26. Como nascem os demônios.

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26. ❘ a vida é um morto-vivo.

E qual foi o tamanho de sua surpresa, quando acordou e percebeu não estar abandonada no chão coberto de estilhaços e sangue do bar de Glória, mas sim em um lugar familiar, que se lembra de visitar uma vez

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E qual foi o tamanho de sua surpresa, quando acordou e percebeu não estar abandonada no chão coberto de estilhaços e sangue do bar de Glória, mas sim em um lugar familiar, que se lembra de visitar uma vez.

Velhos Hábitos.

A memória de estar em uma clareira de lírios brancos na companhia da deusa da noite — que também era sua mãe, era válido ressaltar, ainda estavam fresca em sua mente.

Pensando sobre isso, Eva poderia fácilmente dizer que tudo não se passava de um sonho muito estranho, mas ela sabia que não se tratava de uma simples ilusão criada por sua cabeça. A ardência em sua garganta era real demais para tudo ter sido uma mentira. Eva estava morta.

Bom, morta-viva, na verdade.

"Bom dia, bela adormecida" A voz familiar a fez desviar o olhar, confusa. “Muffins de canela e açúcar mascavo?” Ela ergueu o recipiente.

“Sou alérgica a canela” Os olhos de Alba se arregalaram.

“Ah, me desculpe, eu...”

“Não, só estou brincando com você” Eva não sabe porque brincou, mas se sentiu um pouco melhor. Talvez a visita de sua mãe e a perspectiva de que, não, ela não estava sozinha, tivesse deixado as coisas menos dolorosas.

“Isso foi cruel" Alba sorriu, menos nervosa. "Como você se sente?" Ela perguntou.

Alba estava sentada em uma cadeira, frente à uma pequena mesa para duas pessoas. Ela comia seu café-da-manhã tranquilamente enquanto sorvia mais um gole de seu café sem açúcar.

Eva fez uma careta com o cheiro do café.

"Me sinto morta" A resposta veio como um tiro, de repente meio rude.

Emoções ampliadas, não foi o que Stefan disse sobre vampiros?

O silêncio que recaiu no cômodo foi extremamente desconfortável, e deixou tudo ainda mais irritante para a garota em transição. A morte era muito estranha, realmente. Embora ela soubesse que Alba não tivesse culpa do que aconteceu, a raiva ainda borbulhava, e era quase incontrolável.

Bem, se o gene lobisomem já fazia Eva sentir ódio com facilidade, depois de morta isso não seria diferente. Ela era como um pequeno cão selvagem.

"Eu sinto muito, Eva" Foi o que ela disse, havia pesar em sua voz.

Eva não a respondeu, mas concordou levemente. Até que seus olhos encontraram uma taça de vidro com um líquido vermelho dentro; parecia vinho, mas o cheiro de sangue era forte e a atraia como nada antes poderia atrair. Ela se levantou, se assustando com a velocidade os próprios movimentos.

𝐆𝐈𝐑𝐋 𝐎𝐅 𝐌𝐘 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌𝐒, Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora