13. Caminhamos pelo inferno contemplando flores.

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13. ❘ a vida é um borrão vermelho.

Quando abriu os olhos naquela manhã, Eva se surpreendeu por ter Klaus ao seu lado

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Quando abriu os olhos naquela manhã, Eva se surpreendeu por ter Klaus ao seu lado. Ela inconscientemente prendeu a respiração, com medo de acordá-lo. Ao menos, existia uma distância considerável entre eles, dado ao fato que ela sempre dormia abraçada em um travesseiro.

Lentamente, Eva se sentou na cama, e antes que pudesse se levantar, sua atenção foi completamente atraída para o híbrido adormecido. Ele parecia tão sereno e relaxado, como se nunca em sua vida tivesse sofrido alguma angústia. É um clichê, mas é a verdade.

Ele parecia tão inabalável enquanto acordado que, dormindo, parecia vulnerável. Quase inofensivo. Mas apenas pensar nisso poderia ser considerado sacrilégio. Klaus poderia ser muitas coisas, paranóico e psicótico principalmente, do tipo que sacrifica pessoas em um ritual, mas nunca inofensivo. Ele estava sempre com armas preparadas, dez passos na frente.

Klaus disse que não iria machucá-la, mas quem sabe até quando isso duraria.

Eva sentiu vontade de tocá-lo no rosto, e isso foi completamente estranho e assustador. Ela não sabia o porquê estava observando-o a tanto tempo, mas estava.

"Posso perguntar o que você faz olhando uma pessoa dormindo?" A voz rouca a trouxe de volta a realidade, assustando-a. Klaus estava acordado mas ainda tinha seus olhos fechados. "É um pouco assustador, amor. Estou ficando com medo."

"A quanto tempo está acordado?" Eva perguntou em seu melhor tom de voz, envergonhada por ter sido pega olhando.

"O suficiente" Klaus abriu um único olho, sorrindo como uma criança travessa para ela. "Eu sou tão bonito assim?"

Ela bufou, irritada com aquele comportamento infantil. Eva se levantou e entrou no banheiro, escovando os dentes e enxaguando seu rosto enquanto mentalmente rogava maldições no híbrido.

Ele era bonito, e o pior, ele sabia disso. Pessoas narcisistas e egocêntricas como Klaus poderiam ser terrívelmente insuportáveis quando queriam.

"E como está seus lobisomens?" Eva perguntou assim que voltou ao quarto, enquanto organizava as poucas coisas de sua mochila.

"É difícil" Ele bufou. "Os poucos que sobraram estão se escondendo."

Eva o olhou com curiosidade, "Pelo menos não é como nos filmes, que a licantropia é passada por mordida. Se você achar um, toda a família também deve ser, certo? Elena disse algo sobre linhagem sanguínea."

Klaus, que parecia preguiçoso e cansado, olhou para Eva com um par de olhos azuis estreitos e curiosos. Ele quase parecia tentar desvendá-la, como se ela fosse um mistério.

𝐆𝐈𝐑𝐋 𝐎𝐅 𝐌𝐘 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌𝐒, Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora