30. Seus doces sonhos e meus amargos pesadelos.

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30. ❘ a vida é uma irmã.

Quando abriu os olhos lentamente, Eva poderia dizer com toda certeza que estava sonhando

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Quando abriu os olhos lentamente, Eva poderia dizer com toda certeza que estava sonhando. Isso porque, além de um pouco de brilho dourado, haviam peixes voando por todo o seu quarto, como se estivessem de baixo d'água, em um cômodo submerso como a própria pequena sereia.

Ela se sentou preguiçosamente, seus olhos pesando um pouco por ainda sentir a sonolência — a consequências de passar à noite em claro ajudando Elena, Caroline e Bonnie com os fantasmas em Mystic Falls, Eva estava exausta e sequer trocou as roupas quando deitou-se para dormir.

Blop, Blop, Blop.

Um característico som de bolhas estourando chamou sua atenção. Era um pequeno peixe dourado em sua frente, soltando bolhas e mais bolhas em uma brincadeira adorável.

"Isso é mesmo um sonho?" Ela sussurrou com confusão, assim que esticou sua mão para tocar o peixe, sentindo as escamas macias por baixo de seus dígitos. "Parece de verdade..."

"Pode parecer, mas não é."

Uma segunda voz se fez presente, de repente. Eva não perdeu seu tempo se assustando, levantando-se em uma velocidade impressionante enquanto se afastava da desconhecida.

"Tudo aqui é apenas uma ilusão, mas como pode ver, eu sou verdadeiramente boa em criar sonhos."

Era uma mulher. Ela era alta, definitivamente mais alta que Eva. Usava roupas casuais; um vestido verde que destacava a cor retinta de sua pele brilhante. Além disso, ela tinha os em tranças longas e sutilmente enrolada nas pontas.

Eva observou o rosto bonito, tão bonito quanto de uma rainha, encontrando um par de orbes violetas encarando-a profundamente. Aqueles olhos a lembraram vagamente os de Alba.

"Quem é você?" Em tom de desconfiança que escondia seu medo, ela questionou. "Você é uma bruxa?"

"Sério, Thanatos? Vai dizer que não reconhece sua própria irmã?" A mulher riu maliciosamente. Eva percebeu um sotaque que não conseguiu identificar, mas que parecia dançar entre as sílabas como música. "Você realmente viveu como uma mortal por tanto tempo assim, para esquecer quem realmente é?"

"Meu nome é Evangeline" Eva rosnou, se sentindo irritada sempre que ouvia esse nome antigo que um dia pertenceu à ela. "Você é minha irmã? Filha de Nyx?"

A mulher a olhou com um sorriso que não chegava até seus olhos. Houve um curto momento silencioso, e ambas se analisaram com cuidado. Um parecia extremamente desconfiado, enquanto o outro apenas carregava uma dor muito antiga.

"Você está cada vez mais parecida com àquele mestiço irritante" Em um único movimento, todo e qualquer resquício mágico do quarto desapareceu, tornando-se um pouco frio e cinza de repente. Eva assistiu os olhos de cores anormais se tornarem castanhos escuros. "Qual é o nome dele mesmo? Acho que é Niklaus..."

𝐆𝐈𝐑𝐋 𝐎𝐅 𝐌𝐘 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌𝐒, Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora