A primeira parte deste capítulo será narrado por Guilherme, o "segurança" da Otsuke.
Na biblioteca
— Otsuke olha o que… — estava com os livros que pudessem interessar aquela menina solitária.
Ela não estava mais ali e os boatos dela ser tão explosiva quanto o pai me faz temer que o pior pode ter acontecido.
— Calem a boca! — me irrito, são tão irresponsáveis. — Vão procurar o que fazer!
Saio dali com os livros, procuro sua localização e pior que só tinha eu vigiando e vacilei deixando ela sozinha.
Mas sou da divisão de assassinato e não fui treinado para ser babá.
Que merda!
Os outros dois anbus saíram em missão, preciso comunicar o ocorrido ao Kazekage, mas o medo dela ter fugido ou alguém querer "vingar" o Mestre Gaara matando ela é grande.
Apresso o passo e olhando ao redor, preciso me manter calmo.
Chamo meu falcão de confiança, após escrever o recado em um papel e prendendo no ferro que estava na sua pata, libero e ele voa.
Respiro fundo, acionando o assassino dentro de mim, me abaixo analisando algumas pegadas, são compatíveis com seu tamanho e pela distância entre uma e outra, dava para perceber que saiu correndo.
Começo a correr até me aproximar do local, estava atrás de umas árvores quando o Kazekage e dois anbus aparecem, coloco o dedo na frente da boca pedindo silêncio e aponto para onde ela está e uma criança se aproxima.
— Kazekage… — ele levanta a mão quando o anbu tenta alertar.
— Vamos ver o que ela vai fazer. — sussura quase inaudível.
A criança é curiosa e bem educada, ouvimos Otsuke explicando sobre os criminosos de Rank S. Ele parece fascinado pelo modo simples que ela explica.
Até que se despedem e seu rosto se vira em nossa direção quando saímos de trás das árvores.
— Você não deveria ter saído sem segurança! — início a bronca. — Esperasse por mim! Tive que acionar o Kazekage por causa do seu desaparecimento e em nenhum momento foi permitido o contato com crianças!
— Guilherme, vai com calma. — o anbu da máscara com linhas vermelhas toca meu ombro.
— Calma? Quem iria sofrer punição por ter perdido a filha de um monstro seria eu e não você! — praticamente grito e só percebo o erro quando ela começa a bater palmas.
— Eu odeio você. — fala baixo. — Queria o que? Que eu ouvisse os insultos calada e permanecesse no local? Ou preferia que concordasse com os absurdos falados sobre meu pai?
— Otsuke, não concordo com o que foi dito, mas… — revira os olhos quando o Kazekage começa a falar.
— Eu não ligo, adianta acolher alguém se vão trata-lo pior que o maior criminoso do mundo? — suas mãos estão fechados em punhos. — Vocês nunca vão saber o que minha mãe passou pra que eu crescesse em paz, vocês falam de paz, mas qual o valor que vão dar em troca?
Lágrimas já escorrem dos seus olhos e eu me sinto um pouco mal, falei demais.
— Eu quero ir embora desse lugar. — baixa a cabeça.
— Não se foge dos problemas. — Mestre Kazekage fala calmamente.
— Me deixe em uma cela ou em um lugar bem isolado desse povo, eu odeio eles. — falava com tanta convicção desse sentimento que não trás nada de bom.
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Descendentes
Fanfiction"Não importa quanto tempo leve, seguiremos o legado de nossos pais". O desejo deles nunca foi se tornarem nukenins, muito menos seguir com a maldição do ódio, mas as pessoas das vilas fizeram eles mudarem todo o rumo das suas vida. Ela o amava, mas...