chapter sixteen

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BRUNA FURLAN

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BRUNA FURLAN

Já faz cerca de três dias que estamos no hospital com Âmbar. Nós não a deixamos um segundo. Nem mesmo Vicent. Nós dois ficamos acordados a noite toda verificando se Âmbar estava respirando. Eu estava com muito medo de dormir. Eu estava com medo de que se dormisse no dia seguinte abriria os olhos e Angel não estaria lá.

Esfreguei meus olhos e olhei para Vicent.

- O médico me disse ... que ela precisa começar a quimioterapia. Ele não encontrou nenhum doador que possa ser compatível com Âmbar para o transplante de células-tronco. -Ele disse baixinho e eu fechei meus olhos e esfreguei meu rosto em seguida abri meus olhos novamente olhando para minha filha.

Ela era tão pequena. Como ela iria passar por isso? Algo muito difícil. Arriscado.

- Como vamos dizer a ela o que ela vai ter que passa por isso? Ela é tão pequena. Tão frágil que estou com medo de que ela vá morrer - Eu sussurrei.

- Nós podemos fazer isso. Âmbar pode fazer isso. - Vicent disse colocando sua mão em cima da minha. - Não se preocupe. - Ele disse e eu suspirei.

Outro dia, minha família e a família de Vicent nos ligaram e perguntaram por que estávamos no hospital, já que pessoas de alguma forma tiraram algumas fotos nossas. Eu nem sei como mas eu realmente não me importava agora. Tudo que me importa é minha filha e sua saúde. Eu não me importo com mais ninguém.

Eu ouvi o telefone de Vicent tocar e olhei para ele.

- Você pode atender, por favor? Alguém continua ligando para você, basta atender antes que Âmbar acorde. - Eu disse e ele suspirou levantando-se e saindo da sala.

Alguém continua ligando para ele nos últimos dias, mas é claro que ele ignorou todos os seus telefonemas. Até a família dele teve que me ligar para ter notícias. Era como se ele não se importasse mais com quem estava querendo se comunicar com ele. Vicent voltou depois de alguns minutos e eu olhei para ele.

- O que aconteceu? - Eu perguntei.

- Nada. Era algo relacionado ao trabalho. Eu disse que não me importo. - Ele disse e eu assenti.

Caminhei em direção a Âmbar que estava esfregando os olhos e sorri suavemente.

- Bom Dia raio de Sol. - Eu disse e beijei sua testa.

- Bom dia - Ela disse suavemente.

- O que há de errado bebê? - Vicent perguntou olhando para ela.

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