19 - Notícias

54 9 42
                                    

Apollo, membro da Anbu

O caos que se instalou em Konoha foi contido graças ao poder de duas vilas. O Kazekage Gaara achou estranho o bilhete dela e comunicou a Folha que evitou maiores danos.

Mas como em toda guerra, não teve só baixas do lado deles, membros da Anbu da Folha e da Areia morreram, ninjas foram gravemente feridos e alguns não vão poder seguir a vida no mundo ninja por causa das bombas deles que causaram amputações.

A casa de civis foram devastadas, porém eles vão dar início a reconstrução e chegou nossa hora de partir.

— Vamos. — Gaara chama e eu após sumir com os corpos dos anbus que vieram comigo, assinto. Seguimos para a saída da vila.

— Kazekage!! — o grito de dois meninos faz com que olhemos para trás. — Ainda bem que chegamos a tempo.

— Boruto e quem é ele? — observa o menino ao lado dele.

— Mitsuki, filho de um sannin lendário. — informo.

— Exato, ela pediu para entregar isso e dizer que se arrepende. — estende uma pequena cabaça de areia, imitando a do Gaara.

Pego e analiso para saber se tem chakra infundido e para minha surpresa, a resposta é negativa.

— Limpa. — ele pega e com carinho, guarda em sua pequena bolsa.

— Não foi exatamente assim. — Mitsuki dá um passo a frente. — Ela disse que se arrepende de ter fugido, mas nunca iria se arrepender de ter conhecido o pai. Que você, Kazekage Gaara era como um tio pra ela, Apollo como um irmão e teve muito orgulho da Gabi. — olha para cima, como se puxasse a memória. — Essa cabaça é o símbolo que foi ela a passar o recado.

— Obrigado meninos. — Gaara espera eles irem e damos as costas a Folha, em direção a Areia.

Após um dia de viagem em absoluto silêncio, cada um perdido em seus pensamentos, Gaara cai no chão e rapidamente apoio seu corpo na árvore.

— O que aconteceu? — mantenho a máscara, estendendo um cantil de água.

— Eu falhei com ela. Um tio teria ido atrás, um tio teria explicado melhor quem foi o Deidara e não deixaria ela ir atrás dele. — puxa os joelhos em direção ao corpo e esconde a cabeça.

— Ela ia crescer com raiva, te culpando por não ter conhecido o pai dela. Ele é um criminoso, nunca vai deixar de ser, mas era o único que ela tinha no conceito de família de uma criança. — sento ao seu lado, dando leves tapas em suas costas. — Vamos para casa, eu conto para Gabi o que aconteceu.

Levanta enxugando o rosto, posso não admitir, mas lágrimas escorrem aos montes por trás da máscara, minha menina cometeu suicídio para salvar pessoas.

Dois dias depois

Chegamos a Areia, peço um dia de folga para me preparar psicologicamente para elaborar um conceito mais leve de morte para Gabriele.

Entro na sede da Anbu tirando a máscara e enxugando as lágrimas que insistem em não parar de cair.

— Ela se foi? — um anbu que considero amigo me olha e quando confirmo, vem me abraçar. — Eu sinto muito.

Ele nunca odiou a Otsuke, mas não via motivos para se aproximar.

— O plágio do Deidara morreu? — saindo do banheiro, Guilherme lança a pergunta idiota.

Respiro fundo para evitar mais mortes, do a volta tentando ignorar as merdas que saem da sua boca.

— Devia ter morrido antes, afinal vocês não entendem, filho de renegado nunca será herói, apenas vilão.

Descendentes Onde histórias criam vida. Descubra agora