terceira pessoa
eu sei que deveria recuar antes das coisas ficarem piores, mais se eu faço isso é para receber um pouco de carinho dela, por pouco que seja mesmo que seja só uma pequena migalha, eu gosto de ver o sorriso no rosto dela.
pode até parecer um pouco doentio, mais eu não acho por isso que tudo que ela pede eu faço.
quando eu era pequena e meu pai era vivo as coisas eram diferentes, nós íamos ao parquinho, ao cinema, fasiamos piquenique, era tudo as mil maravilhas. mais depois que meu herói morreu, tudo ficou sem cor, as vezes que chamei ela para ir ao parque, ela dizia não e mim mandava para o quarto. o bom é que eu nunca vi ela trazer ninguém aqui para o lugar do meu pai, e espero que continui assim, pois eu não vou aceitar outro homem que não seja o meu pai aqui nessa casa.
viver com minha mãe não e ruim, mais também não é bom. pois depois que cresci ela começou a convercar com migo sobre sertas coisas que acontecem entre um homem e uma mulher.
no começo eu fiquei sem saber doque ela estava falando, mais depois eu entendi.
quando completei meus dizoito anos perdi minha virgindade com um menino no colégio, e para o meu azar fiquei grávida. minha mãe ficou louca, mais quando soube que o menino era filho do prefeito ficou louca de tão feliz e até mim levou lá na casa dele, e quando falamos sobre o bebê o pai de henrrique disse o seguinte.
- meu filho ainda e uma criança não pode ser pai sedo assim, isso irá acabar com o futuro dele, e outra sua filha nem deve saber se o filho é mesmo dele.
- como é que é? está dizendo que minha filha está inventando que seu filho é pai do bebê que ela espera.
- sim ela deveria saber que Enrique era meu filho e fes isso de proposito.
- o senhor respeite minha filha pois ela era virgem.
- e pai ela dis a verdade, mais isso senhora, não quer dizer que eu queira ser pai agora se quiser eu posso pagar par fazerem o aborto.
- ninguém vai matar essa criança, saibam que isso não vai ficar assim disse mamãe nós saimo da casa do prefeito e fomos para casa.
vc deveria ter mantido as pernas fechadas, disse ela e isso doeu, doeu muito mesmo. mais meu bebê não quis ficar com migo por muito tempo, pois quatro dias depois eu estava no colégio e senti fortes dores na região da barriga, fui levada a infermaria e de lá para o hospital. eu desmaiei e quando acordei soube que alguma coisa tinha acontecido, eu mim senti vazia.
então o médico entrou no quarto e mim deu a pior das notícias, eu tinha perdido meu bebê, eu tive um aborto espontâneo. eu chorei muito pois tinha perdido uma parte de mim, eu passei uns três meses presa no quarto e quando resolvi sair estava totalmente diferente do que eu era antes. passei a tratar minha mãe como ela mim tratava com frieza mesmo ainda fazendo o que ela queria, comecei a sair e pegar geral mais agora eu que mandava. camisinhas eu andava com muitas delas, minha bolcinha de mão já andava abastecida, sentimentos por alguém que era bom, nada eu virei uma pedra de gelo.
até hoje meu objetivo, é casar com um cara rico, pois é o desejo dela da minha mãe e vou cumprir com maestria.
pelo menos eu acho.
L.S
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VC É MINHA ( 2 )
RomanceOLÁ, EU SOU MARCOS VILAR, E COMO SOU DIRETO, VOU LOGO FALANDO, A LUCINDA É MINHA, E NINGUÉM TOCA NO QUE É MEU, E EU MOSTREI A UM FILHO DA PUTA, O QUE ACONTECE COM QUEM TOCA NO QUE É MEU. ATÉ MESMO LUCI, VAI SOFRER AS CONSEQUÊNCIA. QUER SABER O QUE E...