São poucas as pessoas que conquistaram a confiança de Maya Ross, e seu irmão é uma delas. Mas quando um tumor cerebral leva sua mãe a morte e Alan Ross mata o próprio padrasto em uma briga, não querendo voltar para a cadeia, os dois tem que sair de...
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|A garota que matou o irmão
"Eu estava andando pela rua no outro dia Tentando me distrair Mas então eu vi seu rosto Ah não, espera, é outra pessoa
Bad liar – Selena Gomez
Todos já haviam voltado para a casa Connell, e o silêncio constante de Maya não passou despercebido.
— Maya. — Russell chamou, de mãos dadas com Ryder. — Aconteceu alguma coisa? — questionou, observando minuciosamente a garota olhar em sua direção e franzir o cenho de leve, pensando o que deveria responder.
— Não. — disse, erguendo o rosto ao ver Alana na ponta da escada, usando um dos pijamas que havia deixado lá na última vez.
As duas iam muitas vezes dormir na casa uma da outra, e se acostumaram a deixar algumas peças extras, como vestidos, calças e pijamas, para quando precisassem novamente. Enquanto isso, Alan foi até o seu quarto para poder trocar de roupa. Ao entrar, ligou um abajur, deixando-o ser a única iluminação no cômodo, e retirou a jaqueta, jogando-a na cama, mas parou bruscamente ao ouvir um som baixo e estranho vindo daquela direção, que nem ao menos conseguiu identificar. Ruídos, talvez. Seus olhos foram de encontro a varanda, aberta com as cortinas brancas balançando ao vento.
— Não me lembro de ter deixado aberta. — pensou alto, escutando novamente o som que vinha de sua cama.
Deu dois passos à frente, até notar algo se mexendo ali entre os lençóis claros. Se assustou, mas seguiu até arrancar com um puxão o emaranhado de tecidos. Uma serpente. Havia uma serpente em cima de sua cama.
— Que porra é essa? — saiu de seus lábios, com o cenho franzindo-se em espanto.
Outro barulho foi emitido. Passos na varanda. Virou seu rosto devagar, olhando debaixo para cima a pessoa em pé ali. As roupas pretas familiares até o sorriso petulante unido as covinhas mais provocativas de Las Vegas. Sem deixar de conter o palito fino sendo segurado entre os dentes. Filho da puta. Alan pensou ao ver as íris azuis que o observavam fazendo questão de exalar superioridade.
— Olá velho amigo! — disse Luke, o pegando de surpresa.
Alan paralisou por alguns segundos, não sabia o que pensar. Como ele conseguiu meu endereço? O que está fazendo aqui?
— O que quer, Scott? — Ross já se encontrava completamente em fúria. — E não somos amigos! Além do mais, te conheço só há poucos meses e já apreciei o suficiente da sua personalidade insuportável.
Mas Luke não lhe deu tanta atenção, foi andando tranquilamente até a serpente, que se enroscou em seus braços mais rápido do que o esperado.
— O que foi, Esmeralda? Esse imbecil te assustou? — mirou seus olhos, e depois se direcionou a Alan. — Tá vendo, assustou ela, Ross! — seu sorrisinho irônico fazia qualquer um sentir vontade de lhe acertar um soco. — E sobre a amizade, conhece o significado de sarcasmo no dicionário? Está precisando voltar ao jardim de infância, cara. — lançou-lhe um olhar zombeteiro.