Se Conhecendo

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Olha.....olha...corre..corre....

Meus lobinhos e lobinhas.....mais um....

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Do outro lado da cidade....um loiro esperava o elevador chegar para poder entrar em casa e relaxar do dia cansativo que tivera, isso de procurar um emprego estava o matando, até era chamado para algumas entrevistas, mas vira e volta estava sendo meio difícil mas não iria desistir, o que de fato deixou ele irritado foi um alfa metido a gostosão achar que poderia tirar uma casquinha dele só porque ele é um ômega, e recém chegado da China, mas ele já veio da China para não ficar aguentando esse tipo de comportamento, já viu amigos ficarem deprimidos por serem forçados a coisas que não puderam ir contra.

Luhan fechou os olhos suspirando, estava cansado e irritado e as lembranças as vezes batiam na sua cara com força, mas um suspiro. E logo sentiu uma presença chegando perto de si, e respirou fundo reconhecendo aquele cheiro, já o tinha sentindo antes, olhou para o lado disfarçadamente vendo o Alfa que mexeu consigo quando tinha chego, fazia tempo que não o via.

Sehun: Boa Noite! – Coprimentou educadamente

Luhan: Boa Noite! – Respondeu baixinho e desanimado

Sehun: Está tudo bem?

Luhan: Ah!? – Indagou se virando para o alfa e logo se arrependeu o alfa estava lindo

Sehun: Está tudo bem, parece que está triste.

Luhan: Ah, só cansado mesmo, e irritado, nada de mais.

Logo o elevador chega abrindo a porta e alguns jovens saem fazendo algazara acabam por empurrar o ômega pra cima do Alfa que mais uma vez o segurou com certa possessividade, e rosnando para quem empurrou o castanho meio aloirado para cima de si, os jovens olharam não entendendo.

Sehun: Vocês não enxergam as pessoas em volta não! – Falou sério e volta sua atenção ao ômega em seu braço, o levando para dentro do elevador, apertando seu andar a porta se fechando e logo a força da caixa metálica subindo ao andar.

Chegando ao andar desejado a porta se abrindo, Sehun pega a mão do ômega o levando na direção de seu apartamento, sentiu quando o ômega hesitou e o olhou vendo o mesmo ficando com o rosto rosa.

Sehun: Calma, não irei fazer nada de mal pra você, mas o empurrão que você levou pode ter lhe machucado e você está muito triste para ficar sozinho.

O alfa abriu seu apartamento convidando o ômega a entrar, dando espaço para o mesmo que adentrou o local, retirando o calçado, viu quando o alfa pegou um chinelo de flanela dando nas mãos do menor e retirando seus próprios sapatos entrando e sendo acompanhado pelo olhar do ômega.

Apontou para o sofá, voltando a olhar para o ômega dando sinal para que ele sentar-se, foi até a cozinha colocando a chaleira para ferver a água, para fazer um chá, acendeu as luzes e ligou o ar para aquecer o local, pois o ômega poderia sentir frio, alfas geralmente são quentes o suficiente, mas os ômegas são frágeis e precisam sempre estar aquecidos para não adoecerem, foi em direção ao seu quarto para se trocar embora ainda não tomasse banho.

Enquanto na sala Luhan olhava cada cantinho do cômodo onde estava, era aconchegante, tinha um toque de requinte no ambiente onde se encontrava tinha um conjunto de katana em cima da estante, um quadro com uma paisagem de um lago na parede, havia retratos do alfa, e parecia que eram dos amigos do mesmo, ele paralisou em uma foto que o alfa estava sorrindo e tinha um brilho lindo nas orbes escuras. O sofá era branco e macio no canto da sala tinha um abajur de pé.

O alfa voltou a sala com uma bandeja colocando na mesa de centro na sala e servindo as duas xícaras para ambos, olhou para o ômega que estava em frente a um dos retratos.

Caminhos Que Se CruzamOnde histórias criam vida. Descubra agora