Quarta Feira de Cinzas

4.5K 202 9
                                    

Chovia na terra da garoa justamente na semana de carnaval.
Minha avó, finada dona Maria, dizia que a chuva de quarta feira de cinzas era para limpar os pecados.
Morávamos na zona sul de São Paulo, especificamente na Vila Mariana. Um bairro com muitas árvores e espaços verdes. Porém, bem próximo ao centro da capital.

_ Você já foi à faculdade para ver o dia que retoma suas aulas ?

Disse minha mãe enquanto pousava uma xícara com café em cima da mesa de madeira.

_ Não fui! Parece que vão divulgar as datas e a grade de aulas após o feriado.

Falei dando de ombros como se não fosse importante o assunto.

_ Uma moça te ligou mais cedo. Uma tal de Cristina. Disse para você ligar pra ela quando acordasse e que era urgente. Quem é essa moça?

Perguntou minha mãe cheia de curiosidade arqueando as sobrancelhas.

_Cristina? Ela deixou telefone? Não lembro de nenhuma Cristina!
Respondi bancando a sonsa.

Conheci Cristina em um aplicativo de relacionamento. Desde o início ela foi muito sincera comigo quando contou sua história. Cristina era casada com um cara e tinha uma filha da minha idade, na época 22 anos.
Ela beirava os 48 anos. A pele morena, cabelos longos com enormes cachos. Um nariz fino e uma boca muito bem desenhada.
Ela morava em uma cidade de MG. Resolvi ver qual era a dela e simplesmente baixei na cidadezinha mineira. Mandei uma mensagem pra ela com a minha localização e não demorou nem uma hora para o interfone do hotel Atlas tocar.

_ Dona Laura? Tem uma moça aqui chamada Cristina Mendonça. Ela disse que a senhora a está esperando!
_ Sim. Eu estou! Pode pedir pra ela subir? Obrigada.

Cinco minutos depois e lá estava ela tocando a campainha.

Ela usava uma calça jeans clara e uma regata branca. Os cabelos estavam soltos e os cachos bem definidos. Cheirosa demais...

_ Oi! Eu vim te ver.

Disse ela assim que nossos olhos se cruzaram quando abri a porta do quarto.

_ Na real eu quem vim te ver.

Falei enquanto estendia a mão a puxando pela cintura.

Encostei o corpo dela no meu o máximo que eu pude e bati a porta.
Cristina não tirava seus olhos dos meus e ficava cada vez mais ofegante.
Eu sentia o ar quente que saía de sua respiração de tão colada que estávamos.
Sem falar absolutamente nada comecei a despi-la.
Tirei a regata branca e deixei a mostra aquele par de peitos suculentos. Eram grandes!
Coloquei tudo na boca. Bem gulosa.
Enquanto sugava os mamilos tentei colocar minha mão dentro de sua calça.

_ Mulher, você é embalada a vácuo? Que calça apertada. Como respira assim?

Falei em tom de brincadeira e levemente incomodada porque, de fato, a calça era muito apertada.

Ela deu uma gargalhada gostosa e aproximou a boca dos meus ouvidos:

_ Deixa que eu tiro!

Foi o suficiente para sentir o bico do meu peito quase explodindo de tão duro por conta do tesão.
Ela foi tirando peça por peça enquanto eu também me despia. Joguei longe minha camiseta preta e minha calcinha.
Cristina voou em mim. Me beijava com sede e ferocidade.
Joguei aquele monumento na cama e comecei a descer minha língua por seu pescoço. Ela rebolava seu sexo em minha coxa afim de fazer atrito. Suguei seus seios e desci a minha mão pelo seu corpo passando pela barriga, coxas, virilha, até chegar em sua boceta úmida e quente.
Passei o dedo indicador em seu sexo e escutei um gemido. Meus movimentos eram leves e eu via os pêlos da mulher se arrepiando todos.
Fui descendo minha língua passeando pelo corpo dela até chegar em seu sexo, onde meus dedos já brincavam molhados.
Suguei. Suguei tudo. Chupei a boceta completamente molhada enquanto Cristina arqueava as costas e empurrava minha cabeça entre suas pernas. Coloquei dois dedos sem aviso prévio.

_ aah, filha da puta! Me fode.

Ela gemia enlouquecida e eu aumentava as estocadas sem parar de chupar.
Senti o corpo dela desfalecendo e o gozo escorrendo na minha boca.

_ Amor, eu nunca fiz isso com uma mulher!

Ela disse tímida enquanto recuperava o fôlego.

_ Mesmo? Você se saiu muito bem pra uma mulher inexperiente hem rs.

Dei de ombros deixando-a a vontade enquanto pegava uma garrafa de água do frigobar.
Deu tempo de dar um gole somente.
A mulher veio pra cima de mim beijando minha nuca, minhas costas (sinto um tesão da porra nas costas) e apertando meus seios. Foi me empurrando para cama até eu cair de bruços. Senti quando ela me segurou pelo cabelo me deixando de quatro e colocando a língua dentro de mim.
Eu gemi alto sentindo aquele mulherão da porra com a cara enfiada na minha boceta sugando tudo o que podia.
E colocou dois dedos em mim e me fodia forte. Fodeu até eu gozar em seus dedos e cair na cama sem forças.

_ Gozou né sua cachorra? Continue deitada assim.

Ela dizia com a voz safada. Eu só conseguia pensar "essa aí é a mulher que nunca transou com outra mulher? Socorro!"

Senti ela sentando no meu bumbum e rebolando a boceta. Ela fazia um movimento de vai e vem e gemia no meu ouvido. Senti quando ela gozou. O gozo dela escorreu pela minha bunda e passou pela minha boceta.
Ela depositou o corpo mole e cansado ao meu lado e começou a rir disparadamente.

_ Agora sim podemos conversar, já que você foi muito bem recebida nesse quarto.

Eu disse eu tom de brincadeira vendo a mulher suada e sem fôlego ao meu lado.

_ Você que foi muito bem recebida nessa cidade!

Retrucou ela sorrindo dando de ombros e fitando meus olhos.

A bicha era bonita. Sério mesmo! Ela com 48 anos estava melhor que eu com 22.
Conversamos algumas amenidades até que ela precisou ir embora.
No dia seguinte voltei para São Paulo e segui minha vida. Cristina me mandava mensagem todos os dias falando que largaria o marido e que ficaria comigo. Eu não me iludi. Segui minha vida tranquila sem ter pressa no futuro, sem drama, sem nada, até ela sumir de vez.
Passou meses sem me procurar. Eu pensava em mandar mensagem, mas sempre fui deixando para depois e depois e depois, até não mandar.
Nunca mais nos falamos, até ela ligar na minha casa.
Aliás, como ela tinha meu número fixo? Fica aí o questionamento da noite.

A Professora RuivaOnde histórias criam vida. Descubra agora