➷𝟏𝟓 ➷

3.1K 281 25
                                    






Os soluços desesperados de Rebekah se tornaram presentes a quilômetros de distância de casa, mas quando a loira passou pela porta suja de sangue, com o corpo sem vida de Audrey, que os que estavam presentes naquele ambiente puderam constatar o que de fato havia acontecido.

Hayley colocou as mãos na boca, o enjoo forte tomou seu ser, assim como o horror em ver aquela cena. Seus olhos transbordaram imediatamente.

Elijah passou os olhos pelos irmãos, aturdido.

Klaus chorava silenciosamente, enquanto sua face estava tomada pela ira.

Kol parecia em transe, como se não estivesse naquele corpo.

Mas de longe a cena mais desesperadora que viu foi a irmã. Rebekah estava inconsolavel, sua dor poderia ser sentida a distância, Elijah nunca tinha a visto daquele jeito.

- Irmã..._ele sussurrou.

- Ela se foi, Elijah, ela se foi..._sua voz falha soou em meio aos soluços, acarretando outros prantos naquele ambiente. Hayley foi a próxima a não conseguir se segurar e se deixar chorar. Elijah abraçou Rebekah com força.

Olhando para Klaus logo em seguida.

- Não me importo com o que quer Elijah, mas aquela mulher vai morrer, mesmo que eu tenha que caça-la e matar todos que se puserem na minha frente._A voz do hibrido era tão cortante, que gelou até a espinha de Sophie Deveraux que estava ali.

Era realmente seu fim, não havia mais ligação entre ela e Hayley para deixá-la viva. Não havia mais nada, porém, ela não era tão importante naquele momento e ela pôde ver isso no momento em que Klaus atendeu ao telefone e saiu.

O padre encontrou, tanto a bruxa, quanto seu seguidor.

Rebekah queria tanto matá-los, mas naquele momento, não havia outra coisa na qual queria, do que ficar do lado da filha. Então em um piscar de olhos, ela já estava no quarto, abraçada a sua menina enquanto chorava mais ainda ao ser bombardeada com as lembranças. As lembranças de quando Audrey apareceu, de quando ela deu o primeiro sorriso sem qualquer resquício de medo, de como era incrível ouvir suas dúvidas e sua voz melodiosa quando soltava uma gargalhada, mas sem dúvidas a melhor delas foi quando Audrey a chamou de mãe pela primeira vez.

Ela acariciou os cabelos da ruiva.

- Por favor, querida... volte pra mim... eu faço qualquer coisa, mas por favor, volte para mim..._suplicou.

A loira já havia tido o gosto de perder pessoas que ela amava, muitas e muitas vezes, a primeira vez foi quando perdera a mãe e foi uma dor que apesar de tudo ela suportou bem, depois houve seus amantes, todos que ela amava e Klaus deu um jeito de acabar com sua alegria. Mas naquele momento ela podia realmente sentir que, a dor da perda de alguém dói, mas a dor da perda de um filho é mais dolorosa que uma brasa ardente.






.





𝐌𝐚𝐤𝐭𝐮𝐛 | ᴷᵒˡ ᴹᶤᵏᵃᵉˡˢᵒᶰOnde histórias criam vida. Descubra agora