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- Vamos Rebekah, quero que me conte tudo._Kol exigiu enquanto a loira estava virada para o lado do fogão, cozinhando.

- Do que está falando?

- Fala sério, Rebekah. Você nunca me falou absolutamente nada sobre a Audrey que não fosse para discutir comigo, eu tenho direito de saber!

- Você não tem direito de nada, idiota!_ela se virou para encará-lo. Com um semblante sério.

- Porque tem tanto medo de me contar a verdade sobre a história dela?_indagou.

Rebekah riu, sem qualquer senso de humor.

- Eu não tenho medo algum!_rebateu._ Eu só detesto falar disso, detesto lembrar de como eu a encontrei, detesto lembrar da sensação horrível que se apoderou do meu corpo quando eu vi Audrey completamente indefesa cercada de monstros que queriam machucá-la e que haviam a machucado como nunca._ela se exaltou. Mas logo tratou de respirar e tentar se acalmar._O passado de Audrey, pelo menos o pouco que eu descobri, foi horrível, não quero falar disso, e não quero que fique a perguntando sobre isso, ela já é atormentada demais com aqueles pesadelos._bufou.

Kol não entendi porque todo aquele segredo, ele tinha todo o direito de saber, era sobre Audrey que eles estavam falando, e ele já havia deixado mais que claro o quanto aquela garota significava para ele. Mas mesmo assim todos pareciam querer bater na mesma tecla e deixá-lo para fora da conversa.

Audrey estava bem melhor, mesmo assim passava o dia inteiro grudada com um dos moradores da casa, quando não era com Klaus ou Rebekah –já que esses dois estavam brigados –, era com Kol ou Hayley, mesmo assim Kol fazia de tudo para não sair de perto dela. Elijah estava movendo alguns pauzinhos em ajudar os lobisomens que podia provavelmente ser a matilha da família de Hayley,Klaus também tentava ganhar a confiança de Davina que era a única agora a possuir poderes, fora Audrey ela ainda conseguia ser mais forte que a jovem da colheita, já que nenhuma outra bruxa daquela cidade possuía mais poder algum –o que era um enorme festival para Klaus, e um enorme motivo para as bruxas que sobraram vivas, graças a visita descontrolada de Agnes, estarem desesperadas atrás de Davina.

As coisas não estavam boas para quase ninguém que morava em New Orleans, principalmente para Marcel, ele havia tentado lutar por seu lugar no Quartel e tentar prender Klaus com ajuda de Rebekah, mas tudo havia dado errado –e ele percebeu isso no momento em que Klaus levantou seu olhar alaranjado com veias saltando em seu rosto, ele pode sentir a fúria inigualável de seu criador. Klaus era indestrutível enquanto lutava e arrancava os corações dos vampiros que iam em sua direção com intenção de nocauteá-lo ou machucá-lo.

Um pouco mais afastada de toda a confusão de corpos voando, a moeda que Klaus havia jogado no chão brilhava.

Rebekah entrava em panico, principalmente quando Marcel ameaçou de ir na direção de seu irmão.

- Pegue a moeda._ela suplicou com um olhar amedrontado.

- O quê?_ele fez uma careta.

- Ele não vai parar até matar todos e você também, acabe com isso e pegue a moeda!

Marcel olhou novamente para a confusão que estava acontecendo, todos os vampiros ali, mesmo vendo que provavelmente não conseguiriam, não estavam exitando.

Marcel suspirou, antes de gritar:

- CHEGA!_Klaus parou, vendo-o se abaixar e pegar a moeda.

- Ora...ora...ora..._Klaus não perdeu a chance de exibir um sorrisinho malicioso._O grande Marcel autonomeado Rei de New Orleans, se curvando perante mim.

- Pronto._Marcel jogou a moeda em sua direção._Juro a porra da minha lealdade a você. Tem a chave do meu reino, é sua.

Rebekah deixou algumas lágrimas caírem, e Klaus sorriu.

Depois disso, Klaus havia saído da mansão onde havia uma plantação de maça e ido retomar sua casa no Quartel, mesmo assim sempre voltava para ficar com Audrey, mesmo assim esse assunto da briga não havia chegado nem sequer perto dos ouvidos da ruiva, todos ali tentavam preservá-la daquelas brigas e confusões.

O quartel estava limpo, e Klaus finalmente havia retornado ao seu lar, ao que ele construiu.

- Ainda não se cansou de me contar todas as formas que te decepcionei,Elijah?_Klaus perguntou aparentemente cansado.

- Tem algo importante que deixamos de discutir...acusei você de ter segundas intenções com seu filho, eu estava errado. Desculpe.

- Imagino que deva ser difícil para você admitir isso.

Elijah deu um pequeno sorriso.

- Você não facilita para quem quer amá-lo, irmão.

- E ainda sim, você está obstinado em fazê-lo._rebateu sério.

- Devo dizer que não sou o único...embora Rebekah e Kol , e até mesmo eu tenhamos nós esforçado em não deixar transparecer nossos problemas, Audrey pareceu notar._ele riu tirando do bolso de seu blazer um papel dobrado, e estendeu ao irmão, que o pegou de forma exitante e o abrindo logo em seguida. Ele riu ao ver o desenho, os traços um pouco falhados de um desenho onde aparentemente era ele e Audrey juntos._ Ela ama você, e você ama ela então, facilite um pouco as coisas para ela.

- Ela é minha filha, não negaria nada a ela._ele suspirou._Quando estiverem prontos, se quiserem, você,Rebekah e Kol são bem-vindos para se unirem comigo aqui, e principalmente Audrey, afinal, essa é a casa da nossa família.

_Quando estiverem prontos, se quiserem, você,Rebekah e Kol são bem-vindos para se unirem comigo aqui, e principalmente Audrey, afinal, essa é a casa da nossa família

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NOTAS FINAIS:


Olá gente, voltei com mais um capítulo, espero que tenham gostado.

UM BEIJÃO!!

𝐌𝐚𝐤𝐭𝐮𝐛 | ᴷᵒˡ ᴹᶤᵏᵃᵉˡˢᵒᶰOnde histórias criam vida. Descubra agora