capítulo 14

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Chegamos, falou John, se retirando do taxi e indo em direção ao grande edifício a nossa frente. Eu estava com total estado de exaustão, ao mesmo tempo, sentia uma ansiedade enorme. Afinal, não é todo dia que eu visito um local daqueles.

- E dentro deste prédio? Pergunto

- o que?

- a sua base, fica neste prédio?

- sim e não. Por favor, venha por aqui. Um pouco incomodado, eu caminho junto a ele. Eu achava que iriamos adentrar no edifício e passar pela imponente porta de vidro giratória, mas para minha surpresa e decepção, nos caminhos para um prédio ao lado. Menor e pouco atraente. Só havia lá uma placa de "aluga-se", uma arvore que não sei o nome estava morrendo e os galhos estavam todos ressecados. A varanda do prédio estava mal conservada e as portas e janelas estavam todas em mal estado. Era difícil saber que alguem poderia morar naquele lugar.

- que lugar é este? Pergunto, quando paramos em frente ao prédio que, a primeira vista, parecia abandonado.

- este lugar? É a nossa base. Interessante, não é? Eu aceno com a cabeça. Claro que não. Pensei. Não existe nada de interessante em um prédio velho e sem vida.

- parece um prédio velho e sem vida não é mesmo? Pergunta John, como se soubesse meus pensamentos. Vish...

- o que? Não, não... É só... Um pouco...

- ande, pare de frescura. É claro que este prédio é velho e maltrapilho. É por isto que estamos instalados aqui, descrição é tudo senhor Ferreira.

Discrição, é claro. Eu devia ter pensado nisto. Sem mais interrupções, nos adentramos no edifício, passamos pela portas antiga de madeira e nos deparamos com um grande salão vazio, o local todo estava uma zona e somente havia um elevador a nossa frente, uns cinco metros de distância em linha reta.

- vamos, é por aqui. Ele caminha para o elevador. Eu não acredito que ele vai entrar em um lugar daquele, ele quer morrer?

- o que? Você acha que eu vou entrar aí?

- apenas venha. Não tem perigo. Eu hesito um pouco, mas eu estou longe de ter o que escolher, se John está dizendo que é seguro...

- vamos lá então... Entramos dentro do elevador. O seu interior era limpo, cheirava bem e possuía uma música habitual dos elevadores. Dois minutos se passaram, o agente John apenas ficou com as mãos atrás das costas, como um militar. 

- chegamos. Ele disse. Quando a porta se abriu, ví a imagem mais impressionante que eu já havia visto na minha vida. Bem na minha frente, um terminal com prováveis duzentas ou mais pessoas funcionava a todo vapor. Uma onda enorme de tecladas e sons de telefones soavam por todo lugar. Sentia como estivesse bem no centro da Wall street em dia de queda na bolsa de valores.

- que lugar é este? Pergunto, tentando permanecer calmo. Mas na verdade é que eu queria correr para um daqueles computadores e acessar a rede que estava disponível. Vai saber o que aquele rede poderia esconder, a rede de uma organização secreta!

- vamos senhor Caio. Vamos por aqui, nosso tempo já se esgotou. John anda apressado, mas desta vez eu não ligo. Também queria chegar logo ao nosso destino, seja lá qual ele fosse. Assim eu poderia me dedicar a conhecer melhor aquele lugar maravilhoso.

- por aqui, nos atravessamos diversas cabines de escritório e dobramos em um corredor enorme. Havia somente uma porta no final deste corredor, estava escrito CEO - A745. Sem falar nada, John entra dentro da sala e faz um sinal com as mãos para eu esperar. Após alguns segundos, ele aparece de novo e pede para eu entrar. A sala era enorme, havia uma grande mesa de madeira no centro e uma bela poltrona de couro, deixando bem claro que aquela sala era digna de um grande presidente.

- Senhor, Caio, quero lhe apresentar nosso presidente e co-fundador. John aponta para um homem com as mãos postas nas costas, ele observava com cautela a bela paisagem de sua janela. Eu não liguei muito, já havia passado por muitas coisa, não era um homem qualquer que iria me amedrontar.

- é um prazer senhor. Eu falo. Mas o homem não responde, ele fica apenas parado, fitando algo lá fora. Algo que me deixou irritado.

- não vai me responder?! Pergunto, quase gritando. John olha para mim tipo "não fale assim com ele!" mas eu não estava nem aí. Eu não iria abaixar a cabeça para ninguém, independente de quem fosse.

Mas Para minha surpresa, o homem se volta para mim lentamente, eu imediatamente reconheci a face... Mas não poderia ser... Será que era...

- É assim que você fala com seu amigo, Caio? Pergunta o homem a minha frente... Me deixando ainda mais sem palavras... Eu não acredito, o presidente daquela organização e causador disto tudo era... Meu amigo Robert!

Fala galera, eu sei que estou demorando para atualizar a história, eu agradeço a presença de vocês e lhes garanto que tentarei atualizar mais vezes. Vlw!
Obs: Eu estava demorando para atualizar porque estava entulhado de trabalho e estudo, mas vou me manter firme e atualizar esta história!

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