Olá, galera! Demorei, aconteceu tanta coisa, que mal tive tempo de escrever, e quando pude, fiquei sem criatividade.
Enfim, tá aí, viram? Voltei e com essa reta final bombástica, aproveitem o capítulo e espero atualizar logo.Capítulo sem correção.
Carol Biazin
Luísa fugiu da sala, e eu levantei logo que vi suas lágrimas, apenas corri, subi às escadas como nunca, pela primeira vez nem tropecei, mas não foi o suficiente, ela estava trancada naquele maldito quarto.
-Luísa, abre, vamos conversar! -Bati várias vezes na porta.
-Saia daqui, você é uma mentirosa, não é capaz de nem assumir o que sente, o que temos para conversar? Vai me pedir perdão, dizer que eu entendi errado e continuar mentindo que gosta de mim, enquanto morre de saudade da...
-Luísa, PARE! -Bati com mais força - Vamos conversar, prometo que serei sincera, é sério, você pegou a história sem contexto!
-Eu escutei PERFEITAMENTE desde os 30 minutos que estive ali, até quando vocês estavam falando sobre pés! -Nossa, a mesma me ouviu dizendo que tenho fungos. -E que merda tenho na cabeça, né? De vir para cá, onde você viveu o grande amor da sua vida, ao lado do amor da sua vida, como imaginei que fosse me assumir? Não teve nem coragem de assumir seu grande amor, quem dera o meu. -Sua voz estava trêmula, soluçava e eu sabia que mesmo não querendo, tinha partido seu lindo coração.
-Eu, eu sinto muito, Lu...-Engoli seco -Mas juro que te amo, amo mesmo, não tem noção de como tudo me dói em te ver assim e saber que a culpa é toda minha.
-Ainda bem que você sabe que é a única culpada, não tem vergonha na cara, não? Sua mãe nunca te ensinou que é feio brincar com às pessoas? -Luísa estava diferente do normal.
-Não brinquei com você, EU TE AMO.
-MAS NÃO O SUFICIENTE PARA ME ASSUMIR?! -Gritou -VOCÊ NÃO ME AMA PORRA NENHUMA, CAROLINE.
-Não grite, vai acordar todo mundo.
-E? Não acabou de dizer que me ama? Você vive se contradizendo, esse é o seu problema. Vira tuas costas e vai para sala, nesse quarto tu não entra mais.
-Luí...
-Não quero mais papo, Carol, amanhã estou indo embora.
-É sério isso? Vai acabar com nossa viagem? -A loira começou a rir.
-Eu? Acabar com nossa viagem? -Demorou um pouco até continuar, a porta foi aberta e vi uma loira escabelada, os olhos pretos por conta do rímel, o batom manchando tudo. -Não percebeu que você já fez isso? -Estava me sentindo péssima.
-Sinto muito.
-O dia em que seu "sinto muito" mudar alguma coisa, vou amar receber ele. -Deu um sorriso sem mostrar os dentes e bateu a porta com toda sua força.
Escorreguei até o chão, tapando o rosto.
-Olha, não queria dizer nada...-Escutei a voz que tanto me arrepia, próxima, o barulho da escada.
-D-Day? -Olhei rapidamente -Você...? O que estava fazendo no primeiro andar? -Não venha me dizer que também me ouviu falar que ainda te amo.
-Fui pegar uma água, esbarrei com Elana e agora foi impossível não ouvir. -Suspirei, enquanto a mulher se aproximava mais. -Está tudo certo com você e Luísa?
-Acabamos brigando por uma bobagem, sabe? -Concordou -Mas ela vai embora amanhã, não sei se nos veremos.
-Brigas acontecem, é natural.
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(não) conquistando a pessoa certa -Dayrol (G!P)
RomanceCarol tem 20 anos, mora com os pais e passa o dia todo comendo sorvete, junto de uma série repetida. Os mais velhos enchem o saco e sabendo que só consegue ir embora de casa se tiver um emprego, a mesma faz algumas entrevistas. Sim, umas entrevistas...