03| reasons to live

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eu sei que parece uma ilusão, mas não é! deem muito amor para esse novo capítulo, beijinhos amo vocês <3

eu sei que parece uma ilusão, mas não é! deem muito amor para esse novo capítulo, beijinhos amo vocês <3

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03. razões para viver

MAREESA DALLAS


O portão de metal moveu-se de forma lenta. As placas do material que pareciam pesadas demais, lentamente me deram a visão geral da comunidade que ostentava uma grande mansão no topo de seu terreno. Um lugar estratégico e extravagante, assim podia-se definir Hilltop.

Um grande campo, com caminho de barro e ondulações consequentes do morro que abrigava o local acolhiam as pessoas que ali viviam. E não eram poucas. À medida que o carro de Paul andava, de forma lenta, mais pessoas podiam ser vistas cuidando do local. Um local de cultivo podia ser visto começando em ambos os lados da mansão, enquanto uma cabana que parecia ser feita para produzir ou armazenar as armas do local se encontrava no lado esquerdo. No lado direito, pelo menos dez RVs estavam estacionadas, provavelmente eram as casas de algumas pessoas.

A comunidade era rústica e parecia viver em paz. Crianças brincavam. Adultos trabalhavam e riam de alguma coisa contada de forma satírica. Parecia uma realidade diferente, até estranhava-me com a facilidade como aquelas pessoas viviam. Saudáveis e felizes na medida do possível. Podia sentir dentro de meu peito certa inveja pela vida que eles levavam, por mais que não quisesse o pensamento de que estávamos sofrendo por tanto tempo passou por minha mente.

O mundo continuava desigual afinal. Alguns ainda tinham mais do que outros, no entanto, não os culpava. O recomeço era preciso e almejado.

Quando o carro foi estacionado, Paul nos explicou um pouco sobre a mansão e a comunidade. Peguei poucos pontos, não me importava com a história do local no momento. O líder do local se chamava Gregory, antes do apocalipse aquela mansão era um museu com o nome de Barrington House. Alec e Hannah pareciam os únicos animados com aquela enrolação. Enquanto isso eu varro a comunidade com meus olhos, observando as pessoas e a segurança do local.

O fato de não ver guardas com armas de fogo em seus postos me preocupa. Uma comunidade tão grande não deveria ter o mínimo de armas de fogo?

Ando devagar, por último, até que chegamos a uma porta de madeira envelhecida, no entanto bonita. Assim que a porta se abre, percebo que o local era um escritório. Várias estantes de livros decoravam o local, um grande tapete no chão e as poltronas mostravam que a mobilha não era deste século.

Uma mesa retangular separava as poltronas do homem de meia-idade sentado de forma oposta a nossa. Seu rosto carregava uma expressão prepotente e analisadora, porém que não intimidava em nada. Atrás dele uma grande janela mostrava parte da comunidade e dava uma dica da visão que os andares acima proporcionavam do local.

SIX FEET UNDER → carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora