Petrus é um homem que não conhece o amor. Nasceu de um relacionamento conturbado, passou por poucas e boas na infância e adolescência.
Já um homem feito, tem que voltar ao lugar onde viveu seu inferno particular e que ganhou o seu apelido: Diabo, p...
Estou tentando manter uma rotina de escrita mas está difícil conciliar com o meu emprego, por isso a demora em postar os capítulos.
Não desistam de Petrus e nem de mim, estamos tentando fazer o nosso melhor para vocês.
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Encontrar Alícia no café da manhã após a noite passada me deixa incomodado duplamente. Primeiro por ter invadido a sua privacidade e segundo por que agora, neste exato momento, estou sentado aqui na cozinha esperando que a minha ereção não fique tanto em evidência para não assustar a viúva. Tento pensar em coisas broxantes para aliviar minha situação mas as imagens dessa diaba se tocando invadem a minha mente sem pedir licença e vê-la com a mesma camiseta não está ajudando também. Eu imagino que ela achou que estava sozinha em casa pois se assustou quando me encontrou na cozinha.
— Bom dia senhor Petrus, está se sentindo bem? Está um pouco pálido e suando também. – se ela soubesse a minha real situação, já teria tentado acertar a minha cara. Coisa que acho que virou seu passatempo favorito porque virou e mexeu ela tenta me estapear.
— Estou bem sim Alícia, devo ter comido algo que não caiu bem. – minto descaradamente.
Ela me olha mais um pouco e sai da cozinha e só então solto o ar que nem reparei que estava em suspenso.
Levanto e vou lavar a louça que sujei, quando me viro fico paralisado ao ver Alícia de volta na cozinha agora trajando um short de tecido curtinho e uma blusa florida soltinha de alça. Ela vai até a geladeira e começa a pegar algumas coisas e coloca em cima da bancada, vai até os armários e faz o mesmo.
— Senhor Petrus, ainda vai demorar mais aqui na minha cozinha? Está plantado no mesmo lugar e está me atrapalhando. – ela pergunta de braços cruzados.
— Já estou de saída, Alícia mas antes você se importaria de sanar a minha curiosidade? O que vai fazer que precisa de tantos ovos assim, de açúcar e coco ralado? – tem duas caixas de ovos em cima da mesa. E me arrependo de perguntar logo em seguida, porque essa doida é capaz de jogar todos na minha cabeça mas para minha total surpresa ela me responde normalmente.
— São os ingredientes para fazer quindim, o doce preferido da Nat e o meu também.
— Atá, acho que nunca comi. Se não me lembraria de um doce com gosto de ovo. – ela me repreende com o olhar.
— Quindim só tem gosto e cheiro de ovo, quando não é bem feito. Eu tomo cuidado ao retirar as películas das gemas que são o motivo do cheiro peculiar. Mais tarde se quiser experimentar, poderá comprovar. – uau, uma resposta sem sarcasmo.
Concordo com a cabeça e me retiro da cozinha, quando Alícia saca um elástico do bolso do short e faz um rabo de cavalo e minha imaginação voa rapidamente.
Antes do almoço o pai da Alícia traz a ruivinha, parece que era o combinado entre eles. Almoçamos numa tranquilidade boa, sem constrangimentos por todas as partes e como Alícia fez o almoço falei que a louça era minha.
Realmente o tal quindim é um doce delicioso e ver a ruivinha se fartar e ainda lamber os lábios é muito engraçado. Depois de algumas forminhas em cima da mesa, Natasha esfrega a barriguinha e diz estar satisfeita. Alícia a manda ir escovar os dentes para depois fazerem algo juntas e a ruivinha me chama deixando mais uma vez sua mãe numa saia justa e eu me amarro.
Quando Alícia está fazendo pipoca para podermos assistir a um filme, seu telefone toca e pela sua fisionomia alguma coisa grave aconteceu, fico logo em alerta.
Ela desliga e faz outra ligação sem sucesso e vejo quando ela espragueja baixinho.
— Senhor Petrus, se importaria de ficar com a Nat por algumas horas. – ela fala sem jeito.
— Claro que fico com a Natasha, sem problemas nenhum. Mais aconteceu alguma coisa?