Prólogo

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Estou indo pro meu apartamento, o dia foi cansativo tenho 2 trabalhos da universidade  para fazer, além de um extra por ter chegada atrasada.

Preciso pegar um metrô e um ônibus, para chegar no conforto do meu apartamento.

Ele pode até ser simples, mas eu gosto, foi o melhor e mais confortável que eu achei depois, de me mudar às pressas para o Coldwater em Minnesota.

O clima por aqui esta congelante, nada do que estou acostumada mas, consigo me adaptar.

Sempre consigo.

Meu metrô já chegou, estou na estação que por sorte não está lotada, mas isso também é um problema.

Entro no metrô, e me sento encostada  na janelinha.

Abro a minha mochila e saco minha outra bolsinha que carrego, dinheiro, documentos, celular e carregador portátil.

Pego o meu celular, não é de última geração mas dá para quebrar o galho

Olho minha identidade nova:

Nome: Grace Rosalyn Roth
Nome da mãe: Rebecca Rosalyn Roth
Nome do pai: Jhonatan Roth
Data de nascimento:14/09/2002

Claro que eu tenho 18 anos e não 19, meu pai não se chama Jhonatan, e minha mãe não se chama Rebecca.


Tudo isso?

Medidas de segurança, para caso eles me encontrarem.

Volto de meus pensamentos ao notar que cheguei na minha parada.

Saio da estação e me direciono para o ponto de ônibus, passo por um beco escuro, e escuto um barulho.


Olho ao meu redor, não sou idiota, pode ser algum mendigo ou um bandido... Não sei, pode ser qualquer coisa.

Mas não vou arrisca-...

Um choro de um bebê.

Oh meu deus!

Diabos! Não sou burra sei que muitos sequestradores usam o choro de bebê gravado para atrair vítimas.

Para uma gravação o choro está bem nítido e perto.

Olho ao redor e vejo que a rua está praticamente vazia, o quer dizer pode dar muita merda,mas...vamos lá

Abro a minha mochila com cuidado, e tiro o meu taser.

Não posso andar por aí com uma arma mais letal, iriam desconfiar, não preciso da polícia no meu calcanhar.

Ando lentamente para dentro do beco escuro, escuto um barulho sacolas sendo movidas e o choro fica mais alto como se tivesse se aproximando.

Dou um passo para trás, quando olho para o chão vejo uma mãozinha saindo da escuridão, e logo o Ser
avança.

Dou um pulo para trás de susto, encontro um rostinho molhado pelas lágrimas recentes, e seus olhinhos brilhantes.

Respiro fundo e o pego no colo, olho ao redor ninguém a quem possa pedir ajuda, e ninguém que o deixou ali.

Sinto mãozinhas tateando o meu rosto, e observo seu belo rostinho.

Sua mão direita tem uma pulseira de ouro, o que indica que seus pais tem condições, suas roupas que consistem em a blusa, calça e túnica... Que chique! Bem conservados indica que não faz muito tempo que o deixaram aqui.

Olho para o seu rostinho, cabelos negros, olhos azuis quase violetas noto, sua pele morena.

- Oi bebê, você tá bem? Oh meudeuso,_ falo com um voz fininha.

Avalio a criança novamente aparenta ter um pouco mais de 1 ano.

Ele faz sons fofos de bebês e aponta para a rua.

Quando vejo o meu ônibus chegando, então tenho que tomar logo uma decisão.

Não posso deixar um bebê sozinho aqui ao relento, e já está tarde as chances de outra pessoa passar aqui e cuidar do bebê e ser uma boa pessoa, são muito pequenas.

- Então bebê, você vai comigo hã?_ olho para ele que já está me encarando e dá um sorrisinho só dois dentinhos.

Olho para o ônibus, ele já tá pronto para partir, começo a correr o mais rápido que posso.

- Esperaaa! _grito.

As pessoas no ônibus acenam para o motorista.

-  Ei moço! Para aí tem uma moça com bebê querendo entrar!_ o motorista freia rapidamente e abre a porta.

- Obrigada_ pago a passagem e entro no ônibus.

Procuro um banco para me sentar,

- Olha! Mas que bebezinho lindo!

- Olha a cor dos olhinhos dele!

Falam as senhoras que pediram para o motorista parar.

Sorri sem graça.

Sento, e ajeito o bebê, e a mochila, o bebê me olha com olhos brilhantes, sorri para ele.

- Bom bebê_ falo baixinho_ agora só falta chegarmos em casa_ dou um beijo em sua testa.

Espero que eles não cheguem a você também bebê.

A Pedido Das EstrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora