Nascer

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Lembrando que aqui eu não tenho nenhum comprometimento com a verdade. Tudo escrito aqui foi a partir da minha relação com pesquisas e relatos de gravidez. E as demais emoções, lembremo-nos que é uma fanfic. O bom é se alienar, né?

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Era oito da manhã quando Sarah estacionou seu carro em uma das cinco lojas que iria visitar no dia de hoje.

- Ainda acho que você deveria ficar em casa.

- E eu ainda acho que você deveria calar a boca e ir comprar aquela coxinha pra mim.

Sarah revirou os olhos. Ajudou sua namorada a sair do carro e comprou o que ela queria. O dia não estava dos melhores, segundo a previsão do tempo, iria chover à tarde. A manhã estava com algumas nuvens, mas o sol ora aparecia, ora sumia.

- Você ainda não disse como vai arrumar o quarto do Ian.

- Nem vou. É surpresa! Uma pergunta, como vai querer registra-lo? Sobrenome do Arcrebiano?

- Não tinha parado pra pensar nisso. - Suspirou, mordendo novamente a coxinha em mãos - Eu queria colocar apenas no meu.

- É, mas isso não será possível amor.

- Bom dia, em que posso ajudá-las?

- Vocês vendem carrinhos pra bebê?

A vendedora apenas assentiu, encaminhando ambas mulheres a uma sessão apenas reservada a isso. Juliette sentou, já se sentia cansada de início.

- Se quiser... Posso fazer um preço bem especial pra você.

- Amor, vamos. - Juliette levantou num pulo, pegando o pulso de Sarah.

- Mas...

- Amor, vamos agora. - Trincou os dentes.

Sarah apenas se desculpou, sendo puxada por sua namorada.

- Eu ia comprar o carrinho amor.

- Ela estava dando em cima de você, Sarah. Na sua cara!

- Não estava, não. Só estava sendo gentil!

- Gentil? - Olhou pra ela, cruzando os braços - Foi sendo gentil que eu levei você pra cama, Sarah.

- Ciumenta.

- Sou mesmo. Agora vamos em outra. Aliás, cadê a sua aliança? Tá saindo sem aliança agora é?

Entrando no carro, Sarah levantou um pouco e retirou do bolso a aliança que havia comprado. Colocou no dedo e sorriu cinicamente, mostrando a sua mulher.

- Pronto, madame?

- Idiota. Estava guardando essa aliança no bolso por quê? Tá com vergonha de mostrar que me namora?

- Não, Juliette. Não é isso! Eu só fui lavar a louça e guardei.

- Ah, bom. - Cerrou os olhos na direção da sua namorada.

Sarah a puxou e deixou um beijo em seus lábios, repousando a mão em sua coxa. Pararam em uma segunda loja na esquina e só então compraram o carrinho e uma mamadeira transparente.

Andrade precisava resolver algumas pendências em relação ao quarto da criança. Afinal, era ela, Carla e Gilberto quem estava decidindo a decoração e o modelo.

- O que foi? Por que está me olhando como se quisesse me matar?

Elas estavam em uma sorveteria e Juliette a olhava de modo fatal, podia ver o ódio instalado.

Reinício | SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora