CHEGUEIII!
Demorei, mas aqui estou. Ando com bloqueio de criatividade, então desculpem demorar tanto! E quem já me acompanha, sabe que eu amo uma sofrência 🙊🙈
Enfim, capítulo tá sem correção!
Boa leitura e nos vemos logo, beijos.Caroline Biazin.
É meio engraçado.
Sabe quando você se sente minúsculo? Tão minúsculo, que nada pode te fazer ser visto? Mas aí você encontra um alguém que muda isso, que te faz sentir às borboletas no estômago e te mostra um mundo melhor de se viver. Sabe quando tudo tá uma merda e ninguém coopera? Sabe, né? E aí chega aquela pessoa. Essa mesmo, sua pessoa favorita e que você pensou agora mesmo. Aquela pessoa que é abrigo e te faz querer ser morada para sempre, chega até a ser assustador. E é assustador. Foi assustador. Eu sempre estive atenta aos romances e soube que colocar alguém em um pedestal, era como pedir "Por favor, não tenha piedade da minha alma!". Eu sabia que em algum momento, acabaríamos estragando tudo. Se eu estava errada? Infelizmente não.
Sabe quando você percebe que sua pessoa favorita, é igual às outras? Que ela nunca te olhou com os olhos brilhantes, e sim com julgamento? Que só queria te mudar e moldar um alguém "perfeito"? E aí de repente, você começa novamente o ciclo. Volta a se sentir minúsculo e agora com mais uma pessoa na plateia. E sabe quando você se livra de algo e percebe que era aquilo que te afundava? É o primeiro passo para conseguir ser livre desse sentimento. O segundo? O tempo.
Sabe quando você aprende com a vida e finalmente está se valorizando? Pois é, e sabe quando o tempo traz de volta algo que te quebrou muito? Sabe o que realmente é ruim nisso? Perceber que não aprendemos nada. Dayane, minha ex pessoa favorita, voltou para minha vida. O resultado? Voltei para o início do ciclo: Sou um ser minúsculo.Há alguns dias que Day tocou na ferida. Naquela maldita reunião, no meio dá adrenalina, a mesma jogou na minha cara às seguintes palavras: Quem decidiu ir embora, não fui eu.
Tenho me sentido completamente estranha e uma idiota. Ela pegou o peso do nosso relacionamento, e ao invés de melhorar nesses últimos dois anos, apenas jogou toda culpa em cima de mim e regrediu. Ao invés de conversar comigo de forma correta, não, ela não fez isso.
Sabe o que é pior? Que não me lembro de nada. Estou muito confusa, pois sei que nos inticamos o caminho todo, que ela me obrigou a entrar naquele carro e eu apaguei. Apaguei completamente, mas acordei e não foi em casa. Eu conhecia aquele apartamento que pouco frequentei. Como se não fosse ainda mais estranho, tinha um belo café da manhã.
Aí agora eu pergunto: Essa mulher me odeia ou me ama?Ninguém sabe responder isso.
As vezes penso que estou crescendo como pessoa, mas sempre acabo zerando meu placar. Tenho mania de tomar banho antes de começar meu dia, e com toda calma, procurei por um banheiro. Tinha um silêncio naquele lugar, um silêncio terrivelmente intimidador. Eu queria tomar banho, me escovar, comer aquela comida toda e sumir. Sumir de vez. Não me julguem, quero sumir, mas não posso deixar de experimentar um daqueles chuveiros gigantescos e muito menos de comer aquelas comidas estranhamente chamativas.
Fui andando pé por pé até o banheiro, e quando não vi sinal realmente de ninguém, soltei a respiração.-Graças a Deus, tenho essa casa só para mim! -Não pude deixar de rir -Estou até com cara de metida agora! -Cruzei os braços e fiz um biquinho. Fui tirando minha roupa e jogando pelo chão, juro que juntaria aquilo tudo bem rápido. Fiquei apenas com calcinha e sutiã. Entrei no banheiro distraída, fechei a porta e fiquei chocada com aquele enorme espelho. Me olhei, olhei, olhei e sorri. -...Bom, galera, essa é minha música. Por favor, façam menos barulho, não sou nenhuma Rihanna! -Não pude deixar de rir. Peguei a escova e comecei a cantar, os olhos fechados.
Eu cantava qualquer coisa, inventava uma música ali e começava a tirar o sutiã aos poucos, logo a calcinha. Rebolava ao som daquilo, me movimentava, fazia passos estranhos e tudo.
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(não) conquistando a pessoa certa -Dayrol (G!P)
RomanceCarol tem 20 anos, mora com os pais e passa o dia todo comendo sorvete, junto de uma série repetida. Os mais velhos enchem o saco e sabendo que só consegue ir embora de casa se tiver um emprego, a mesma faz algumas entrevistas. Sim, umas entrevistas...