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POV CHRISTIAN
Tomo banho e vou direto pra casa da Flora, nem posso ficar dando minhas caras por ai... meu trabalho não permite tal acomodação, na verdade eu não me permito isso.
Chego na porta da casa dela e não tem ninguém... será que ela está no bar da mãe?! Entro no carro novamente e vou em direção ao bar.
Assim que vou entrar escuto a voz da Flora ... vou em direção a voz que dar no lado esquerdo do bar.
Assim que chego perto vejo a Flora de beijos com outro muleke... sobe uma raiva pelo meu corpo, mas tenho que controlar porque não posso chamar atenção.
- É Sério? - falo ainda incrédulo com uma imensa vontade de matar alguém.
- O que você ta fazendo aqui? - ela pergunta.
- Eu vim conversar com você né, mas pelo visto você está bem ocupada.
- E ta mesmo, vaza playboy - o cara me lança um playboy ai é foda... logo eu.
- Vai Jefinho, obrigado pelas flores - ele reluta pra sair, mas ela insiste - depois a gente conversa melhor - ele sai finalmente.
- Você sai assim beijando qualquer cara em esquinas é? tava comigo ontem.
- Você calado é um poeta, vem - ela fala entrando no bar.
- Esse não é o casado? - a mãe dela fala com a boca no mundo, chamando a atenção de algumas pessoas.
- Boa noite senhora, e não... não sou casado - ela me olha com uma cara desconfiada.
- Mãe a gente vai la pra casa - a Flora fala me puxando pra fora.
- Você vai levar um homem casado la pra casa filha? - meu Deus será que ela não entendeu, que NÃO sou casado.
- Ta tudo sobre controle mãe - controle de quem?!
Entramos no carro e vamos em direção a casa dela...
- Pronto, fala o que você veio fazer aqui - ela entra e senta no sofá da sala.
- Eu vim te explicar que eu não sou casado, e nem tava te desrespeitando.
- E de quem era aquela ligação?
- Minha vida é complicada... - eu não confio falar da minha mãe pra ninguém... não tendo a profissão que eu tenho, ela é meu ponto fraco, mas as pessoas não precisam saber... eles vão usar isso contra mim.
- Você esconde sua vida em sete chaves, não tem uma explicação pra nada, você é bandido é? - se você soubesse.
- Eu não estou mentindo pra você, confia em mim?
- Não - ajudou muito Flora.
- Mas você precisa confiar.
- Preciso confiar? Eu não sei nem se seu nome é esse mesmo... nem seu número de telefone eu tenho, não sei nem se você é coreano mesmo - ai você forçou né... ta na minha cara - Você ta me olhando com essa cara, mas você poderia ser descendente apenas.
