chapter twelve

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BRUNA FURLAN

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BRUNA FURLAN

Entrei no quarto de Âmbar e Vicent estava dormindo ao lado dela me fazendo sorrir suavemente. Fechei a porta lentamente e descansei contra a parede esfregando minha testa. Ontem saímos do hospital e Vicent ficou o tempo todo conosco. Isso foi bom para Âmbar, mas não foi tão bom para mim. Ver Vicent pela casa trouxe todas as lembranças de nós quando estávamos juntos. Enxuguei uma lágrima que caiu pelo rosto e me sentei no chão.

flashback on

— Vicent, Vicent, acorde. — Eu disse sacudindo ele.  — Vicent, eu acho que minha bolsa estourou. — Eu disse e ele suspirou. 

— Bru, nós fomos ao hospital três vezes e voltamos sem nenhum bebê. Você quer fazer isso pela quarta vez ou algo assim? — Ele perguntou e eu rolei meus olhos. 

— ACORDE! — Eu disse e bati nele com um travesseiro. 

Ele se sentou e olhou para mim. 

— Bru, quando a bolsa estourar você deve saber. — Ele então percebeu que a cama estava molhada e seus olhos se arregalaram.

— MERDA, O BEBÊ VAI NASCER. — Ele disse e pulou da cama. — O que devemos fazer?  Merda Bru, o que vamos fazer? — Ele perguntou.

— Em primeiro lugar acho que devemos ir para o hospital, quero dizer, é apenas uma ideia. —Eu disse e ele acenou com a cabeça.

Ele agarrou a bolsa de maternidade e caminhou até mim.

— Onde estão as chaves do carro? — Ele perguntou.

— No forno. — Eu disse e ele acenou com a cabeça. — Vicent, estou brincando. — Disse.  — Agora você pode me ajudar a levantar? — Eu perguntei e ele acenou com a cabeça.

Vicent me ajudou a sair da cama e descemos as escadas. Ele agarrou as chaves do carro e saiu me fazendo ofegar.

Ele realmente vai me esquecer aqui? Sim ele iria. Eu pensei e esfreguei minha barriga.

— Sim meu amor, esse é o seu papai. — Eu disse e sentei no sofá. — Ele vai perceber que se esqueceu de mim quando chegar ao hospital. Ele está tentando dar à luz sozinho. — Conclui e acenei com a cabeça.

— BRU! — Eu me virei e vi Victor.

— Olha quem decidiu vir. — Eu disse e ele franziu a testa.

— Você se esqueceu de mim, Hacker. — O informei e ele caminhou em minha direção e me ajudou a levantar.

— Vamos, vamos.  — Vicent disse eufórico e eu gemi. 

Ele me ajudou a entrar no carro e logo começou a dirigir. 

— Passe na sorveteria. — Eu disse.

— Pra que? — Vicent perguntou confuso e revirei os olhos de brincadeira. 

— Eu preciso de um sorvete, Vicent. — Eu disse e ele olhou para mim e depois de volta para a estrada. 

— Bru, sua bolsa acabou de estourar, você está dando à luz e quer que a gente pare para tomar um sorvete? — Ele perguntou e eu balancei a cabeça como se fosse a coisa mais normal do mundo. 

— Bru.

— Só vai Vicent. — Eu retruquei e ele ergueu as mãos em sinal de rendição por um segundo.

— Ok, mulher se acalme. — Ele disse e eu sorri.

— Bom, agora se apresse antes de eu dar à luz em seu carro. — Falei sorrindo e ele riu balançando a cabeça.

flashback off

— Bru? — Eu me virei e olhei para Vicent. — O que você está fazendo aqui? O que há de errado? — Ele perguntou e se abaixou na minha frente. 

— Nada. — Eu disse e enxuguei minhas lágrimas. 

— Isso não parece ser nada. — Ele disse e eu suspirei. 

— Não é nada Vicent, ok? — Eu disse e me levantei descendo as escadas. 

Entrei na sala de estar e sentei-me no sofá. 

— Bru, você ainda está com raiva de mim? —Vicent perguntou e eu suspirei. 

— Por que eu estaria com raiva de você? Por me trair? Por quebrar meu coração? Ou por tentar construir uma nova vida com outra mulher, ainda mais sendo aquela mulher que deixou nossa filha sozinha e nos fez passar um bom tempo no hospital? — Eu perguntei e ele suspirou. 

— Você nunca vai superar isso, né? —  Ele perguntou e eu balancei minha cabeça e ri sem humor. 

— Você me quebrou ... e você continua me quebrando. Você continua voltando me fazendo lembrar de todas as coisas que passamos juntos nesta casa. — Eu coloquei  meu cabelo atrás da orelha e balancei minha cabeça. — Eu não quero me sentir assim, digo a mim mesma, pare de me sentir assim, deixe pra lá. — Eu disse e deixei uma lágrima cair pelo meu rosto. — Eu quero te perdoar, confie em mim eu realmente quero, mas não consigo te perdoar, por quê? Eu não sei. Estou dizendo a mim mesma siga em frente Bru, pare de sempre tentar lembrá-lo do que ele fez, mas eu não posso. Eu simplesmente não posso. — Eu sussurrei. — Como vou esquecer tudo o que você fez comigo, Vicent? — Eu perguntei.

— Eu sinto muito. — Ele sussurrou e me abraçou. — Eu realmente sinto muito. — Ele disse e eu fui abraçá-lo de volta, mas não o fiz. Eu me afastei e enxuguei minhas lágrimas. 

— Quando você vai voltar para sua casa? — Eu perguntei e ele olhou para mim. 

— Eu- Ok, eu posso ir agora. — Ele disse e eu balancei minha cabeça. 

— Não, você pode ficar esta noite porque eu não quero que Âmbar acorde e não veja você lá. — Eu disse e ele sorriu suavemente e acenou com a cabeça. 

— Obrigado, Bru. — Ele disse e eu assenti.

— Boa noite. — Eu disse e subi as escadas. 

Fechei a porta do meu quarto e peguei uma caixa que tinha no meu armário. Eu abri e olhei para minha aliança de namoro. Suspirei e coloquei de volta na caixa e a deixei cair ao meu lado.

 Suspirei e coloquei de volta na caixa e a deixei cair ao meu lado

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