chapter fourteen

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VICENT HACKER

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VICENT HACKER

Entrei em minha casa e tropecei em algo.  Amaldiçoei a mim mesmo e bati a porta. Entrei na sala e encontrei Kennedy lá. 

— O que você está fazendo aqui? Eu disse que terminamos. — Eu disse e me joguei no sofá. 

— Você está bêbado? — Ela perguntou e eu ri baixinho. 

— Eu faço o que quiser. — Eu disse e ela balançou a cabeça. 

— Eu tenho que te dizer algo importante. — Ela disse e olhou para mim. 

— Diga e vai embora logo. — Eu disse e ela respirou fundo. 

— Eu sei que você disse que acabamos, mas não podemos terminar, Vicent. — Ela disse e eu olhei para ela e levantei uma sobrancelha. 

— Por que não podemos? — Eu perguntei e ela sorriu suavemente. 

— Porque estou grávida. — Ela disse e eu me sentei e olhei para ela chocada. 

— O-o quê? — Eu perguntei fazendo-a acenar. 

— Eu não consegui te dizer mais cedo na festa de aniversário da sua filha, mas estou grávida Vicent e é seu. — Ela disse me fazendo cobrir meu rosto.  — Você não parece muito animado. Tenho certeza que quando Bru disse que estava grávida você estava nas nuvens, mas quando eu digo que estou grávida, você parece estressado. — Ela concluiu e eu olhei para ela. 

— Estou estressado pra caralho. Porque eu não posso ter outro filho agora. — Eu disse e ela olhou para mim confusa.  — Eu nem consigo cuidar de mim mesmo, você não vê? — Eu disse e balancei minha cabeça. — Eu nem consigo ser um bom pai para Âmbar, como vou lidar com outra criança? — Eu perguntei e ela riu sem humor. 

— O que você sugere então, Vicent? — Ela perguntou e eu desviei o olhar. 

— Eu não quero que meu segundo filho venha a este mundo e tenha um pai instável. Um pai fodido, na verdade. Se você quer esse bebê mantenha-o longe de mim. Eu não estarei nisso com você. — Eu disse e me levantei. 

— Obrigado Vicent. — Kennedy disse e eu suspirei.  — Você me fez acreditar que teríamos um futuro juntos. — Ela disse.

— O quanto você pode acreditar em um cara que traiu sua namorada? O verdadeiro amor da sua vida? — Eu disse olhando para ela. 

Ela se levantou e me empurrou. 

— Te odeio. — Ela disse e eu assenti. 

Kennedy saiu e eu suspirei esfregando meu rosto. Sentei no chão e abracei meus joelhos. Por que estou tão fodido? Por que não posso manter uma mulher em minha vida? Eu me levantei e joguei a mesa de centro e tudo ao chão. 

— QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO? — Eu gritei e me ajoelhei. 

Eu respirei pesadamente e puxei meu cabelo. Eu estraguei tudo. Cada merda. Meu namoro com Bru, minha vida. Eu ouvi a porta e suspirei.  Eu não estava com vontade de ver ninguém, mas a campainha irritante me fez levantar e abrir a porta. 

— O QUÊ? — Eu gritei com Jack.

— O que há com você? — Ele disse e entrou.

— Eu deixei você entrar? — Eu perguntei e bati a porta.

Ele olhou em volta para a bagunça que eu tinha feito e olhou para mim. 

— O que aconteceu com você? — Ele perguntou novamente.

— Merda, apenas merda. — Eu disse e me joguei no sofá.

— Kennedy me ligou. Ela está grávida, foi o que ela disse. — Ele disse e riu.

— Ela é rápida, já te contou? Uau. — Eu disse e ele balançou a cabeça.

— Vicent, você vai ser pai então se recomponha. — Ele disse.

— Eu já sou pai. Eu não quero casar com Kennedy. Eu não quero ficar com ela. Eu quero Bru de volta e eu não a terei de volta. Então, se eu não posso ter Babi de volta eu não quero nenhuma outra mulher perto de mim.  — Eu disse.

— Você sabe que vai estragar a sua imagem, certo? Um segundo bebê e uma segunda mãe solteira? Você precisa levar sua vida mais a sério. Vou ligar para Kennedy e todos nós podemos nos encontrar para jantar e conversar para resolver isso. — Ele disse.

— Eu não quero Jack. — Eu disse levantando — Eu farei o que eu quiser. Essa é a minha vida.  Se eu quero estragar minha imagem, deixe-me estragar, cara. Se eu quiser trepar, você vai me deixar trepar. Se eu quiser para de streamar você vai deixar. É minha vida, minha carreira, minha escolha. Agora dê o fora, ok?  — Eu disse e caminhei em direção à porta.

Abri a porta e olhei para ele. 

— Sai. — Falei e ele balançou a cabeça e saiu. 

Fechei a porta e suspirei. Entrei na cozinha e peguei uma garrafa de uísque e voltei para a sala. Sentei-me no chão e quando estava prestes a tomar um gole da minha bebida ouvi meu telefone. Eu agarrei e vi que Bru estava me ligando. Eu atendi e ouvi a voz de Âmbar. 

— Papai, por que você saiu sem se despedir? — Ela perguntou e meu coração se partiu. 

— Você estava dormindo, princesa, eu não queria te acordar. — Eu disse e sorri suavemente, uma lágrima caiu pelo meu rosto. 

— Quando você volta pra casa? — Ela perguntou. 

— Eu vou ... eu vou mais tarde. — Eu disse e peguei a garrafa de uísque e caminhei em direção à cozinha. 

Eu joguei fora e voltei para a sala. 

— O que você está fazendo? — Eu perguntei e funguei. 

— Estou assistindo filmes com a mamãe. — Ela disse e eu sorri suavemente. 

— Hmm, quais filmes? — Eu perguntei. 

— Minions e nós assistimos Frozen mais cedo. — Ela disse e eu ri baixinho. 

— Quantas vezes você assistiu Frozen? — Eu perguntei já sabendo que ela ja assistiu aquele filme muitas vezes. 

— Eu não me lembro. — Ela disse de forma fofa e eu ri. 

— Eu te amo princesa. — Eu disse suavemente. 

— Eu também te amo papai. — Ela disse. 

— Vejo você mais tarde, diga à mamãe que eu falei oi. — Eu disse e ela disse oi a Bru me fazendo rir. 

— Tchau princesa, vejo você mais tarde. — Eu disse e encerrei a ligação. 

Esfreguei minha testa e minha mente voltou para o que Kennedy me disse e o que Bru me disse e podia sentir minha cabeça doendo de tudo. Levantei-me e subi as escadas, deitei e tentei dormir. 

Quando estou dormindo não sinto dor.

Quando estou dormindo não sinto dor

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