07. Mortos, vivos e ressuscitados.

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07. ❘ a vida é um filme ruim.

Eva estava debruçada sobre o balcão, observando a mulher mais velha cozinhar enquanto cantarolava animadamente

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Eva estava debruçada sobre o balcão, observando a mulher mais velha cozinhar enquanto cantarolava animadamente. Carol Lockwood, sua madrasta, ou talvez apenas a mãe de seu irmão, estava a fazendo companhia. Era estranho.

Mas Eva não reclamaria da mínima demonstração de preocupação.

Ela estava marcada com uma droga de maldição por um bruxo idiota, e sequer fazia ideia de como retirar aquilo de sua pele. Tudo não poderia estar pior.

Havia Bonnie para quem pedir ajuda, mas Eva simplesmente não conseguiu incomodá-la, não quando a bruxa estava tão ocupada com seus amigos. Ela nunca quis ser um estorvo para ninguém.

Ela realmente esperava achar uma solução, e de preferência, o mais rápido possível.

"Que carinha triste é essa?" Carol questionou, sem parar de misturar a massa de bolo de chocolate. Ela estava o preparando para uma comemoração que Eva não fazia ideia.

Diferente de Carol, que tinha ótimos dons culinários, Eva não conseguia fritar um ovo sem deixá-lo queimar. Se um dia vivesse sozinha, ela provavelmente comeria fast food todos os dias.

"Onde está Tyler?" Ela perguntou.

"Com amigos do time de futebol" Carol respondeu. "Vamos, não mude de assunto."

"Problemas..." Sentindo-se extremamente cabisbaixa, Eva murmurou.

"Problemas com garotos?" Como quem não queria nada, Carol perguntou. Ainda que seu tom fosse completamente malicioso e insinuativo. "... Ou garotas? Não vou julgá-la, querida."

"O quê? Não!" Exclamou envergonhada. "Nada de garotas e nem garotos. É apenas algo que eu não sei como resolver. É um... baita problema."

"Qual é, você pode dizer o palavrão" Carol incentivou. Eva franziu as sobrancelhas, podendo fácilmente comprar sua madrasta com um diabinho tagarela em seu ombro. "Tudo bem, vai lá. Confia em mim, vai ser libertador."

Eva estava um pouco insegura. Ela havia dito um único palavrão em toda a sua vida, e em consequência, foi severamente castigada por sua mãe.

E com o pensamento de que, não era Anna em sua frente, e sim Carol — uma mulher que parecia lhe dar chances, Eva respirou fundo, inflando suas bochechas com ar como um esquilo.

"É um puta de um problema!" Exclamou, assim que tomou coragem. Arregalando seus olhos verdes, Eva encarou sua madrasta, e não demorou mais de um segundo para ambas caírem na risada.

𝐆𝐈𝐑𝐋 𝐎𝐅 𝐌𝐘 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌𝐒, Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora