Sobre.viver ➳ l.s |▸ trans!louis | Concluída.

Capítulo Vinte e Um: Transbordando

oioi, amores. tudo bem? espero que sim!!! esse capítulo é uma preciosidade pra mim, e espero que vocês gostem tanto quanto eu! é cheio de significado e de amor, muito amor.

boa leitura, votem e comentem, sim? por favor.

eu amo amo amo vocês.

xx-

Duas semanas depois.

19/11/2021

Louis poderia tentar encontrar os mais diversos significados para aquilo que estava sentindo, aquela nova sensação, mas nada iria chegar aos pés dos seus verdadeiros sentimentos, e a necessidade de externa-los.

Depois daquela noite de amor, as coisas só melhoraram para o jovem casal, e a intimidade que já tinha sua marca registrada no relacionamento, apenas aumentou e aumentou, assim como seus sentimentos também.

Era engraçado enxergar aquele sentimento novo pelos olhos, sem precisar de palavras ou grandes declarações. O amor estava nas pequenas coisas, nos carinhos e nas mensagens diárias. E também estava na saudade, na preocupação e na vontade de fazer tudo valer a pena, na garra em não desistir. O amor estava sendo escancarado para todos, mesmo sem conseguir ser verbalizado.

— Vamos visitar o papai, uh? Ele precisa da nossa atenção, está exausto depois de um plantão tão longo. — Louis disse contente enquanto empurrava o carrinho do bebê para fora do elevador, suspirando um pouco frustrado ao encontrar sua vizinha. Camille não lhe agradava em nada, principalmente com aquele olhar de nojo que sempre lhe era oferecido.

Ele tentou passar direto, querendo se ver livre daquela situação desconfortável, mas a mulher não parecia ter a mesma vontade, sua risada solta e sem motivo aparente denunciava suas intenções.

— Veja só o que temos aqui. — Se aproximou lentamente do carrinho, inclinando o corpo para conseguir tocar o bebê que tinha seus olhos curiosos prestando atenção em cada detalhe. — O bastardinho.

Louis rosnou com a aproximação, pressionando novamente o interruptor da campainha.

— E não é que ele é realmente parecido com Harry. — Camille disse, sua voz soando ainda mais venenosa do que a segundos atrás, mas desta vez sua mão estava tocando no rosto de Isaac.

— Se afaste do meu filho. — Precisou empurrar o corpo da mulher, ficando praticamente colado com o carrinho, impedindo uma maior proximidade com o bebê curioso. — Ele é filho do Harry.

— Esses últimos dias me fizeram refletir muito, querido. Você realmente pensa que ele te deseja, não é? Acredita que aquele homem todo, gosta de verdade de alguém como você.  — Camille disse amarga. — Olhe só pra você e depois olhe para mim, acha mesmo que ele trocaria tudo isso. — Apontou para o próprio corpo. — Por isso?

— O meu namorado me deseja, e muito. — Disse com ênfase. — Ele me olha de um jeito que nunca vai conseguir olhar pra você, tenha certeza disso. O desejo explode, não temos controle, somos como fogo e gasolina. E você nunca vai entender o que é isso, gracinha. — Sorriu com o tom debochado. — Pelo menos não com o meu homem.

Camille parou de falar, enfurecida. Sua feição que antes era carregada de deboche havia se transformado em raiva, pura e intensa raiva. — Olha só como fala comigo, você não tem ideia de quem sou ou do que sou capaz! Esse bastardinho não é nada na vida do Harry, assim como você também não é.

Era claro que a mulher não estava em seu melhor estado e definitivamente não ligava se parecia uma descontrolada. E não pensou em suas atitudes quando partiu para cima de Louis, conseguindo arranhar seu rosto com as unhas grandes.