Encontro de "casais".

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Obrigada pelos comentários.
Capítulo sem correção.

Caroline Biazin.

Desde que Dayane saiu correndo, não falamos mais do assunto. Ela está evitando e eu acho que realmente mandei mal. Será que ela ta muito traumatizada?

-Está pronta? -Questionou baixo e eu concordei. -Vamos. -Suspiro. Estava nervosa. Segundo Dayane, eu estava linda. Muito linda. Segundo meus pais, eu nem parecia o neném deles! Dei graças a Deus por isso.

-Day, isso vai dar muito errado -Murmurei e ela negou

-Não vai não. Vou estar com você, só siga o que eu falar -Entravamos no carro antigo de meu pai. Sim, ele não empresta pra mim, mas empresta para Dayane.

-Mesmo assim. E se der merda? - A olhei

-Aí, você torce pra ele querer sair contigo de novo -Disse simples, ligando o carro. Errada ela não estava. Fui o caminho inteiro balançando as pernas, as mãos inquietas, olhando para a rua. Já Dayane? Batia a mão no volante, cantando baixinho. Sua vida era tão ajeitada, tão resolvida que eu olhava para ela e tinha certeza que queria um dia -quando crescesse- ser exatamente como ela. -Chegamos! -Saí de meu transe quando a morena parou o carro.

-Acho melhor desistirmos, eu não vou conseguir...-Ela negou, saindo do carro e vindo até mim. Abriu a porta e me puxou para fora.

-Estarei aqui dentro, senta na mesa perto da janela que qualquer coisa eu faço sinal..-Concordei, olhando dentro dos seus olhos -Arrasa baby e mostra como se faz! -Dei um pequeno sorriso e passei por ela, levando um tapão na bunda.

-Ei! -A repreendi com o olhar e ela levantou as mãos em rendimento

-É pra dar sorte -Piscou e eu neguei, seguindo a andar.
Fiz o possível e o impossível para sentar na janela, até como roubar os lugares de um casal de idosos e correr todo mundo que perguntava "essa cadeira tem dono?" Não estamos no filme para todos os garotos que já amei! Quer dizer, agora estou realmente bem preocupada com a possibilidade de ficar plantada como a lara jean.

-Ruiva? -Tentei fingir que não quase caí do banco com aquela voz tão próxima de mim. É, nunca estivemos tão próximos -Que bom que veio!

-Senta aí, meu -Dei um soquinho em seu braço, seu sorrisinho meio sem graça e logo fazendo o que pedi. -Fala tu. Como que foi a viagem? -Me olhou confuso

-Como?

-A viagem até aqui sabe? Até chegar aqui. Não sei se veio andando...-Eu puxando assunto é uma droga. Era hora de ficar atenta no minúsculo aparelho na minha orelha. Dayane iria me seguir por aqui e pelas mensagens no celular.

-Ah, foi normal. Eu moro aqui perto -Concordei -Então, já pediu alguma coisa?

-Estava esperando por você -Falei e ele concordou, pegando o cardápio.

-Mandou bem -Day disse

-Eu sei -Respondi me gabando

-Oi? -Me olhou e eu neguei rapidamente

-Não, não era com você...-Pronto, vai achar que sou esquizofrênica.

Pedimos um vinho qualquer. Ele disse que aquele era muito bom, contou um pouco da história e a minha reação foi um "Legal".

-Mas então, me conta sobre você. -Suas mãos cruzadas na minha frente. Como devo contar que estou hipnotizada por ele?

-Ah, eu sou meio chata. Quer dizer, sou completamente chata -Dei risada, ele negando

-Não acho -Minhas bochechas arderam -Te acho bem interessante.

- Não viu nada. - Era o que Dayane disse para eu dizer, mas como uma ótima aprendiz, o que eu fiz?

 (não) conquistando a pessoa certa -Dayrol (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora