14| in my arms

3.5K 334 489
                                    

Olá gente, queria dizer que o capítulo está enorme, e que ele marca o início do fim de Gênesis! Não esqueçam de comentar e votar, ok?! Beijinhos

Olá gente, queria dizer que o capítulo está enorme, e que ele marca o início do fim de Gênesis! Não esqueçam de comentar e votar, ok?! Beijinhos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

14. nos meus braços

Quantas vezes você já disse algo para uma pessoa pela última vez?

Quantas vezes você deixou passar a chance de dizer o quanto aquela pessoa é importante para você? Simplesmente porque você achou que teria mais tempo... Um tempo que não existe mais.

Quantas vezes você disse um adeus definitivo sem perceber?

Quantas vezes você perdeu alguém por entre suas próprias mãos?


QUATRO DIAS DEPOIS DA MORTE DE DALE

CARL GRIMES

Dou passos lentos em direção à fazenda. Tudo está confuso em minha cabeça e não sei muito bem o que pensar e como agir agora que sinto algo estranho em meu peito. É como um instinto de que deveria correr, pois algo realmente estava prestes a acontecer.

Observo o céu claro, estava um tempo bom, sem muitas nuvens. Mas eu sentia o tempo fechando ao meu redor. Eu sabia que Shane estava transtornado assim que ele saiu daquela floresta, sabia que não era ele ali naquele momento. Seu olhar foi assustador e me causou arrepios da cabeça aos pés.

O homem que antes era meu amigo acabou me dando medo naquele momento.

Ele estava machucado, mancando, porém algo em seu olhar acionou um alerta em meu corpo. E isso não era bom, nunca fui muito de sentir as coisas antes de acontecer. Mas o ar parecia rarefeito e as coisas ao meu redor me deixavam extremamente desconfortável.

Mas quem acreditaria em um menino de onze anos? Quem acreditaria nas palavras assustadas de um pobre garoto que nem mesmo matou um errante ainda?

Eu queria pedir para meu pai não ir. Para ele não seguir Shane e deixar Randall de lado. No entanto, todos achavam que estávamos entrando em guerra com um grupo hostil e ninguém me ouviria protestar. Foi por esse motivo que, pouco a pouco, o grupo tentou se entreter de algum modo.

Desviar a atenção do que estava acontecendo para alguma atividade domestica. No entanto, como sempre, eu procurei pela pessoa que sempre me acalmava: Mareesa.

Ela parecia visivelmente preocupada, e eu senti que ela estava diferente desde a tarde anterior. E quando de noite ela me abraçou de forma apertada e disse que estava com medo da angustia que sentia eu sabia que eu estava certo. E eu também estava com medo, pois eu via tudo desmoronando sem poder fazer absolutamente nada.

SIX FEET UNDER → carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora