Capítulo Vinte e Seis: Problemas de fácil resolução.

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ei, meus amores, tudo bem? demorei muito para atualizar, e ainda assim, o trabalho não está tão bom assim. estou com um bloqueio criativo muito ruim, e muito demorado, não passa por nada. e enfim, acho que preciso da ajuda de vocês, sabe? comentem, e também digam o que estão achando, e se puderem, sugestões para a continuidade da fanfic. porque querer escrever, eu quero, só não tenho ideias faz algum tempo. 

enfim, boa leitura! eu amo vocês <3 

[...]

Durante boa parte de sua vida, Louis sonhou em viver um momento como aquele. Conhecer sua família biológica, e conviver harmoniosamente com todos. E mesmo sendo isso, seu sonho mais desejado, sua mente gostava de sabotá-lo, o fazendo entender que não era merecedor de tamanho carinho e sentimento. Não conseguia acreditar que merecia viver rodeado de amor e aceitação, isso era muito para alguém tão medíocre.

Johannah sempre foi uma mulher extraordinária, mesmo que por boa parte de sua vida, Louis estivesse apenas sonhando com a mulher dos seus sonhos. E ela fez questão de provar que todo aquele amor nunca foi apenas um sonho, e isso bastava para aquecer o coração do garoto, o fazendo se sentir em casa, como naquele momento, em que estavam curtindo a presença um do outro.

Em um domingo ensolarado, o que parecia muito raro. Anne convidou todos para um almoço em sua casa, junto de Johannah e Mark.

Um almoço em família.

— Ele está tão grandinho. — Johannah sentou ao lado de Louis. — Daqui  um tempo estará falando, não vejo a hora de saber qual será a primeira palavrinha dele.

— Eu aposto que vai ser papai, porque ele está sempre procurando pelo Harry, uh? — O rapaz levou a mão até a barriga, acariciando devagar. — Não acho que vá demorar muito, mas vamos esperar o tempo dele.

— Harry é um pai sensacional, não é? — Johannah levou a mão até a coxa do filho, deixando um carinho. — Anne disse que as vezes ele liga no meio da noite pra falar sobre algo que o Isaac fez. É fofo.

— Ele é um grande pai, e espero que isso não mude com a chegada dos gêmeos, não é? Serão três crianças, duas recém nascidas e um de um ano.

— Ele não vai. — A mais velha disse. — Conheço Harry desde adolescente e nunca o vi tão feliz e realizado como ele está. — Jay disse baixinho. — Mesmo quando se formou em medicina, que pra ele foi o ápice da felicidade, não tinha o sorriso que ele tem ao pegar Isaac no colo, ao alisar a sua barriga, ao te ver. É um sorriso puro, feliz e singelo.

— Isso ainda me assusta um pouco, mãe. Tudo aconteceu muito rápido nas nossas vidas, e as vezes parece que a nossa relação ainda é muito frágil, por ser tão nova quanto o Isa. — Ele sorriu entristecido. — Tenho medo de tudo estar apressado demais, medo de que esse sentimento se desfaça com o tempo, não sei. Confio muito no Harry, e confio no sentimento dele, mas ainda é difícil assimilar.

— Eu o entendo, tive exatamente esse medo quando comecei a me relacionar com o Mark. — Johannah disse suave. — Minha antiga relação havia me deixado marcas que achei que nunca iria se curar, mas de uma maneira, uh? Natural, Mark foi me deixando cada vez mais confiante.

— É tão estranho dizer, porque parece absurdo, mas ainda tenho muito receio de ir morar com ele. Porém, mãe. É impossível continuar morando naquele apartamento, minhas costas e meus pés, tudo dói muito e exige muito, o médico disse que esse esforço todo pode acabar acelerando o parto, e com gêmeos essa é a última coisa que eu quero que aconteça. — Confessou, acariciando a barriga enquanto assistia seu namorado se aproximar, com Isaac em seus braços. O bebê um pouco mais agitado, o que era normal para um dia diferente em sua rotina.

Sobre.viver ➳ l.s |▸ trans!louis | Concluída.Onde histórias criam vida. Descubra agora