14 - Adeus Kazekage

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Hideki, filho do Sasori

Em Konoha, laboratório do Orochimaru

Faltam cinco dias e finalmente consegui um um pouco de privacidade já que Orochimaru foi convocado pelo kage e Kabuto precisou ir comprar algumas coisas.

Sento no canto do quarto, apoiando as costas na parede, fecho os olhos e tento a conexão.

Hideki: Otsuke.

Otsuke: Achei que tivesse morrido.

Hideki: Engraçadinha, mas me fala, já pensou em como fugir daí? E as mãos?

Otsuke: Claro, deixa comigo e as mãos estão livres, saudades de ver as bocas. Na cachoeira em cinco dias, não é?

Hideki: Exato, Orochimaru acha que sou o único descendente da Akatsuki, agradeço por não ser Uchiha, o fanatismo dele me assusta.

Otsuke: Nossa, então até lá. Kazekage tá se aproximando, fui.

O contato é cortado rapidamente. Então para focar e evitar imprevistos, decido entrar em contato com os outros.

Hideki: Kopan? Atualizações.

Kopan: Oi, corpos prontos, tudo organizado, dinheiro em mãos. Aguardamos vocês.

Hideki: Certo.

Desconecto e vou para a cama dormir, mesmo sendo de manhã.

Otsuke, filha do Deidara

Vila da Areia

O tempo que fiquei treinando a Gabi, ela apresentou muita evolução, na frente dos outros é sensei e quando estamos só nós duas é Suke.

Corridas de cinco quilômetros se tornaram fáceis, pular corda e flexões e treino com armas ninja fizeram parte do nosso cotidiano, a cada vitória comemorava, incentivando ela a dar o melhor de si.

Os senseis ficaram surpresos e lembro exatamente do dia.

— Otsuke, parabéns pela evolução da Gabriele, juntar o treinamento da academia com o seu, deu mais confiança a ela. — uma mulher falou tentando sorrir, parecia doer, admitir que uma adolescente que viveu na floresta sabia como ajudar uma criança.

— Eu sei que sou a melhor. — joguei meus cabelos e sai dando língua com a mão.

Bem infantil, mas ver ela revoltada, fez meu dia.

A alguns dias o Kazekage libertou minhas mãos do selamento para poder treinar com ela.

Achar argila que prestasse, foi uma missão de dias, mas valeu a pena.

Após o contato com Hideki, fui para a porta e lá estava ela.

— Bora sensei. Hoje posso usar minha kekkei genkai. — da pulinhos batendo palmas, acima de tudo é uma criança.

Fecho a porta e sem falar nada, vamos ao local de treinamento, possivelmente o primeiro e último antes da fuga. O ambiente é aberto e tem diversos anbus, a meu pedido para demonstrar cuidado com a menina.

— Atenção! Regras: Em um combate, seja criança ou não, o inimigo nunca terá piedade de você, isso foi provado na guerra dos Senjus contra Uchihas, se quer desistir grite ou fale bem alto "Eu me rendo". — espero ela entender para prosseguir. — Segundo, se não estiver pronta para me matar, saia daqui agora. E por último, nunca baixe a guarda.

Enfio as mãos nas bolsas que estão na cintura enquanto as mãos mastigam, um anbu grita dando início a batalha.

Ela lança kunais com bombas em minha direção, pulo desviando, faço pequenas aranhas, demonstrar poder de fogo perante eles seria um erro básico.

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