07| promises made in the moonlight

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07

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07. promessas feitas ao luar

Em meus sonhos eu corro pela floresta.

Estou procurando alguém, mas não consigo dizer quem pode ser. Apenas sinto um aperto no peito, uma urgência que eu nem mesmo entendia. Era estranho e sufocava. Quando paro de correr, olhando para todos os lados e vendo a mesma coisa sempre, paro ao perceber Mackenzie de joelhos no chão, o rosto entre as mãos.

Seus soluços eram altos e sua dor pairava no ar, fazendo-me a sentir com o vento.

— Você prometeu que não nos deixaria — ela dizia os soluços, e à medida que eu me aproximava seu choro ficava mais alto e mais alto até que ela levantou o olhar e murmurou — Você prometeu!

Acordei em um sobressalto e logo senti as mãos de Mack me embalando em um abraço. Meu coração acelerou e fico um tempo em silêncio tentando assimilar o que sonhei, e tudo que pensei foi em Daryl.

— Daryl — murmuro.

— O que? — Mackenzie pergunta.

— Onde ele está?

— De vigia, fique calma — ela diz sorrindo — Todos estão bem.

— Eu quero vê-lo.

— Não é a hora, Maree — ela diz — Você precisa dormir e Daryl...

— Você realmente não percebeu — digo em uma afirmação — Daryl não irá conosco.

— O que está dizendo? É obvio...

— Você precisa fazê-lo mudar de ideia — digo. — Ele não pode nos deixar, Mack.

— Mas...

— Ele não vai cumprir com a sua promessa — digo — E eu não posso perdê-lo, Mack! Vá conversar com ele, por favor, faça-o mudar de ideia.

— Se eu fizer isso você volta a dormir? — ela pergunta e eu assinto.

Ouço-a suspirar e antes que ela deixe a cama abraço-a.

— Eu prometo nunca te deixar — murmuro.

O sonho ainda me perturbando mais do que o desejado, Mackenzie sem entender me dá um beijo na testa e saí do trailer. Respiro fundo e olho para o teto, a luz do luar entrando pela pequena fresta da cortina. Sinto o sono me consumindo minuto a minuto até que me entrego totalmente ao breu.

DARYL DIXON

Eu sabia que todo aquele plano acabaria em uma merda grande. E a prova disso foi o que fizeram com o meu irmão. Nunca escolhi estar ali com aquela gente, mas Merle teve a brilhante ideia de atraí-los para aquele lugar, para no fim roubá-los e fugir sem as irmãs Dallas.

Não concordava com nada daquilo. A porcaria do mundo os roubaria de qualquer forma, e muito mais do que algo material, já que aquelas pessoas estavam céticas demais. Acreditavam assiduamente que seu Deus os salvaria e que existia uma cura em algum lugar. E com o tempo até eu me vejo almejando algo que parece que nunca terá um fim.

SIX FEET UNDER → carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora