CAPÍTULO 21

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POV. CHRISTIAN

Só pode ser coisa do destino mesmo, meu filho vai nascer no mesmo dia que minha sobrinha. Já não bastava as duas terem engravidado juntas agora iram ter os bebês no mesmo dia.

Coloco as malas no porta malas e já deixo o carro na entrada de casa. Preciso me acalmar estou muito nervoso, Ana precisa do meu apoio e não que a deixe nervosa ela precisa relaxar e se sentir segura nesse momento.

Entro em casa e vou para o nosso quarto.

- Linda - a chamo assim que entro no quarto.

- Estou aqui.

Entro em seu closet e ela estava de vestido sentada na frente do espelho se maquiando.

- Precisa disso?

- Claro que sim, não quero ter meu filho feia.

- Para com isso você é linda de qualquer jeito.

- Obrigada amor.

- Pra que essa toalha?

- O líquido ainda está escorrendo a toalha é pra impedir que suje mais o chão.

- Entendi! Eu vou me trocar enquanto termina de se arrumar.

- Ta bom.

Saiu de seu closet e vou para o meu, não me demoro muito e já volto.

- Vai demorar muito linda - digo nervoso.

- Calma eu já estou terminando, liga pra minha mãe e avisa que estamos indo para o hospital, pede pra ela buscar a Sophia na casa da amiga dela.

- Bem lembrado, Sophia ficaria brava se soubesse que o irmão dela vai nascer e ela não estava presente.

- Então.

Pego meu celular que está em cima da cama e ligo para minha sogra.

Quando conto para Carla que a bolsa de Ana rompeu ela fica toda emocionada e feliz e avisou que assim que pegar Sophia todos iram direto para o hospital.

Assim que termino a ligação Ana já estava pronta então partimos para o hospital. Eu sempre perguntava pra ela se a mesma estava sentindo alguma coisa, mais ela sempre me dizia que não só a colica mesmo.

Ana ligou para Dra. Grenee avisando que sua bolsa estourou e que estava indo para o hospital. Liguei pra minha mãe avisando que estávamos a caminho do hospital e ela ficou muito feliz pois iria ver os dois netos no mesmo dia.

Chegamos no hospital e a Dra. Grenne já estava a nossa espera na entrada, havia duas enfermeiras com ela uma segurando uma cadeira de rodas.

Paro o carro e elas ajudam Ana a sair e sentar na cadeira. Eu pego as coisas e as acompanho.

Chegamos no segundo andar e mandaram eu esperar, as enfermeiras pegam as coisas e entram com Ana.

Vejo meus pais saírem pela mesma porta que Ana entrou, vou até eles e os abraço.

- Ana acabou de entrar - aviso.

- Falamos com ela rapidamente, como ela está filho - mamãe pergunta.

Vamos até os bancos e nos sentamos.

- Calma! Muito calma na verdade.

- É o segundo filho então ela sabe como funciona.

- Pode ser isso.

- Ela está sentindo alguma dor?

- Não ela disse que só está sentindo uma colica, viemos mesmo porque a bolsa dela rompeu.

SALVANDO O CASAMENTOOnde histórias criam vida. Descubra agora