33. Dobrada, mas não quebrada.

2.7K 344 46
                                    

33. ❘ o amor é um velho amigo.

"Porque ainda está de pijama?"

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"Porque ainda está de pijama?"

Assim que desceu as escadas, Eva ouviu a voz de Carol. Ela olhou para as próprias roupas, percebendo que usava um pijama de estampas de nuvens e arco-íris.

"Bem..." Ela colocou os materiais de desenho no balcão, girando um lápis entre os dedos.

"Não me diga que esqueceu? É aniversário de Caroline."

Eva sentiu a repentina vontade de voltar para o quarto e se esconder pelo resto da eternidade. Depois de todos os acontecimentos nos últimos dias, tudo o que definitivamente não queria era gastar sua pouca bateria social.

Ela amava Caroline, mas sabia o que a vampira pensava sobre Klaus e, com certeza, comemoraria por estarem afastados nos últimos dias. Tudo por que Nik estava muito ocupado em recuperar os caixões de sua família.

"Eu não sei, eu acho melhor..." Eva estava prestes a inventar uma desculpa qualquer para não ir, quando percebeu a massa de bolo sendo feito em cima do balcão. Carol provávelmente estava o fazendo para que levasse a vampira. "Você fez um bolo. Você realmente gosta de fazer bolos, não é?"

"Achei que gostaria de levar para Caroline. Eu preciso aturá-la por ser namorada de Tyler, de qualquer modo" Percebendo o notório mau humor de Eva, Carol franziu as sobrancelhas. "Desculpa, você não quer ir, quer?"

"Não, não. É claro que eu quero!" Eva sorriu forçadamente, expondo adoráveis caninos afiados como um gatinho.

"Você não parece muito animada, querida."

"É claro que estou. Obrigada por fazer o bolo, eu aposto que ela vai amar."

Carol pareceu um pouco desconfiada. Eva parecia muito diferente, e desde que a garota admitiu ter se apaixonado por alguém, não foi difícil relacionar o estranho comportamento dela com o que poderia ter acontecido.

"É mesmo?"

"Uhum" Eva resmungou, rabiscando no desenho inacabado em seu caderno.

"Não resmungue, querida" Carol observou Eva se sentar em uma das banquetas altas do balcão. "Sabe que odeio quando resmunga."

Eva não a respondeu, e o silêncio se estendeu dolorosamente por minutos que se pareceram com horas, longas e intermináveis horas silenciosas. Carol prosseguiu com sua receita e Eva apoiou seus braços sobre a superfície lisa e lustrada do balcão.

"Você vai me dizer o que há de errado?" Carol perguntou. "Porque eu sinto que você me afasta a cada dia. Eu não entendo, meu bem, qual é o problema? Você parecia se sentir bem."

𝐆𝐈𝐑𝐋 𝐎𝐅 𝐌𝐘 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌𝐒, Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora