capítulo 13

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Droga, aquele maniaco quase mata nós dois! O que ele estava pensando? Onde ele quer chegar com isso? Eu pensava que poderia me livrar dele e simplesmente ir embora, mas outra vez, eu estava enganado.

- Mas que merda John! O que você estava pensando quando resolveu pular daquela altura?! Pergunto, retirando resquícios de terra e alguma outra coisa de minha camisa.

- Do que está reclamando? Estamos vivo não é?! Ele responde, contrariado.

- mas poderíamos ter morrido! Que droga!

- olha, não seja um bebe chorão. Eu já passei por situações piores e ainda estou vivo.

- Que se dane você! Eu não sou um agente treinado! Eu sou só um rapaz comum, que faz mer das comuns! John me fita com seus olhos quase pegando fogo, mas eu não estava nem aí, desta vez, eu iria embora.

John fica por alguns segundos calado. Eu estava esperando que ele soltasse algum tipo de critica ou palavrão, mas ele me surpreendeu.

- não, quer saber? Você tem razão. Ele diz, me deixando de queixo caído. Aquilo estava sendo um principio de desculpas?

- o que? Pergunto, sem entender nada.

- você tem razão OK? Você não faz parte deste jogo. Não foi treinado parda uma situação desta. Foi bobagem minha acreditar que você poderia resistir a pressão.

Solto um suspiro.

- tudo bem John, está tudo bem.

- não Caio... Eu lhe devo desculpas, eu acho que você deve ir embora, eu encontro meu caminho apartir daqui.

- espere um pouco John, você sabe que eu não posso ficar sozinho. Estes caras não vão me deixar em paz. Eles acham que eu tenho alguma coisa que os interessa. Se lembra?

John coloca as mãos no quadril. Ele olha para baixo de uma forma melancólica, como se estivesse refletindo algo.

- acho que... Eu posso lhe explicar agora. Respondeu Jonh. - Mas é melhor irmos andando, eles podem chegar aqui a qualquer momento. Eu concordo com ele e nos dois nos dirigimos para um ponto de taxi. John olha varias vezes para trás para ter certeza que não estava sendo observado. Paramos um taxi comum e entramos. Eu não sabia para onde estávamos indo e John apenas pediu que o motorista fosse em direção ao leste da cidade. Estranho, eu pensei. No leste da cidade há somente dois prédios relevantes: a prefeitura e um grande prédio imponente que quase ninguém entra ou saí daquele lugar.

- para onde estamos indo John? Pergunto, a certa altura da viagem

- estamos indo para a nossa cede aqui na cidade, preciso que você veja uma coisa. Fico surpreso com está afirmação.

- o que? Vocês tem uma base aqui na cidade?

- temos bases em vários lugares. Principalmente em cidades pouco conhecidas, isto ajuda a nós manter anônimos. Eu ponho a mão no queixo em sinal de reflexão. Realmente, aquilo não devia ser brincadeira.

- mas porque nesta cidade? Ela tem algo de especial?

- sim e não. Mas você só vai entender quando eu lhe mostrar nossa cede. E falando nisso, acabamos de chegar. John abre a porta e se dirige ao motorista. Eu também saiu e fico extasiado com a imagem na minha frente. Um prédio enorme, com prováveis cinqüenta ou quarenta andares, com uma arquitetura robusta e futurista que lembra muito aqueles grandes prédios localizados nas grandes cidades americanas.

- é aqui? Pergunto, parado, de boca aberta.

- sim... Mas temos que entrar logo. John fecha a minha boca e pede para eu o seguir. Aquele dia estava ficando interessante.

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