27. Uma única vela pode desafiar e definir a escuridão.

3.5K 490 54
                                    

27. ❘ a vida é um vício.

E outra vez, Eva se sentia completamente perdida

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

E outra vez, Eva se sentia completamente perdida. Desta vez não haviam vozes a guiando para uma floresta atrás de seu propósito em forma de lobo, dessa vez os mortos se encontravam estranhamente silenciosos, como se lamentassem pela criatura que ela havia se tornado.

Na manhã seginte, os corpos que seriam encontrados mutilados e fariam pânico à população, e aqueles com medo fechariam suas janelas e portas com trancas e cadeados reforçados.

O sangue que pingava de seus lábios se estendia até seu pescoço pálido. As mãos pequenas estavam manchadas, impuras e banhadas pelo pior dos pecados. Seus olhos apenas voltaram ao familiar verde quando outra vez, encontrou seu controle.

Era quase como uma dupla personalidade tentando dominá-la. Uma hora Eva chorava, se corroendo pela culpa. Na outra, Eva simplesmente caçava como um predador. Mas não importava o quanto se alimentasse, a fome parecia completamente insaciável.

Essa era a fome reprimida de um vampiro milenar. Os Originais tiveram muito tempo para se adaptarem e aprender, Eva, por outro lado, era apenas um bebê vampiro.

Ela seguiu um truque clássico de filmes de terror, deitadando no meio daquela rua como um cadáver. O céu estava escuro e ela procurou por estrelas. A poluição não permitiria, mas não custava tentar.

Dizer que se lembrava das últimas horas seria uma completa mentira. Eva sentia que de minuto em minuto, perdia sua consciência e fazia coisas fora de seu controle.

A culpa a atormentava sempre que percebia o que estava fazendo, e mesmo assim não conseguia parar. Era como o pior dos vícios, a vontade insana por sangue estava a deixando louca. Era como estar viciada em cigarro barato. Era ruim, o gosto pior ainda e não há motivo para continuar, mas ela simplesmente não consegue parar.

"Me deixa em paz!" Com a audição sobrenatural,
Eva conseguiu ouvir uma voz trêmula.

De baixo da luz de um poste que performava sombras de seu estado caótico, a tríplice direcionou seu olhar até o beco sombrio do outro lado da rua, onde encontrou um grupo de adolescentes.

Haviam três garotos em volta de uma garota, todos parecendo ter a mesma idade de Eva. A garota intimidade e segurava sua saia como se sua vida dependesse disso, e não foi difícil entender o que iria acontecer. Meio clichê, se perguntassem. Sempre em becos escuros e estreitos.

"Sua namoradinha não está aqui para te proteger, boneca" Sibila um dos adolescentes, muito irritante. "O que vai fazer agora?" A pergunta maldosa veio acompanhada por um sorriso asqueroso e pervertido. "Chorar e gritar?"

"Talvez eu devesse matar você?" Eva respondeu a pergunta mesmo que não fosse direcionada a ela. Com sua velocidade sobrenatural, logo estava há alguns metros do grupo, o suficiente para se esconder entre as sombras. "Eu não sei, há tantas opções..."

𝐆𝐈𝐑𝐋 𝐎𝐅 𝐌𝐘 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌𝐒, Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora