém, estava se seguranda por conta da Luna.

Ela me disse no caminho sobre a mini braga, em como ela estava evoluindo a cada dia e que já estava apredendo andar. Ela tem medo de avançar pra cima do meu irmão e a pequena Cisneros aparecer.

Mesmo que ela esteja andando pouco tudo é possível.

Karol: você...

Diz novamente só que dessa vez encarando meu irmão dando uns passos para frente.

Salvatore: é melhor conferir se sua boneca tá sem pilha.

Ele fala rindo olhando para mim enquanto andava em nossa direção mas, logo parou de rir vendo ela olhar para ele com um certo ódio que até eu fiquei com medo.

Karol: cala essa maldita boca e me diz o que caralho tá fazendo na minha casa?

Perguntou dando mais passos em sua direção, um sorriso cínico aparece nos lábios do mesmo enquanto cruzava seus braços.

Até hoje não entendo por que esse filho de uma puta fez as mesmas tatuagens que eu, nos mesmos lugares e totalmente identicas.

Quer dizer, eu tenho noção para que ele fez isso mas prefiro acreditar que ele não seja tão filho da puta assim.

Salvatore: que pergunta é essa?eu vim ver a minha filha.

Não ele não disse isso.

Valentina:porra...ele disse isso mesmo?

Pergunta em um sussuro.

Karol: não tem vergonha de dizer um absurdo desse não?

Salvatore: e por que eu deveria ter?

Ela riu passando as mãos no seu rosto e em questão de segundos vejo ela pegar um objeto decorativo prata com um pouco de dificuldade por ser pesado, e logo atigiu o rosto do Salavatore quase o derrubando no chão.

Karol: como tem a coragem de vim na minha casa e falar um absurdo desses em!?

Pergunto meio alterada ameaçando soltar aquele coisa prata no meio de suas pernas.

Salvatore:É melhor controlar seu bichinho de estimação,irmão.

Falou rindo para mim me fazendo revirar os olhos e logo sorri de lado o ouvindo gemer de dor quando a Karol chutou seu rosto com força.

Karol:vou perguntar só mais uma vez,o que está fazendo aqui?

Cruzo os braços olhando para meu irmão caído no chão olhando para sua mão cheia de sangue logo após de afastar a mesma do seu nariz.

Salvatore:eu vim ver a menina.

Karol:Ela não quer te ver.

Diz rapidamente.

Salvatore:virou o porta-voz da garota agora?

Questionou se levantando do chão mas, logo caiu novamente quando a Karol o empurrou com o pé.

Karol:eu sou a mãe então,sim.

Falou como se fosse óbvio,o que realmente era.

Karol:sai daqui,eu não te quero perto da minha filha seu nojento.

A risada irônica do Salvatore apareceu.

Salvatore:nossa, álias, fui eu que fiz ela!

Vejo a Karol se aproxima dele e o segura pela a corretinha em seu pescoço a fazendo olhar para ele.

Karol: você é um nojento mesmo,um completo filho da puta!como tem coragem de vir na minha casa e dizer essas coisas? Além de me estrupar ainda tem a falta de senso de dizer que ela é sua?

Ouço ela dizer com uma voz falhada apertando a corretinha na sua mão fazendo ficar apertada em volta do pescoço dele.

Salvatore:querendo ou não ela...é meio minha.

A risada dela aparece antes de soltar ele e se abaixa um pouco pegando o objeto pesado e prata.

Karol:Ela não é sua e nunca vai ser.

Diz antes de soltar o objeto no seu ombro e escuto ele gritar alto,minutos seguintes o grito para e olho para ele que tinha desmaiado de dor.

Valentina:vai fazer o que agora?

Ouço a loira pergunta dando passos até nos.

Valentina:acredito que vai matar ele.

Olho para Karol que negou levemente tendo suas iria cravadas no meu irmão.

Karol:não,na verdade vou deixar isso para os bandidos da cadeia fazer. Ele não merece nem a meia bala da minha arma.

Diz baixo antes de pegar seu telefone e saiu de perto de nós indo para a varanda.
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The Darkside- Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora