05| sleep paralysis

3.3K 325 247
                                    

não esqueçam de votar e comentar no capítulo galera!! Aproveitem, amo vocês.

não esqueçam de votar e comentar no capítulo galera!! Aproveitem, amo vocês

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

05. paralisia do sono

GLENN RHEE


Para muitas pessoas a esperança acabou há muito tempo.

E eu, por longos anos, achei que ainda poderia sentir aquilo. Que o mundo tinha solução e poderia ressurgir mesmo depois de tantas coisas ruins. No entanto, após o que aconteceu na fazenda e depois na prisão, minhas esperanças foram sendo queimadas. Pouco a pouco, foram se tornando cinzas no fundo da minha memória. E agora, tudo que me restava eram elas, aquele monte cinza e sem vida.

Perdemos muitas pessoas ao longo do caminho. Pessoas que me deixaram cicatrizes, que me fizeram querer desistir. Eu nunca mais fui o mesmo após isso, e acho que tudo é uma consequência da perda, pois junto da pessoa, uma parte sua se vai.

Porém, após anos, me vi tendo esperança de um futuro melhor para mim e para Maggie.

Alexandria era um bom lugar. Um pedaço de paraíso no meio do inferno. Um oásis no meio do deserto. Havíamos sofrido tanto e quando encontramos aquele lugar, achamos que éramos uma exceção. Que aquela comunidade era um pequeno ponto de esperança no meio de todos os destroços. No entanto, aquele homem em minha frente mostrava-me o contrário.

Enquanto tentava entender o que sentia por aquele homem e se deveria ou não confiar nele. O intruso chamado Paul e denominado pela sua comunidade de Jesus, contava sobre Hilltop. Um lugar que, assim como Alexandria, havia se mantido forte. Ela era diferente, a nossa comunidade era bem mais tecnológica e preparada que Hilltop, mas tínhamos um objetivo em conjunto: proteger aqueles que amamos daquele mundo caótico.

O mundo me fez alguém menos bobo e mais desconfiado. Passei de alguém que se encantava com pouco para um homem que desconfia das coisas. Mas um traço nunca me faltou, aquele que acredita em segundas chances e recomeços. Talvez esse seja uma parte da minha esperança imensa no início de tudo, mas era algo meu.

Uma característica não perdida é como um milagre.

Enquanto ele contava mais sobre sua situação, percebo que o mundo parece muito pequeno agora. Existiam mais comunidades, mais pessoas que tentam se reerguer. Era incrível como em um instante você acredita estar em uma bolha e no outro ela é estourada, mostrando as coisas que podem ser encontradas além dela.

— Eu sou de um lugar muito parecido com esse... — ele volta a falar.

No entanto, todos ficam alerta quando sua fala é interrompida por um tiro. Em um segundo estamos saindo da casa de Rick, indo para a rua e observando as coisas ao redor.

A primeira coisa que faço é analisar a situação. Vejo Spencer com alguém em seus pés, pelos cabelos longos castanhos pré-julgo ser uma garota. Seus cabelos tampavam seu rosto, mas estavam melados de sangue e a garota se mexia desconfortável no chão. Depois vejo Spencer com a respiração entrecortada, e uma marca no chão, mostrando que o tiro havia acertado o asfalto e não a garota.

SIX FEET UNDER → carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora