𝐠𝐢𝐫𝐥 𝐨𝐟 𝐦𝐲 𝐝𝐫𝐞𝐚𝐦𝐬 ❘ É a maldição de Klaus sonhar com a mesma garota há mil anos, e é seu fardo amá-la.
Após a morte da mãe, Evangeline, de dezessete anos, se muda para Mystic Falls para viver com seu meio-irmão. Tudo parecia fácil no...
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Com Elena no banco de motorista e Elijah no banco de passageiro, Eva teve o privilégio de passar toda a curta viagem deitada sobre o espaçoso banco de trás. Ela não percebeu quando começou a cantarolar, mexendo um de seus pés no mesmo ritmo da música.
Estando à dias em Mystic Falls, Eva quase não percebeu o quanto amava sua cidade natal até se ver longe dela, e que sem dúvidas, era uma das poucas coisas que sentia falta de sua antiga casa.
Após Elijah beber uma bolsa de sangue, o que foi muito estranho, vale ressaltar, ele parecia se sentir melhor, apenas precisava de um terno novo - mas isso não seria um problema. Elena por outra lado, estava completamente ansiosa enquanto procurava pelas palavras certas para dialogar com o Original.
Eva concluiu que esse era o motivo de Elena tê-la chamado para àquela "missão suicida". Ela estava morrendo de medo, e não queria estar no mesmo carro que um vampiro centenário sozinha.
"Você parece melhor..." Elena começou, apenas para ser interrompida por Elijah.
"Onde conseguiu o punhal?" Ele não seria estúpido ou ingênuo o suficiente para confiar em Elena outra vez depois de uma traição. Ao menos não fácilmente.
"Não se preocupe, eu vou contar tudo. Mas para isso precisamos trabalhar juntos, Elijah" Elena prosseguiu, apertando o volante entre seus dedos nervosamente. "Mas preciso da sua palavra."
Eva franziu as sobrancelhas. Elena não disse que foi ela mesma quem havia apunhalado Elijah?
"A sua prerrogativa de fazer exigências acabou a muito tempo, Elena" Ele respondeu cordialmente, mesmo que estivesse irritado. Toda aquela elegância era mesmo admirável.
Eva os ouvia atentamente como uma vizinha fofoqueira, brincando com o chaveiro de sua casa. Ela ainda precisava se inteirar de muitos detalhes do que estava acontecendo.
"Sem exigências" Balançando sua cabeça nervosamente, Elena garantiu. "Estou somente oferecendo ajuda, e em troca, estou pedindo a sua também."
"E por que eu deveria sequer considerar?" A pergunta, embora arrogante, foi suave e paciente.
Eva se distraiu momentaneamente quando a sombra, que sempre a seguiria, apareceu no reflexo do retrovisor do carro. Ela franziu as sobrancelhas quando sentiu as mãos fantasmagóricas e líquidas tocá-la, não machucando, mas certamente prendendo-a onde estava.
