Capítulo 15

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SEM REVISÃO

Olá meus amores, tudo bem?

Saibam que estou amando os comentários, vou tentar responder todos.

Então ansiosas para saber a quantas a história de Petrus e Alícia?

Bora de capítulo então!!!

  Antes de fazer a viagem resolvo passar uns dias na minha casa para ver como anda as coisas, e também matar a saudade de Ana, das suas comidas deliciosas e de Apolo

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  Antes de fazer a viagem resolvo passar uns dias na minha casa para ver como anda as coisas, e também matar a saudade de Ana, das suas comidas deliciosas e de Apolo.
 
— Pensei que tivesse esquecido essa velha inútil aqui. – Ana fala assim que entro em casa, seu tom de voz é sentido afinal não lhe dei muitas explicações sobre ter que ir passar um tempo na casa da viúva e da ruivinha.
 
— Deixa de ser dramática dona Ana, o cinema está perdendo uma grande atriz. – vou até ela e lhe dou um abraço apertado e um beijo no alto da sua cabeça. — Você sabe que eu jamais te esquecerei, como posso esquecer a única representação materna que tenho? – vejo seus olhos marejados ao se afastar.
 
— Você é muito galanteador, isso sim. Por isso faz tanto sucesso com as mulheres. – ai se ela soubesse o porquê do meu “sucesso” com o público feminino, rio dos meus próprios  pensamentos.
 
— Vamos deixar esse assunto para lá, me diz aí o que as suas mãos de fada prepararam para o jantar ?! – estou faminto.
 
— Nada. Afinal não sabia se você ou o Danilo iriam dar o ar da graça, então não quis desperdiçar mais comida do que já jogo fora, sendo a única habitante desse casarão. – a ironia é seu traço mais marcante.
 
— O quê eu faço com você hein, Ana? Eu te disse que passaria uns dias fora de casa e te falei que poderia tirar uns dias de folga e dar folga para as suas ajudantes também. – falo enquanto pego água na geladeira.
 
— Pois espero que ela esteja valendo muito a pena, porque se ela machucar o coração do meu menino vai ter que se ver comigo.
 
— Ela quem, criatura?

— A mulher  que fez você sair da sua própria casa. Eu quero saber quando vou conhecê-la, isso sim. – me engasgo e começo a tossir, Ana vem em meu socorro.
 
Refeito do acesso de tosse explico por alto para Ana, digo que é a família de um antigo conhecido que está precisando de ajuda e eu não poderia negar.

Ela não precisa saber o real motivo, afinal nem eu mesmo sei o que me levou a entrar nessa briga, e nesse momento o rosto sorridente da ruivinha vem a minha mente.
 
— Você tem um coração generoso meu menino. Não esperaria menos de você, Petrus. – sua voz me tira dos meus pensamentos.

— Ana, de generoso eu não tenho nada. São apenas negócios, nada mais que isso. Já cansei de te dizer que nunca serei um príncipe encantado, estou mais para um lobo mau muito, muito mau mesmo.
 
— Ah, meu filho se você quer se enganar quem sou eu para dizer o contrário né? Eu também já cansei de te dizer que você não tem nada das pessoas que te deram a vida a não ser o sangue. Sua índole e seu caráter não vieram deles, pelo pouco que você me contou eles nem sequer souberam o que era isso. Você tinha tudo para estar no comando daquela facção agora mas o que você fez? Ao contrário do que era esperado de você Petrus, você pegou as oportunidades que surgiram e se tornou um outro homem, um do qual eu tenho um baita orgulho. Você só usa essa casca grossa e  esse apelido horrível que te deram lá na instituição para afastar as pessoas e não se magoar. Afinal o “Diabo” não pode parecer fraco perante seus inimigos, não é mesmo?
 
— Ana você é muito sonhadora isso sim. Vá se arrumar  que vamos jantar fora, vou ligar para o devasso do Danilo e ver se o garanhão está disponível para ir conosco. – mudo o rumo da conversa rapidamente.
 
O jantar foi bem animado, Danilo é um piadista nato e deixa tudo mais leve ao seu redor. Quem o vê assim todo sorriso não imagina o quanto esse cara já sofreu na vida e por tudo o que ele passou é que tem o meu total respeito.

PetrusOnde histórias criam vida. Descubra agora