Capítulo 20

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Ayanne Miller

"Estou morta? Ou viva? Onde estou? Paraíso? Não isso não definitivamente não, inferno? Não, se eu tivesse no inferno teria dado de cara com o Diabo!" São muitas perguntas sem respostas, faz meia hora que acordei dos meus pesadelos ou eram lembranças não sei, não pareciam ter fim. Nesse momento estou andando por esse local que me parece uma floresta bem bonita, com flores, árvores verdes e pequenos arbustos próximos a pedras gigantes. Andei por toda a extensão desse local não encontrei nada e nem ninguém, que sentimento devo sentir, após recuperar memórias perdidas? Eu não sei, caminhei para perto de uma árvore e me sentei, de repente escutei um barulho de pessoas lutando não tão longe, comecei a correr e avistei um homem e uma senhora muito parecida com a minha vó, na verdade é a minha vó! O homem estava caido sobre o chão, parei um pouco distante, minha vó me mandou um sorriso calmo e eu apenas arregalei os olhos surpresa.

— V-vovó?

— Sou eu querida — a mesma sorriu e eu sorri correndo até a mesma.

— É magnífico rever a senhora depois de tanto tempo! — disse e a mesma beija minha testa me mandando um olhar de felicidade.

— Também senti saudades meu anjinho, mas agora preciso que você preste atenção, aquele homem está reunindo forças a dias, você vai ter que lutar contra ele. Eu o segurei o máximo de tempo que pude, chegou a sua vez de terminar o que comecei.— Lavina, parecia bastante fraca, em questão de segundos a mesma desmaio em meus braços, beijei sua mão enquanto sentia seus batimentos ficando cada vez mais lentos, e então seu coração parou de bater.

— V-vovó eu...eu...não sei o que fazer — fechei os meus olhos, olhei para os meus braços e Lavina havia desaparecido.

Encarei o homem que estava caído no chão provavelmente desmaiado, fitei seu rosto reconhecendo aquela face maligna, era o meu pai, estou na forma humana o que significa que não tenho como ganhar uma luta. Comecei a correr me escondendo atrás de uma pedra, alcamei minha respiração sentindo algo me cutucar, passei minhas mãos pela minhas costas e pude sentir uma espada de prata, naquele momento uma expressão feliz apareceu no meu rosto, nunca tinha tocado em uma espada de verdade já que meu pai me proibia tocar em objetos que pertenciam apenas a homens, e agora vejo que era tudo mentira.

— Criança tola, consigo ouvir seu coração batendo acelerado, ainda não entendeu? Estamos em posições inversas, você uma mera mortal e eu um ser poderoso que nem você era. — Adalberto sorriu.

— Não estou com medo meu pai, estou apenas me aquecendo — disse me levantando finalmente o encarando.

— Vejo que está com uma espada de verdade, finalmente conseguio o que queria não é mesmo?— diz sorrindo de lado.

— Poxa, não tem ideia do quanto eu tô feliz — digo irônica subindo os pequenos degraus feitos de pedras — Então, podemos começar? Sua aberração — o chamei da mesma forma que ele me chamava.

Adalberto sorriu mostrando suas presas, fiz movimentos com a minha espada a mantendo reta, o mesmo veio até mim em velocidade sobrenatural, naquele momento estava desprevenida então o mesmo me derrubou com as mãos em volta do meu pescoço, enquanto o mesmo me sufocava eu tentava pensar em algo, a espada estava alguns centímetros de mim, estiquei meu braço e a peguei logo em seguida cortando o braço do meu pai.

O mesmo se afastou o que me deu tempo de levantar.

Caminhava em passos lentos vendo o mesmo se curando — Isso é por todas as vezes que você me bateu- enfiei a espada em seu abdômen fazendo com que o mesmo gemesse de dor — E isso é por ter sido o pior pai do ano — disse irônica e enfiei a espada no coração do mesmo o arrancando de seu corpo. Antes de suas veias cogelarem o mesmo me disse algo "Eu não sou o seu pai!" Aquilo me fez refletir por momento.

Sentada no chão encarando o céu após o corpo do meu pai sumir, eu não sabia o que fazer, me levantei e peguei a espada apontando-a para o meu coração- Se eu realmente estou morta porém presa aqui, significa que se eu morrer novamente posso voltar a vida- falei para mim mesma, não fazia muito sentindo, mas ou era isso ou eu ficaria aqui presa nesse lugar. Contei até o três e sem piscar enfiei a espada no meu peito, aquela dor da morte se aproximando era horrível, em poucos minutos cai sobre o chão, tudo que eu havia feito passou em flashs por minha mente, aquele sentimento de tristesa e ódio, se tomutoavam dentro de mim, "humanidade!".

Obrigado e votem!🤍

Capítulo curtinho. Gente comentem bastante isso me motiva cada dia escrever para vocês, Beijinhos💞

Um Novo Começo | Klaus Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora