capitulo 10

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Eles começam a me interrogar, as suas vozes estão roucas, somente é possível percebe os lábios se cogitando no pequeno orifício em suas mascaras. O maior deles, o do lado esquerdo me perguntava sobre um chip ou qualquer coisa que o valha, eu respondia que não sabia de chip algum e eles voltavam a discutir em uma lingua que eu não conhecia. Acho que era árabe ou alemão. Sei lá. Eu só queria sair dali.

- como podemos acreditar em você? Como podemos saber que você não esta com o chip? Pergunta o mais magro.

- eu não sei! Vocês que me sequestraram Porra! O gordo acerta um soco na minha cara, eu quase desmaio. A mão daquele infeliz era extremamente pesada. Minha cabeça ainda estava duida e meia duzia de  dentes pareciam estar quebrados em minha boca. O mais magro faz sinal para o mais gordo, ele atende o seu celular. O gordo não parava de me olhar, parecia que ele estava doido para me dar outro soco. Felizmente, o mais magro chega e fala alguma coisa no ouvido do mais gordo. Ele se retira, mas antes me da uma boa encarada. Agora só estava eu e aquele cara magricela. Eu achava que que ele era menos perigoso, ao menos não podia partir a minha cara com um soco. Foi a aí que ele retirou do bolso uma faca. Puta merda! Agora que eu vou me ferrar mesmo! Pensei enquanto entrava em completo estado de panico.

- não! Não! Não! Não precisa fazer isso! Eu não sei de chip algum! Mas eu posso de dar alguma informação! Mas por favor! Não me mate! Ele nem deu ouvidos apenas partiu em minha direção. Eu simplesmente Fechei meus olhos, não havia mais nada que eu podia fazer. Passado alguns minutos, lentamente, eu reabria meus olhos. Será que eu já havia morrido? Não, definitivamente não. Para minha surpresa e alivio, ele não havia cortado nenhuma parte de mim, pelo contrario. Ele estava cortando as ataduras e retirando as correntes. Olho para ele com total espanto, foi quando percebi o cabelo castanho cacheado. Seria ele o...

- agente John! Respondo, eufórico. Ele fez um sinal para eu fazer silencio. Eu obedeço. Ele tira as correntes e me ajuda a levantar da cadeira.

- você esta vivo! Como... Onde... Porque.... Pergunto, com uma pitada enorme de felicidade a revelo.

- explico depois, vamos temos que sair deste prédio. Ele irá ser explodido em dois minutos!

O hackerOnde histórias criam vida. Descubra agora