01. Eu vi uma luz na escuridão, e a segurei.

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01. ❘ a vida é um desenho.

Faziam dois dias desde que Eva havia chegado na mansão Lockwood, em Mystic Falls

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Faziam dois dias desde que Eva havia chegado na mansão Lockwood, em Mystic Falls. Ela não sentiu que sua madrasta — Carol, estava realmente receptiva a sua chegada. Por quais razões ela teria aceitado a filha bastarda de seu falecido marido, Eva não sabia dizer. Mas, quando ela abriu os olhos naquela manhã, ela sentiu que algo estava diferente, como a peça mau encaixada de um quebra cabeça complicado.

Ela estava em seu novo quarto, ou pelo menos o que havia sido preparado para ela. Havia detalhes diferentes, ela percebeu. Um pôster de Fight Club que provávelmente pertencia a Tyler, o meio-irmão que sequer deu as caras, e muitos, muitos, ursos de pelúcia por toda.

“É um novo dia” Sussurrou ela em puro tédio.

Ela pensou em conversar com Sofia, que era realmente boa em animá-la, mas decidiu que deixaria para mais tarde. Levantando-se da cama, sentiu o tapete macio em formato de Hello Kitty tocando seus pés descalços. Esse parecia o quarto que ela sempre quis, mas nunca poderia ter.

Talvez Carol Lockwood realmente quisesse que ela se sentisse em casa.

No chão ao lado da porta, estava uma caixa de areia média, na cor azul. Estavam também alguns brinquedos espalhados pelo chão. Quando segurou o pequeno rato de borracha em sua mão, acidentalmente atraiu a atenção do gato que até aquele momento, estava dormindo dentro de uma caixa de sapatos ao lado de seu guarda-roupa.

“Rocky” Eva sorriu, acariciando atrás das orelhas macias do felino.

Esse era definitivamente a melhor coisa de estar longe de sua antiga casa. Rocky Balboa.

Esse era o filme que sempre assistia com sua tia Rosalie, irmã mais nova de sua mãe.

Essa era a mulher que poderia fácilmente usar como a maior inspiração de sua vida. Alguém que quebrou o legado imposto pela família para seguir com aquilo que realmente amava: relações internacionais. Sendo uma internacionalista, era comum que Rosey constantemente viajasse a trabalho, e esta era a principal razão para Eva tê-la visto poucas vezes nos últimos anos. Em sua maioria, em eventos e reuniões familiares.

“Está com fome?” Eva balançou o pote com ração de gato.

Ela se lembrou do primeiro gato que trouxe para casa, um filhote abandonado que não demorou para sumir. Bom, ao menos foi isso o que sua mãe disse. Às vezes, Eva se perguntava se o pequeno animal tinha mesmo fugido de casa, ou se sua mãe havia simplesmente o jogado fora, apenas para machucá-la.

Seu olhar voltou-se a cômoda ao lado da cama — percebendo o celular conectado ao carregador vibrando, avisando-lhe sobre novas notificações.

Ela franziu as sobrancelhas e inclinou sua cabeça sobre o ombro, observando as pouquissímas conversas no aplicativo de mensagens.

𝐆𝐈𝐑𝐋 𝐎𝐅 𝐌𝐘 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌𝐒, Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora