11 | they always come back

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olá pessoas, tudo bem? nem acredito que apareci por aqui, alguém ainda me acompanha? não sei, mas acho que vai ser legal surpreender as pessoas que ainda tem um carinho pela história. estou voltando aos poucos, sem promessas. agradeço vocês sempre e sempre e ah! um obrigada especial pelos 150k de visualização e os 12k de votos.

 agradeço vocês sempre e sempre e ah! um obrigada especial pelos 150k de visualização e os 12k de votos

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11. eles sempre voltam

MAREESA DALLAS


Meus pés batiam impacientemente no chão. Estava ao lado de Carl, Enid, Alec e Noah, enquanto todos os adultos estavam na sala conversando com Jesus. Não conseguia acreditar que haviam me deixado de fora, principalmente depois de ver o rosto preocupado de Daryl quando percebeu a situação. Eu sabia que Paul não aparecia assim, no meio de um dia se fosse para uma simples visita.  — É sempre assim? — pergunto para Carl. 

— Somos apenas crianças na visão deles — ele diz, parecia tão insatisfeito quanto eu. Acabo soltando uma risada fraca, não gostava disso. Era ridículo colocar eu, Carl ou qualquer "criança" que havia vivido do lado de fora dos muros no mesmo barco. Eles sabiam que nós havíamos vividos as mesmas coisas que eles, estavam tentando nos proteger de algo que já tínhamos conhecimento. 

Em partes, eu tinha uma suposição sobre o que poderia estar acontecendo. O que Daryl disse e a situação que Hilltop se encontrava antes de chegar em Alexandria diziam bastante sobre o teor da conversa. Porém, gostaria de ouvir o problema vindo de Paul e confirmar eu mesma. Minha impaciência começa a falar mais algo, então me levanto, suspirando. — O que está fazendo? — pergunta Noah.

— Entrando — digo, abrindo a porta e passando pelo pequeno corredor e chegando na sala. Não faço muito barulho, mas todos acabam percebendo minha chegada junto com Carl, Noah, Alec e Enid. Nos encostamos em uma das paredes e Paul não parece surpreso em nos ver ali, continuando a contar sobre a situação. 

— Duas pessoas foram mortas e tentaram matar Gregory — diz o homem de cabelos longos. — Nós prendemos o culpado, mas sinto que quanto mais o tempo passa, mais estamos dando chances para Negan nos atacar. Eu não queria isso, mas como havia a possibilidade de um acordo, resolvi vir até aqui, sinto que teremos que atacar. — seu relato continua. — As pessoas estão começando a ficar com medo, cada vez menos conseguimos fazê-las entender que não temos forças para lutar sozinhos. 

— E esses salvadores, como são? — pergunta Glenn. 

— Os piores tipos de pessoa — diz Jesus, explicando como foi a abordagem feita pelo grupo na comunidade deles. — Quero deixar claro como eles trabalham, como eles funcionam. Ainda temos o acordo em aberto, mas caso aceitem, vocês precisam entender... Mareesa e o grupo dela também encontraram com os salvadores

Vejo todos os olhares se voltarem para mim. — Foram só duas pessoas — digo — Mas elas não se importavam com a ideia de matar qualquer um que não entrasse no padrão que eles precisavam. 

SIX FEET UNDER → carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora