Capítulo 17

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  SEM REVISÃO              

Olá meus amores, tenho andando sumida daqui porque estou tentando conciliar a escrita com o meu trabalho e a minha realidade.

Eu gostaria de poder entregar um capítulo para vocês, a cada 3 dias na semana pelo menos, seria um sonho né?

Mais estou escrevendo com calma, sem atropelar o meu tempo e a narrativa dos personagens, eles que me direcionam o que escrever. Por isso peço que tenham paciência comigo e com Petrus, estamos fazendo de tudo para entregar um produto com qualidade mas acima de tudo escrito com o carinho que vocês, Pérolas merecem.

Dado o recado, bora lá de capítulo novo.
      

 Mais que porra de mulher mais irritante, é esse Alícia

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Mais que porra de mulher mais irritante, é esse Alícia. Se alguns me chamam de Diabo, se a conhecessem certamente a chamariam de Lilith.
 
Alícia consegue me tirar do sério em questão de segundos. Nunca fui violento com mulher, mesmo tendo crescido vendo as mulheres sendo maltratadas e  desmerecidas, sempre achei que mulher deve ser respeitada mas o meu respeito acaba no momento em que ela cismou em  bater na minha cara e isso eu não vou aceitar jamais. Se ela despertou a fera pois agora trate de lidar com ela.
 
As lembranças voltam com tudo, viver naquele inferno me moldou da pior maneira possível, foram os três piores anos da minha vida. As surras eram insuportáveis, ninguém além do Monta parecia  se importar com alguns meninos embora ele não pudesse fazer nada já que era um novato e não tinha voz ativa, ele tentava de algum modo proteger a mim e a um pequeno grupo porém alguns sucumbiram e trocaram de lado e para se enquadrar começaram a bater nos “colegas”.
 
Relembro de um dia onde Gastão e sua turma estavam aterrorizando a todos.
Eu estava no banho de sol quando vejo os cinco garotos se aproximando, o pânico começa a tomar conta porque sei que hoje é folga do Monta e os guardas de plantão não estão nem aí para nós. Gastão não deixará barato a questão da cocaína que joguei fora. Eu estava com raiva porque ele tinha cuspido na minha comida e por isso fiquei sem comer naquele dia, quando achei a droga escondida atrás do vaso sanitário, não pensei duas vezes e joguei tudo no vaso e dei descarga. Agora terei que arcar com as consequências.
 
— Ora, ora, olha só quem está sozinho no pátio! – o bafo de Gastão atinge minhas narinas.
 
— Eu não quero confusão, Gastão. – tento me levantar para sair mas sou impedido por um dos seus comparsas.
 
— Se não queria confusão então não deveria ter jogado meu bagulho fora. Agora te vira pra arrumar outro ou então você vai virar a princesa da cela novamente. – meu coração acelera, meu estômago se contorce e vejo tudo vermelho, parto pra cima dele que não reage por ter sido pego de surpresa.
 
— Vocês. SOCO. Nunca. SOCO. Mais. SOCO. Vão. SOCO. Tocar. SOCO. Em. SOCO. Mim. SOCO. – o soco repetidas vezes e a cada soco a raiva parece aumentar. Seus comparsas ficam sem reação e só paro de socar sua cara quando uns dos guardas me dá uma gravata e me tira de cima de Gastão.

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