The Darkside- Parte 2

Capítulo 17

The darkside

Karol

Acordo meio zonza depois de uma trilha de remédios recomendados pelo meu médico que em palavras dele estava super preocupado com meu organismo e que queria saber aonde eu encontrei drogas tão fortes, mas é claro que eu nem pensei abrir a merda da minha boca por que se não ia ser caso de polícia.

E o que eu estou querendo longe mesmo é a polícia.

Já estava em casa, vim para a mesma a dois dias atrás o Ruggero que estava cuidando de mim enquanto, o Agustín cuidava da minha filha.

Ele tem muita sorte da Luna ser uma criança doce e que gosta de praticamente todo mundo se não ele tava na merda.

Estico meu braço pegando meu celular vendo um número desconhecido me ligar pela a quinta vez só nessa semana.

Fico olhando para a tela em dúvida se atendia ou não.

Suspiro deslizando meu dedo sobre a tela atendendo a ligação esperando alguém falar algo.

Miguel:Olá querida.

Meu estômago embrulhou quando ouvir a sua voz, solto meu ar que eu não estava ciente que o prendia e engolir um pouco a seco.

- papai.

Minha voz saiu mais baixa que o esperado,ai porra.

Eu não falei com ele desde o dia que ele me seguiu até a empresa dizendo que estava doente, na verdade não era para mim está falando com ele nesse momento por que... não me enteressa saber dele e nem da sua saúde.

Miguel: como está?

Solto uma risada fraca.

- Desde quando se importa como eu estou?ah,claro desde o dia que descobriu que está morrendo né?

Pergunto bem grosseira.

Miguel: eu sempre me importei com você, querida.

- Não... não me chame assim!

Falo fechando meus olhos tentando não aumentar a voz.

Miguel: fiquei sabendo que não está em Nova York mais é verdade?

Solto uma risada baixa.

- Juro que não tô entendo essa preocupação toda, cara...você não se importou nem quando eu tive que tirar meu fígado por conta de uma infecção e agora tá todo preocupadinho pagando de pai presente agora?por favor Miguel!

Minha voz saiu um pouco mais alta que eu queria, não queria falar com ele,nem hoje, nem amanhã e nem nunca.

O Miguel não foi um pai legal, não foi o pai que eu queria dizer para a minha filha que eu tinha orgulho de ser filha dele.

Por que era uma porra de mentira!

As duas primeiras vezes que eu visitei meu pai na casa de rico dele, com esposa maravilhosa que na época era bem mais nova que ele e as duas bebês gêmeas que nem é dele mas, as tratava como de sangue e eu?ele me trata como se eu tivesse uma doença asquerosa e transmitivél.

Eu parei de ouvir o Miguel quando o momento mais constragedor da minha vida passou pela a minha mente.

Sou dispertada dos meus pensamentos vendo o Ruggero entrar no quarto com o centro franzido.

Passo a mão livre pelo meu rosto e percebo que estava chorando igual uma criança.

Miguel: Karol, por favor venha para Nova York e vamos conversa.

Ele pediu de uma força meio carinhosa porém, eu não sou tola, ele não sente carinho por mim mas, talvez seja algo importante.

- Tudo bem Miguel, nos vemos semana que vem.

Digo antes de encerrar a chamada e jogo meu celular na cama.

Ruggero se sentou perto de mim perguntando se eu estava bem e só balanço a cabeça confirmando mesmo que seja a mais pura mentira.

Ruggero: Ei, o que houve?

Perguntou segurando meu queixo me fazendo olhar para ele.

- Meu pai, ele quer me ver.

Levantou um pouco suas sobrancelhas me olhando meio surpreso.

Não julgo, no lugar dele também estaria no mesmo estado.

Ele juntou as sobrancelhas fazendo um biquinho,sorrio internamente o vendo fazer isso por uns segundos.

Eu achava aquilo tão fofo,mas ele não precisa saber.

Ruggero: quero te fazer uma pergunta e só responda se sentir confortável tudo bem?

Perguntou ainda com seus dedos sobre meu queixo e só confirmo com a cabeça.

Ruggero: por que não gosta do seu pai?

- Ele não é meu pai.

Digo rápido sem esperar ele terminar a pergunta.

Ruggero: Tudo bem,por que não gosta desse homem?

Mexo minhas sobrancelhas mais satisfeita.

Solto um suspiro me sentando na cama me preprando pra contar.

lá vem a bomba.

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