Rebekah passava o pano molhado com água morna, cuidadosamente pelo corpo da garota ruiva que ainda permanecia inerte, o cuidado era tanto, como se Rebekah tivesse medo que um pouquinho mais de força pudesse desintegrá-la ou qualquer coisa do gênero. Sua pobre e delicada humana.
Mais uma vez, ela torceu o pano, fazendo a água vermelha escorrer novamente para a bacia. O próximo passo foi vesti-la com um vestidinho azul escuro de acabamento soltinho, alcinhas finas de algodão. Rebekah também a penteou, limpando o máximo que conseguiu de terra que estava presa ali.
O que lhe restava agora era esperança, de que ela acordaria em breve.
Um suspiro forte chamou sua atenção, embora ela não tivesse intenção nenhuma de se virar para olhar o dono dele.
- Vá trocar de roupa, Rebekah.
Ela revirou os olhos.
- Já disse que não vou deixá-la!
- Vou ficar com ela._Klaus falou._Vai logo!
Rebekah ainda negou, mas logo notou o quão suja estava, precisava de um banho nem que ela tomasse rápido demais. Logo, Klaus estava sozinho naquele quarto antigo, com os braços cruzados e o olhar preso em Audrey, e então ele começou a se aproximar, cautelosamente, até que pode se sentar na cama.
Ele pegou a mão dela.
- Sabe...depois que eu criei o Marcel e pensei que ele tinha morrido, meu mundo havia se abalado, sabe meu pequeno anjo... eu passei anos e mais anos sem ao menos conseguir mencionar seu nome, e eu jurei que jamais me apegaria a alguém assim novamente._desabafou._Mas aí eu encontrei você, eu estava furioso sabe, a minha irmã não estava no lugar onde a deixei._ele riu com a lembrança._Mas sabe o que foi uma surpresa para mim, encontrá-la e de brinde encontrar você...você era tão pequena e frágil, e tão assustada. Você se lembra de como foi difícil no começo? Você tinha medo de se aproximar e eu de me apegar em você, e no final nós dois cedemos._suspirou alisando seus cabelos._O fato é Audrey, não posso perder você, não posso perder minha filha, querida. Por favor, volte.
As lágrimas escorregavam pelo rosto de Klaus, ali não havia ódio, somente amor, amor por aquela garotinha que ele amava como filha.
Hayley estava parada ao lado da porta, de algum modo, talvez aquilo a tivesse oferecido um pouco de conforto, embora a situação fosse triste. O fato era, ela não tinha certeza o suficiente de que Klaus fosse um bom pai para seu bebê, embora nem mesmo ela soubesse se seria uma boa mãe, mas para Klaus ainda havia esperança, no final de contas ele tinha um coração.
.
.
.
.
Era tão estranho...
Parecia que seu corpo estava formigando, embora ela não soubesse como controlar cada membro ali.
Ela pôde escutar, tudo, as súplicas da vampira loira a qual ela chamava de mamãe. As palavras de Klaus.
Ela estava presente, mas nada em seu corpo parecia reagir a seus próprios estímulos.
Mas de repente, ela não estava ali e sim em um lugar obscuro, parecia ser um cemitério, mas estava escuro e cheiro de neblina. Ela estremeceu. E só bastou um piscar de olhos, para que ela se visse rodeada de pessoas, todas com roupas diferentes, umas usavam vestidos de época e trajes mais exuberantes. Mas todos estavam a rodeando.
Eles mantinham um olhar fixo em Audrey, o que fez ela ficar ainda mais nervosa.
Eles continuaram a olhando até que uma mulher decidiu quebrar aquele silencio, Audrey, embora estivesse escuro, pode notar os cabelos ruivos e ondulados balançarem com um vento, pele e olhos claros e um rosto bastante atraente. Ela parecia cautelosa, como uma pessoa serena que não queria ou ao menos não teria coragem o suficiente para machucá-la.
Mesmo assim Audrey sentiu um arrepio muito grande assim que a mulher alta e esguia aproximou-se dela.
- Quem é você...?_ela perguntou tentando não gaguejar, mas sua voz tornou-se fraca jogando à tona todo seu medo.
A ruiva lhe sorriu, amável.
- Me chame de Genevieve. E você deve ser a Audrey Leblanc.
- Mikaelson._Audrey corrigiu.
Genevieve lhe direcionou um sorrisinho nervoso.
- Esse sobrenome, minha querida, não tem nada haver com você.
- O...o que...?
- Os Mikaelson não são o que parecem ser, eles são sanguinários e ruins. Aquela que diz te amar como uma filha, não passa de uma assassina ordinária, ela mente quando diz te amar, ela mente quando diz se importar com você... mas nós estamos aqui, foi colocada em nossa caminho Audrey, agora você é uma de nós!_ela estendeu a mão, em um convite._Venha comigo, ficará segura.
Embora aquela garotinha parecesse facilmente manipulável, Audrey não acreditou nem cem por cento no que aquela estranha lhe dissera. Por que acreditaria nela? Ela fazia parte do grulho que lhe matou a sangue frio sem se importar com nada.
Audrey permaneceu imóvel.
Genevieve viu que aquela criança não pegaria em sua mão então ela a abaixou, se aproximando para tomar a mão da garota, mas quando ela fez isso, a pequena ruiva gritou.
Um grito tão forte e tão alto, junto com uma carga magica tão grande que estremeceu todo aquele lugar e então uma luz branca atravessou por todas aquelas pessoas, no susto, Genevieve arregalou os olhos assustada, mas já era tarde demais quando ela fez menção de soltar a mão de Audrey.
E então tudo sumiu.
E aquele grito, escapou rasgando a garganta da menina assustando a todos dentro daquela casa.
Ela havia acordado!
NOTAS FINAIS:
Prontinho gente, e aí? Aliviou um pouco pra vocês???
A nossa Audreyzinha acordou, ebaaaa!!!
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐌𝐚𝐤𝐭𝐮𝐛 | ᴷᵒˡ ᴹᶤᵏᵃᵉˡˢᵒᶰ
Vampir𝐌𝐚𝐤𝐭𝐮𝐛 | "Qᴜᴀɴᴅᴏ ᴇsᴛᴀ́ ᴘʀᴇᴅᴇsᴛɪɴᴀᴅᴏ ﹐ ɴᴀᴅᴀ ﹐ ɴᴇᴍ ɴɪɴɢᴜᴇ́ᴍ﹐ ᴘᴏᴅᴇ ᴀᴘᴀɢᴀʀ ᴏ ϙᴜᴇ ᴊᴀ́ ᴇsᴛᴀᴠᴀ ᴇsᴄʀɪᴛᴏ." E se Bella Swan tivesse um segredo que ninguém soubesse, somente ela e Reneé, mas nem seu próprio pai sabia? Em seus dezesseis anos, em uma tenta...